Estudo recente mostra que as duas práticas aliadas, uma seguida da outra, podem ajudar no tratamento de depressão severa.
Uma poderosa dupla de hábitos, a meditação seguida da corrida, pode
colaborar com o tratamento de depressão severa, segundo mostrou uma
pesquisa recente, realizada pela Universidade Rutgers, de New Jersey,
nos EUA.
Segundo o estudo, as duas atividades são capazes de, conjuntamente, “atacar” o padrão mental negativo dos depressivos. A depressão é caracterizada em parte pela impossibilidade de afastar os pensamentos infelizes do passado, a chamada ruminação.
Os pesquisadores acreditam que este padrão de pensamento envolva duas áreas do cérebro: o córtex frontal, parte responsável pela concentração e o foco, e pelo hipocampo, que é a parte mais importante para o aprendizado e a memória (estudos já mostraram que pessoas com depressão costumam ter o hipocampo menor que aquelas que não sofrem do problema).
Segundo o estudo, as duas atividades são capazes de, conjuntamente, “atacar” o padrão mental negativo dos depressivos. A depressão é caracterizada em parte pela impossibilidade de afastar os pensamentos infelizes do passado, a chamada ruminação.
Os pesquisadores acreditam que este padrão de pensamento envolva duas áreas do cérebro: o córtex frontal, parte responsável pela concentração e o foco, e pelo hipocampo, que é a parte mais importante para o aprendizado e a memória (estudos já mostraram que pessoas com depressão costumam ter o hipocampo menor que aquelas que não sofrem do problema).
O experimento
Um grupo de 52 homens e mulheres, sendo 22 diagnosticados com depressão
severa, foi convidado a meditar da seguinte forma: em um lugar
silencioso, eles precisavam apenas prestar atenção às suas respirações,
contando dez inspirações e expirações, depois faziam a mesma contagem,
mas de maneira regressiva. Se a pessoa se perdesse em pensamentos
ruminantes, ela deveria apenas começar de novo.
A meditação durava 20 minutos. Em seguida, o grupo deveria andar em
esteiras ou bicicletas ergométricas por 30 minutos. Estas sessões eram
repetidas três vezes por semana. Depois de oito semanas, os pacientes
com depressão mostraram-se com muito mais foco e suas células do córtex
pré-frontal tinham atividade semelhante às de pessoas sem esta condição.
Entre o grupo saudável, o foco e a concentração também aumentaram e os pesquisados se disseram muito mais felizes que antes do experimento.
Entre o grupo saudável, o foco e a concentração também aumentaram e os pesquisados se disseram muito mais felizes que antes do experimento.
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