11.29.2010

As Escolhas da Vida

 
As nossas escolhas são diárias…
A gente faz escolhas da hora que acorda a hora que vai dormir. Não percebe, mas fazemos.
Algumas decisões são mais pensadas, outras acontecem por indução ou influência e muitas outras funcionam no “automático”: simplesmente repetimos o que um dia aprendemos, ou imitamos algo que nos soa legal.
Algumas escolhas parecem únicas, pois exigem uma posição: seguir essa ou aquela carreira? Estudar no exterior ou permanecer aqui? Assumir um compromisso ou pular fora? Começar a trabalhar ou se dedicar apenas aos estudos?
Existem escolhas que são únicas e definitivas: casar se como uma pessoa por exemplo.  Essas escolhas causam impacto, geram ansiedade, pois cobram uma definição: escolher uma possibilidade na maioria das vezes significa abandonar outra ou outras sem se estar totalmente convencido de que é isso que se quer. Dessas escolhas, temos consciência pela angústia que elas nos obrigam a passar.
No entanto, não é sempre assim. Na maior parte do tempo escolhemos sem a consciência de que estamos fazendo uma opção. Para o bem ou para o mal, no automático, em geral, estão atitudes corriqueiras, que viram hábito. Esses comportamentos se tornam tão enraizados que só vão merecer uma revisão quando questionados apropriadamente. Muitos desses hábitos morrem com o indivíduo ou matam o individuo como nos casos do cigarro e da bebida! Nem bebe porque é obrigado, bebe por que escolheu beber…
Há também os momentos em que escolhemos no “escuro”, ou seja , no calor da emoção, sem avaliar direito o risco. É o caso da carona que se pega com o amigo que bebeu; da briga que se envolve num bar sem se saber como nem por quê, talvez por se estar no lugar errado com as pessoas erradas…  é a possibilidade de uma gravidez precoce ou uma doença sexualmente transmissível, por fazer uma escolha errada.  Viver uma sexualidade de forma errada.
O fato é que tudo que fazemos decorre de uma opção em que seremos os principais beneficiados ou vítimas. Portanto, o risco nunca pode ser desconsiderado em uma decisão, pois é o tamanho do risco que separa a ousadia da inconseqüência.
O Papa Bento XVI  diz: não tenhais medo de tomar decisões definitivas. (…) o jovem não se decide, corre o risco de ficar uma eterna criança! Coragem! Ousai decisões definitivas, porque na verdade são as únicas que não destroem a liberdade, mas lhe criam a justa direção, possibilitando seguir em frente e alcançar algo de grande na vida. Sem dúvida, a vida só pode valer, se tiverdes a coragem da aventura, a confiança de que o Senhor nunca vos deixará sozinhos.Eu muitas das vezes cheguei a pensar que não sei muito bem escolher, mas pensando melhor eu já fiz escolhas que me fizeram muito feliz, graças a Deus e outras que nem tanto.A melhor escolha que fiz na minha vida até hoje foi escolher o caminho de Jesus pois sei que seguindo esse caminho farei as escolhas e os planos que Ele tem pra mim e assim sou e permanecerei feliz.A pior escolha que fiz foi deixar de ir em uma viagem de formatura, na época eu ainda não seguia o caminho de Jesus e vivia em um estado de medo constante, medo de tudo,de viajar, de sofrer um acidente, de morrer.
Ao entregar completamente minha vida na mãos de Deus Ele têm me libertado de todos os medos.
A fé é o caminho mais feliz a seguir.

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