Hoje me deparei com esta manchete do correio Brasiliense em uma
daquelas colunas de fofoca de celebridades. Qual não foi a minha
surpresa quando descobri que a dita filha da Gisele Bündchen, não tem
sequer um ano.
Infelizmente é bem comum ver crianças de menos de um ano que “adoram” celular. Um bando de adulto que se delicia em apresentar para os bebês aplicativos que fazem os pequenos, cuja natureza é movimento e exploração, ficarem fascinados, quietos, sentados interagindo com a pobre tecnologia, como um gatinho com uma voz irritante e estridente, ou uma fadinha que voa para lá e para cá com musiquinha. O mundo de cores, sons, cheiros é trocado por um sedutor mundo interativo.
Em restaurantes crianças não falam entre si, nem com seus pais, presas em seus universos mentais.Qual é o problema das crianças com a Televisão, Celulares e Tablets?
Apesar da recomendação da Academia Americana de Pediatras de que a idade mínima para uma criança ficar exposta a telas, a fabricante de brinquedos Fisher-Price lançou uma cadeirinha com iPad.
Chamada de iBounce, ela vem com um apoio para tablet e permite que os bebês assistam a filmes e interajam com jogos mesmo antes de andar. Segundo a pesquisa da empresa, 38% dos pais americanos deixam seus filhos usarem tablets assim que surge o interesse.
Já começam a aparecer os primeiros casos de crianças viciadas em tecnologia. Como a menina deste post, de apenas 4 anos, que está em uma clínica de dependentes tecnológicos.
A médica Raquel Soifer afirma que a TV cria problemas de dislalia, dislexia e disgrafia nas crianças. E mais:a TV narcotiza essas crianças, predispondo- as ao consumo posterior de drogas.
Usando a referência antroposófica podemos entender como a TV influencia no desenvolvimento dos pequenos. Para a Antroposofia, até os 7 anos de idade, os membros (braços e pernas) da criança estão mais ativos e ainda não há maturidade fisica e psicológica para o desenvolvimento de estímulos mentais.
Já a televisão é veículo de comunicação que fica parado em algum lugar da casa, com sua tela a bombardear em nossas retinas milhares de mudanças por minuto. Sem contar que para manter nossa atenção é necessário que os programas tenham um ritmo sempre maior do que nossa capacidade de percepção. Um último ponto é perceber que os programas de televisão são um produto pronto, acabado e sem nenhuma interatividade.
Até os 7 anos uma das características mais marcantes para criança será sua fantasia, ou seja, com alguns toquinhos de madeira ela pode passar horas brincando e imaginando toda tipo de situações. Panos viram fantasias, capas ou vestidos e até cabanas. A Televisão rouba a criatividade dos pais, que usam o tempo de silêncio e paz para suas atividades individuais.
Pais e filhos sem TV são seres mais criativos, passado, é claro, o período de desintoxicação.
A TV e a agressividade
Em um curso maravilhoso que fiz de Yoga para Educação (RYE) foram apresentadas pesquisas da neurociênca provando que crianças que assistem muita TV vibram em uma freqüência cerebral (beta) que libera adrenalina em excesso e ativa o cérebro reptiliano por mais tempo. Este cérebro ancestral está ligado à caça, a luta ou fuga. Ou seja: as crianças expostas há muito tempo de TV se tornam mais agressivas, apresentam dificuldades para dormir e costumam comer além do que precisam (sem gastar energia).
Se pensarmos que o corpo humano tem uma espécie de divisão anatômica bem definida em três partes: cabeça, tronco e membros, e que nosso pensar está mais relacionado à cabeça, nosso sentir, mais relacionado ao tronco, onde se encontraria o agir? Pois é, nos membros. Até os 7 anos, a criança se encontra mais no pólo dos membros do que na cabeça. Na visão antroposófica, o pequeno ser é pura vontade, motivo pelo qual sua atividade é tão fortemente marcada por sua capacidade imitativa, pois as células estão se reproduzindo rapidamente e fazendo o organismo crescer. Ela vive no movimento e na percepção do próprio corpo.
Infelizmente é bem comum ver crianças de menos de um ano que “adoram” celular. Um bando de adulto que se delicia em apresentar para os bebês aplicativos que fazem os pequenos, cuja natureza é movimento e exploração, ficarem fascinados, quietos, sentados interagindo com a pobre tecnologia, como um gatinho com uma voz irritante e estridente, ou uma fadinha que voa para lá e para cá com musiquinha. O mundo de cores, sons, cheiros é trocado por um sedutor mundo interativo.
Em restaurantes crianças não falam entre si, nem com seus pais, presas em seus universos mentais.Qual é o problema das crianças com a Televisão, Celulares e Tablets?
Apesar da recomendação da Academia Americana de Pediatras de que a idade mínima para uma criança ficar exposta a telas, a fabricante de brinquedos Fisher-Price lançou uma cadeirinha com iPad.
Chamada de iBounce, ela vem com um apoio para tablet e permite que os bebês assistam a filmes e interajam com jogos mesmo antes de andar. Segundo a pesquisa da empresa, 38% dos pais americanos deixam seus filhos usarem tablets assim que surge o interesse.
Já começam a aparecer os primeiros casos de crianças viciadas em tecnologia. Como a menina deste post, de apenas 4 anos, que está em uma clínica de dependentes tecnológicos.
A médica Raquel Soifer afirma que a TV cria problemas de dislalia, dislexia e disgrafia nas crianças. E mais:a TV narcotiza essas crianças, predispondo- as ao consumo posterior de drogas.
Usando a referência antroposófica podemos entender como a TV influencia no desenvolvimento dos pequenos. Para a Antroposofia, até os 7 anos de idade, os membros (braços e pernas) da criança estão mais ativos e ainda não há maturidade fisica e psicológica para o desenvolvimento de estímulos mentais.
Já a televisão é veículo de comunicação que fica parado em algum lugar da casa, com sua tela a bombardear em nossas retinas milhares de mudanças por minuto. Sem contar que para manter nossa atenção é necessário que os programas tenham um ritmo sempre maior do que nossa capacidade de percepção. Um último ponto é perceber que os programas de televisão são um produto pronto, acabado e sem nenhuma interatividade.
Até os 7 anos uma das características mais marcantes para criança será sua fantasia, ou seja, com alguns toquinhos de madeira ela pode passar horas brincando e imaginando toda tipo de situações. Panos viram fantasias, capas ou vestidos e até cabanas. A Televisão rouba a criatividade dos pais, que usam o tempo de silêncio e paz para suas atividades individuais.
Pais e filhos sem TV são seres mais criativos, passado, é claro, o período de desintoxicação.
A TV e a agressividade
Em um curso maravilhoso que fiz de Yoga para Educação (RYE) foram apresentadas pesquisas da neurociênca provando que crianças que assistem muita TV vibram em uma freqüência cerebral (beta) que libera adrenalina em excesso e ativa o cérebro reptiliano por mais tempo. Este cérebro ancestral está ligado à caça, a luta ou fuga. Ou seja: as crianças expostas há muito tempo de TV se tornam mais agressivas, apresentam dificuldades para dormir e costumam comer além do que precisam (sem gastar energia).
Se pensarmos que o corpo humano tem uma espécie de divisão anatômica bem definida em três partes: cabeça, tronco e membros, e que nosso pensar está mais relacionado à cabeça, nosso sentir, mais relacionado ao tronco, onde se encontraria o agir? Pois é, nos membros. Até os 7 anos, a criança se encontra mais no pólo dos membros do que na cabeça. Na visão antroposófica, o pequeno ser é pura vontade, motivo pelo qual sua atividade é tão fortemente marcada por sua capacidade imitativa, pois as células estão se reproduzindo rapidamente e fazendo o organismo crescer. Ela vive no movimento e na percepção do próprio corpo.
Se a criança é puro movimento e a televisão é estática, temos aí um
bom argumento para desligar o aparelho e brincar mais com nossos
filhos. TV e criança não combinam, mas ao mesmo tempo constatamos que a
tela da TV exerce um grande magnetismo sobre esses mesmos seres. O que
fazer? Penso que a responsabilidade desses pequenos seres não está neles
e sim nos seus responsáveis.Quanto mais cedo tivermos consciência de
que o elemento natural para o desenvolvimento da criança é o “brincar”,
mais teremos força para pelo menos limitar o acesso à TV.
Um estudo conduzido pela Universidade de Montreal, no Canadá.
observou, em crianças de 10 anos, as consequências das horas gastas em
frente à TV quando tinham 2 anos. Os efeitos são queda no interesse
pelas aulas e rendimento escolar, além de decréscimo na quantidade de
atividades físicas no cotidiano, inclusive nos finais de semana. O que
aumenta são as dificuldades de relação com amigos (o chamado bullying), o
consumo de refrigerantes e o IMC (medida de massa corporal que faz uma
proporção entre peso e altura).
Aos dois anos, a criança está expandindo suas capacidades cerebrais. É
o momento em que os hábitos, o estilo de vida e as relações sociais do
ser humano estão se consolidando no cérebro
A associação médica americana recomenda que não se assista nada de televisão até os dois anos. A partir daí, aconselham os pais a permitir no máximo duas horas por dia. Vale lembrar que no Barsil as crianças passam mais de 4 horas por dia em frente à TV, muitas vezes com programas inadequados para suas idades.
A associação médica americana recomenda que não se assista nada de televisão até os dois anos. A partir daí, aconselham os pais a permitir no máximo duas horas por dia. Vale lembrar que no Barsil as crianças passam mais de 4 horas por dia em frente à TV, muitas vezes com programas inadequados para suas idades.
Criança gosta de atenção, carinho e interatividade para brincar
junto. Bastam alguns elementos como um giz e um papel; um pedaço de
madeira; pedras e um recipiente para fazer uma verdadeira festa. O
famoso “não tenho tempo” deixa de existir quando tomamos consciência que
tempo é mera questão de opção e estar com os filhos, participar de seu
crescimento, torna-se uma fonte inesgotável de prazer. Assim poderemos
propiciar um desenvolvimento mais saudável e feliz para nossas grandes
riquezas.
Crianças e Tecnologia
Uma matéria de 2011 trouxe um
dado interessante: os filhos do alto escalão da Apple e google do vale
do silício estudam em colégios Waldorfs em que o uso da tecnologia é
inexistente. A matéria do NY Times comprova que os altos investimentos
na popularização do uso de computadores nas escolas e a diminuição dos
salários dos professores não ocasionaram na melhoria do aprendizado.Será
que a Gisele Bunchen, os filhos dos milionários do Vele do Silício
(EUA) são radicais, xiitas? Ou existe uma verdade oculta sobre a TV,
Criatividade, Agressividade, consumo e Adultização?
Me espanta alguém achar que é notícia que uma criança de menos de 1
ano nunca tenha visto TV. Todas as crianças deveriam ser poupadas da
exposição, que beneficia, a curto prazo apenas pais e mães. Mas o que se
vê por aí são mães pedindo dicas de DVDs para que seus filhos se viciem
nas porcarias como Galinha Pintadinha e Patati Patatá!
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