5.14.2010

SUOR DEMAIS AUTOESTIMA DE MENOS


Um simples abraço ou aperto de mão podem gerar constrangimento para quem sofre com a hiperidrose, um excesso de suor em uma ou várias partes de corpo. Surgem então problemas nos relacionamentos pessoais e sociais, que por fim acabam afetando em cheio a auto-estima.
O problema é comum em pessoas que sofrem da tireóide, doenças psiquiátricas, menopausa ou obesidade. Mas não são só eles os responsáveis pelo distúrbio: pode ocorrer em pessoas “saudáveis” também.
As áreas mais atingidas são as axilas, palmas das mãos, plantas dos pés e virilha. Quando incomoda, é sinal de que chegou a hora de buscar uma solução, já que não há cura. O tratamento interrompe provisoriamente a sudorese. Uma das formas de controle é a aplicação de toxina botulínica. Isso mesmo: a mesma substância injetável utilizada pelas mulheres em rugas dinâmicas para rejuvenescimento.
Para isso, a região a ser tratada recebe anestesia tópica em creme e/ ou anestesia local. O efeito máximo é atingido em 2 semanas, podendo durar até 8 meses.
A necessidade de repetição das injeções varia de acordo com cada paciente.
Fonte:http://www.galderma.com.br/
Suor demais, autoestima de menos
Entenda a hiperidrose e conheça os tratamentos para a doença Receio de cumprimentar, andar de mãos dadas, tirar os sapatos ou tentativas constantes de esconder a marca de suor na blusa. Essas são algumas das atitudes que fazem parte da rotina de quem sofre com a hiperidrose – suor excessivo causado por uma disfunção no organismo. As áreas mais atingidas são as axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
O problema atinge tanto homens quanto mulheres e os primeiros sinais costumam surgir no final da infância ou começo da adolescência. “A hiperidrose é classificada pelos médicos em dois tipos: primária e secundária. A primeira é desencadeada por fatores genéticos, enquanto a segunda está relacionada a alterações hormonais, hipertiroidismo e excesso de peso, entre outras causas” – afirma a dermatologista Dra. Alessandra Nogueira. Quem sofre com a hiperidrose primária costuma relatar sudorese excessiva, praticamente contínua, e que costuma intensificar em situações de ansiedade, aumento da temperatura ambiente, ingestão de alimentos com muito condimento etc.
Tratamentos
Há diversas opções de tratamento que podem resolver temporariamente ou solucionar o problema de vez, desde o uso de medicações locais até a aplicação de toxina botulínica e intervenção cirúrgica.
Toxina botulínica – a substância pode ser aplicada nas axilas ou palmas das mãos por meio de injeções, no próprio consultório.
Os resultados finais são alcançados em cerca de duas semanas e a duração do efeito pode chegar a oito meses, dependendo de cada paciente.
É uma ótima opção para quem não quer se submeter a métodos mais invasivos, como cirurgias. Simpatectomia – consiste na ressecção de um segmento do nervo simpático, corrigindo a hiperidrose localizada.
Este procedimento pode provocar sudorese compensatória, ou seja, excesso de suor em outras partes do corpo, o que pode acontecer temporariamente - até que o organismo se adapte com o fim da hiperidrose na área tratada - ou até mesmo se tornar um problema contínuo.
Cirurgia de ressecção das glândulas sudoríparas – procedimento realizado nas axilas, no qual as glândulas responsáveis pela produção de suor são removidas. No pós-operatório é comum ocorrer hematomas.
Clipe de titânio – no lugar de cortar e remover o nervo causador do problema, o nervo é clipado, podendo ser desfeito caso haja insatisfação com os resultados.

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