10.24.2011

Mulheres inteligentes geralmente são belas e se cuidam.

TODAS AS MULHERES SÃO LINDAS. SE VOCÊ AINDA NÃO DESCOBRIU ISTO, OLHE PARA SI E VERÁ A GRANDE MULHER QUE EXISTE EM VOCÊ.NÃO IMPORTA SE SOLTEIRA OU CASADA, NAMORADA OU NOIVA, AMANTE OU ENROLADA, O IMPORTANTE É ESTAR FELIZ...
As mulheres estão se aproximando dos homens em diversas áreas, acentuem, eles possam competir com estes números. De acordo com um estudo recente, 55% das mulheres gostariam de fazer uma cirurgia plástica, 80% acreditam que a despesa feita com a compra de produtos de beleza é o dinheiro mais bem empregado de suas finanças, 90% estão insatisfeitas com o peso. E 48% das jovens entre 25 e 35 anos fazem algum tipo de dieta. Outro estudo, este encomendado pela loja de departamentos inglesa Marks & Spencer, revelou que as mulheres não saem de casa sem passar pelo menos 21 minutos se arrumando. Esse tempo se refere a um programa modesto, como ir ao shopping center. Quando se trata de uma noitada em um bar com as amigas, o tempo gasto vai a 54 minutos. E se a noite reservar um jantar romântico elas demoram quase uma hora entre escolher a roupa, fazer a maquiagem e o cabelo. A empresária carioca Cristina Medeiros, 43 anos, mantém sobre a bancada do banheiro cerca de 25 produtos de beleza que, juntos, somam quase 8.000 reais. Todos os dias, Cristina gasta cinqüenta minutos lambuzando o rosto e o corpo com os cremes, entre eles um hidratante à base de caviar à venda por 1.500 reais. Ela ainda faz ginástica por três horas diárias, vai duas vezes por semana ao cabeleireiro e se martiriza quando come um chocolate. Apesar de parecer extremada, essa preocupação com a aparência é uma marca dos novos tempos. Até pouco tempo atrás, o descontentamento feminino precisava ser disfarçado sob camadas de roupas compridas e largas. A diferença é que hoje há esperança. E ela é vendida em tubos, pastas, cremes e comprimidos. E, é claro, alcançada nas clínicas de cirurgia plástica. O fato de os cirurgiões plásticos nunca terem ganho tanto dinheiro não é nenhum complô internacional. A plástica faz sucesso porque as mulheres sabem que ela funciona. A cada dia proliferam tratamentos faciais eficientes com vitaminas de nomes bizarros: palmitato de retinol, ascorbil fosfato de magnésio, acetato de tocoferol.
O apelo dos cremes rejuvenescedores é irresistível porque a maior parte deles funciona. E, nos últimos anos, eles têm se tornado cada vez mais eficientes. Num mundo que atravessa crises econômicas gerais ou setoriais, a indústria dos cosméticos é uma das únicas que resistem bravamente às oscilações. Atualmente, a indústria da beleza emprega direta ou indiretamente mais de 2 milhões de pessoas apenas no Brasil. Isso corresponde a 2,7% da população economicamente ativa. De acordo com os estudos da Avon, as brasileiras formam um grupo dos mais vaidosos do mundo e representam o segundo maior mercado da empresa. Há exageros, evidentemente. Algumas mulheres são incapazes de aceitar pequenas imperfeições, interpretadas por elas como defeitos monstruosos. Em geral, eles não passam de produto da fantasia feminina. Recentemente, uma pesquisa do Hospital das Clínicas, de São Paulo, com 340 mulheres revelou que 90% delas estavam insatisfeitas com a balança. A surpresa foi que apenas 18% das entrevistadas precisavam de fato de regime. Para as mulheres, culotes mais avantajados ou um pontinho de celulite na coxa podem virar fonte de profunda angústia. "A verdade é que cada vez que localizam um desses 'defeitos' elas sofrem muito".
Quando a modelo americana Cindy Crawford, considerada um padrão de beleza, declarou que preferia ter o corpo da colega inglesa Kate Moss, ficou claro que nenhuma mulher escapa dessa aflição. Nem as deusas. A empresária Daniela Maia, filha do ex- prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, nem sabe ao certo quanto desembolsa por mês com a aparência. Mas assegura que essa é uma de suas grandes preocupações. "De uns tempos para cá, sinto que até os homens passaram a exigir mais da gente. Principalmente nas cidades litorâneas, onde as mulheres bonitas estão por todo lado dando sopa e mostrando o corpo", diz. Daniela afirma gastar cerca de 5.000 reais por mês com sua estampa. "Eu não meço os gastos. O que importa é me sentir bem", afirma.
Daniela Maia: "Não me sinto bem quando estou desarrumada" Ao constatar essa patente obsessão pela beleza, alguns estudiosos costumam apresentar teorias que insistem em denunciar uma suposta ditadura da magreza ou do lobby inclemente da indústria de cosméticos. Besteira. Na prática, a maioria dos especialistas é unânime em encorajar as mulheres a investir no visual. O ato de se produzir faz com que elas se sintam bem. "Mulheres costumam julgar umas às outras pelo peso, roupa, maquiagem, cabelo e sapato. É um critério subjetivo, mas que faz sentido para uma grande maioria", diz a antropóloga carioca Mirian Goldenberg, autora do livro Nu & Vestido – Dez Antropólogos Revelam a Cultura do Corpo Carioca (editora Record). Segundo ela, ao valorizar a própria aparência, a mulher alimenta certa ilusão de que a beleza é um desempatador social. "Se o emprego e a família não garantiram uma satisfação plena à mulher, a beleza ganha um espaço importante. É tida quase como um passaporte para a completa felicidade", afirma. A relações-públicas carioca Luana Negrelly, 25 anos, chega a se impor castigos quando a balança indica meio quilo a mais. "Quando fico assim, só uso preto e não me permito sair de casa. Gorda, nem pensar", diz. Pois Luana resume sem meias palavras a preocupação das mulheres com a aparência. "Mulher inteligente é invejável,  mas bonita e inteligente é uma combinação explosiva, e nada é tão importante do que uma mulher feliz e ela sempre se sentirá  bela quando estiver de bem com a vida" .

Nenhum comentário: