Quando se elabora um currículo é
importante colocar a pretensão salarial, afinal o assunto vai ser
abordado na entrevista. Mas, dinheiro geralmente é um assunto muito
delicado e, de uma hora para outra, pode afastar de vez a oportunidade
de trabalho que se procura. Quando ofertam as vagas, boa parte das
empresas preferem colocar "salário a combinar" do que expor a realidade
do que deseja pagar. Veja a seguir algumas orientações de especialistas
que podem facilitar o ajuste dos valores no novo emprego:
1) Consultar tabelas salariais com a remuneração média da área de atuação. Isso vai ajudar a negociar a remuneração inicial.
2) Considerar a atual posição no mercado. Estar empregado em outro local pode representar uma oportunidade de pedir um salário superior e estar desempregado pode diminuir as expectativas em até 10%.
3) Avaliar o grau de satisfação. Se quer ir para uma área diferente, pode valer a pena ser mais flexível. Mas, se está feliz com o emprego atual, pode se dar ao luxo de exigir um pouco mais.
4) Estabelecer o mínimo. É preciso saber qual seria o salário mínimo necessário para honrar as contas e se motivar.
5) Averiguar com calma o que vai ser cobrado. Se as funções vão além do que está acostumado a fazer, isso é um indício de que o salário pode ser superior.
6) Informar-se sobre a empresa e a posição que ela ocupa em relação à concorrência. Também é importante ver como está o mercado em que ela atua.
7) Conversar com quem está na área, como por exemplo, os colegas de faculdade. Não dar para confiar totalmente, mas essas pessoas têm algumas variáveis em comum, como formação acadêmica.
8) Usar as expressões: "Na faixa de", "em torno de", "aproximadamente". Isso ajuda a negociar e pode evitar ser dispensado sem outro motivo.
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