Diante da avalanche de críticas vindas de todas os lados – do Itamaraty à imprensa – espero que o presidente eleito se toque de que fez uma escolha completamente equivocada e mude de ideia. Ainda dá tempo. É melhor se arrepender agora do que quando esse designado novo chanceler começar a envergonhar o Brasil e os brasileiros mundo afora. Jamais em toda a sua gloriosa história o Itamaraty foi tão afrontado.
Bolsonaro escolheu um diplomata de terceiro escalão, sem nenhuma experiência internacional, a quem nenhum diplomata internacional conhece e que também não conhece ninguém. O escolhido é visto como "júnior" no Itamaraty.
Durante a campanha presidencial apoiou abertamente Bolsonaro em seu blog onde destila ódio à esquerda e ofende a inteligência e a história. Nenhum diplomata comete barbaridades como essa.
Defende ideias como a de que a campanha mundial contra o aquecimento global é uma conspiração marxista para dominar o mundo. Seu pensamento é parecido ao dos personagens de desenho animado Pinky e o Cérebro. Ao mesmo tempo seus comentários conduzem imediatamente aos tempos das Cruzadas.
Tal como na Idade Média ele se engaja num suposto combate contra os hereges, ou seja, os esquerdistas em geral e os petistas em particular. Mistura Deus, Jesus e política de forma inconsequente e tresloucada. É daqueles que dizem que o nazismo era de esquerda.
Ou seja: o mundo vai rir do Brasil. E nós vamos chorar. A nossa política externa vai perder completamente a independência e a relevância. É assustador. O lema do Itamaraty será: "Faremos tudo o que Trump mandar".
Negócios com países governados pela esquerda estão ameaçados desde já. As informações correm rapidamente. Nosso maior parceiro comercial é um estado ateu e comunista. O novo chanceler tentará converter os chineses em cristãos? E como vai negociar com os países muçulmanos que compram a maior parte dos frangos brasileiros?
Esse chanceler é um desastre anunciado
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