Uma nova rodada da pesquisa Ipsos, elaborada pelo
jornal Estado de S. Paulo, revela a dimensão da violência que as forças
golpistas estão cometendo contra o povo brasileiro; o levantamento
indica que, mesmo após três anos de massacre, Lula é o político mais
admirado do Brasil, com 42% de aprovação; enquanto isso, os candidatos
alinhados ao golpe se mostram absolutamente inviáveis na urna; Michel
Temer e Rodrigo Maia são aprovados por 4%, Henrique Meirelles por 5% e
Geraldo Alckmin por 20%; dados de Lula foram omitidos na edição impressa
do Estado
Enquanto isso, os candidatos alinhados ao golpe se mostram absolutamente inviáveis na urna. Michel Temer e Rodrigo Maia são aprovados por 4%, Henrique Meirelles por 5% e Geraldo Alckmin por apenas 20%. Curiosamente, os dados de Lula foram omitidos na edição impressa do Estado. "Ao contrário da maioria dos outros avaliados, os indicadores do ex-presidente pouco haviam oscilado nos 12 meses anteriores ao julgamento. A dúvida recaía sobre o possível impacto que uma eventual condenação teria em sua popularidade. Com base nos dados do Barômetro Político Estadão-Ipsos de fevereiro¹ podemos afirmar que, ao menos até este momento, o desgaste para o ex-presidente é diminuto", aponta texto publicado na edição online. "Em fevereiro, sua desaprovação é de 56% (contra 54% em janeiro) e sua aprovação é de 42% (ante 44% no mês anterior."
Os números de Lula são muito superiores aos dos políticos associados ao golpe de 2016. Michel Temer, que cogita disputar a reeleição pelo MDB, é aprovado por apenas 4% da população. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), é aprovado por apenas 5% da população. Além deles, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), tem taxas de aprovação, desaprovação e desconhecimento similares às de Meirelles – 4%, 69% e 27%, respectivamente. No campo tucano, Geraldo Alckmin é aprovado por 20% dos eleitores, e desaprovado por 68%. Por fim, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tem taxas um pouco melhores que as de Alckmin: aprovação de 24% – oscilação de três pontos para cima desde o levantamento anterior – e desaprovação de 58%.
As informações foram publicadas pelo jornalista Daniel Bramatti.
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