O delegado da Polícia Federal (PF) Márcio Anselmo, da força-tarefa da Operação Lava Jato, determinou a intimação da mulher, Marisa
Letícia, e do filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, Fábio Luís Lula da Silva. Eles foram chamados para prestar
esclarecimentos sobre a compra e reforma no Sítio Santa Bárbara, em
Atibaia, São Paulo.
Os empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, que são os proprietários do imóvel, também foram chamados a depor no inquérito que apura corrupção e lavagem de dinheiro na compra e reforma da propriedade com recursos desviados da Petrobras.
Em nota, a defesa de Lula afirmou que as intimações são uma forma de retaliar o ex-presidente pelo recurso apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU. Na petição, os advogados alegam que Lula é perseguido pelo juiz Sergio Moro.
"Trata-se de mais uma tentativa da Lava Jato de produzir manchetes contra Lula, agora chamando para depor sua esposa e seu filho. Se querem retaliar Lula por ter exercido o seu legítimo direito de ir à ONU, não deveriam envolver seus familiares”, disse o advogado Cristiano Zanin Martins.
A defesa de Lula afirmou que o ex-presidente não praticou nenhum ato ilícito “antes, durante ou após o seu mandato” e que não teme nenhuma investigação. Os advogados reafirmam que Lula não é dono do imóvel e que o sítio foi comprado pelo empresário Fernando Bittar, com recursos de seu pai, Jacó Bittar.
O Instituto Lula já havia reforçado, em nota divulgada no dia 20 de julho, que "o Sítio foi comprado por amigos de Lula e de sua família com cheques administrativos, o que elimina as hipóteses de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio". "As reformas feitas no sítio foram custeadas pelos proprietários e nada têm a ver com os desvios investigados na Lava Jato", completou o instituto.
O imóvel é alvo das investigações da Operação Lava Jato, que apura a suspeita de que as obras foram pagas pela construtora OAS. Os investigadores alegam que reformas começaram após a compra da propriedade pelos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, quando "foram elaborados os primeiros desenhos arquitetônicos para acomodar as necessidades da família do ex-presidente". Para a PF, a execução das obras foi coordenada por um arquiteto da empresa, “com conhecimento do presidente da OAS, Léo Pinheiro”.
No laudo, os peritos citam as obras executadas, entre as quais, a de uma cozinha avaliada em R$ 252 mil. A estimativa dos investigadores é que tenham sido gastos R$ 1,7 milhão, somando a compra do sítio (R$ 1,1 milhão) e a reforma (R$ 544,8 mil).
"Os peritos apontam para evidências substanciais de que a cozinha gourmet foi reformada e instalada entre o período aproximado de março a junho de 2014, tendo sido acompanhada por arquiteto da OAS, sob comando de Léo Pinheiro [ex-presidente da empreiteira] e, segundo consta nas comunicações do arquiteto da Construtora, com orientação do ex-presidente Lula e sua esposa", informa trecho do laudo.
* Com Agência Brasil
Os empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar, que são os proprietários do imóvel, também foram chamados a depor no inquérito que apura corrupção e lavagem de dinheiro na compra e reforma da propriedade com recursos desviados da Petrobras.
Em nota, a defesa de Lula afirmou que as intimações são uma forma de retaliar o ex-presidente pelo recurso apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU. Na petição, os advogados alegam que Lula é perseguido pelo juiz Sergio Moro.
"Trata-se de mais uma tentativa da Lava Jato de produzir manchetes contra Lula, agora chamando para depor sua esposa e seu filho. Se querem retaliar Lula por ter exercido o seu legítimo direito de ir à ONU, não deveriam envolver seus familiares”, disse o advogado Cristiano Zanin Martins.
A defesa de Lula afirmou que o ex-presidente não praticou nenhum ato ilícito “antes, durante ou após o seu mandato” e que não teme nenhuma investigação. Os advogados reafirmam que Lula não é dono do imóvel e que o sítio foi comprado pelo empresário Fernando Bittar, com recursos de seu pai, Jacó Bittar.
O Instituto Lula já havia reforçado, em nota divulgada no dia 20 de julho, que "o Sítio foi comprado por amigos de Lula e de sua família com cheques administrativos, o que elimina as hipóteses de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio". "As reformas feitas no sítio foram custeadas pelos proprietários e nada têm a ver com os desvios investigados na Lava Jato", completou o instituto.
O imóvel é alvo das investigações da Operação Lava Jato, que apura a suspeita de que as obras foram pagas pela construtora OAS. Os investigadores alegam que reformas começaram após a compra da propriedade pelos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, quando "foram elaborados os primeiros desenhos arquitetônicos para acomodar as necessidades da família do ex-presidente". Para a PF, a execução das obras foi coordenada por um arquiteto da empresa, “com conhecimento do presidente da OAS, Léo Pinheiro”.
No laudo, os peritos citam as obras executadas, entre as quais, a de uma cozinha avaliada em R$ 252 mil. A estimativa dos investigadores é que tenham sido gastos R$ 1,7 milhão, somando a compra do sítio (R$ 1,1 milhão) e a reforma (R$ 544,8 mil).
"Os peritos apontam para evidências substanciais de que a cozinha gourmet foi reformada e instalada entre o período aproximado de março a junho de 2014, tendo sido acompanhada por arquiteto da OAS, sob comando de Léo Pinheiro [ex-presidente da empreiteira] e, segundo consta nas comunicações do arquiteto da Construtora, com orientação do ex-presidente Lula e sua esposa", informa trecho do laudo.
* Com Agência Brasil
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