Presidenta Dilma Rousseff..
A presidenta Dilma Rousseff, que assistiu ao desfile do palanque oficial, ficou isolada de manifestantes, que fizeram um protesto fora da área isolada. Toda a região nas proximidades da região do desfile foi cercada com tapumes de alumínio, que depois de instalados viraram alvos de pichações. A área cercada, de aproximadamente dois quilômetros, terminava junto às arquibancadas, no trecho onde ocorreu o desfile oficial. Esse isolamento é o mesmo adotado desde 2013, segundo a Secretaria de Imprensa da Presidência. Todas as pessoas que assistiram ao desfile tiveram de passar por revista policial.
Durante o protesto, policiais militares fizeram barreiras para revistar manifestantes com mochilas. A PM havia vetado o uso de máscaras por manifestantes, bandeiras com hastes de madeira ou plástico, garrafas de vidro e objetos que podiam ser transformados em armas em caso de confusão.
A presidenta Dilma Rousseff, que assistiu ao desfile do palanque oficial, ficou isolada de manifestantes, que fizeram um protesto fora da área isolada. Toda a região nas proximidades da região do desfile foi cercada com tapumes de alumínio, que depois de instalados viraram alvos de pichações. A área cercada, de aproximadamente dois quilômetros, terminava junto às arquibancadas, no trecho onde ocorreu o desfile oficial. Esse isolamento é o mesmo adotado desde 2013, segundo a Secretaria de Imprensa da Presidência. Todas as pessoas que assistiram ao desfile tiveram de passar por revista policial.
Manifestantes erguem, na Esplanada dos Ministérios, boneco inflável que representa Dilma (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
A concentração do protesto começou às 8h, entre o Museu da República e a
Catedral Metropolitana. O grupo portava faixas e cartazes, com pedidos
que incluíam impeachment e intervenção militar. Carros de som levados
pelos organizadores reproduziam palavras de ordem contra o governo.Durante o protesto, policiais militares fizeram barreiras para revistar manifestantes com mochilas. A PM havia vetado o uso de máscaras por manifestantes, bandeiras com hastes de madeira ou plástico, garrafas de vidro e objetos que podiam ser transformados em armas em caso de confusão.
"Hoje, o boneco [de Lula] fica parado aqui nesse cercado. Fizemos uma
vaquinha para baixar a segurança, porque recebemos muitos ataques
virtuais, gente dizendo que voltaria a furar o boneco [como ocorrido em
São Paulo]", disse o representante do Movimento Brasil Josan Leite.
Cédulas com os rostos da presidente e miniaturas do boneco de Lula com roupa de presidiário eram vendidas no local. O bombeiro hidráulico Valter Ferreira comprou uma e disse que o protesto é o quarto do qual participa.
“Defendo um Brasil melhor, para que todos os cidadãos de bem possam ir e vir. Comprei o boneco para colocar no carro e para ajudar o pessoal que organiza”, afirmou.
"Acredito que alguém tem que fazer alguma coisa. Os movimentos estão fazendo a parte deles convocando a população e agora vai de cada um querer agir para mudar esse país", afirmou o desenvolvedor de sistemas Cleiton Batista, de 39 anos.
Um grupo foi vaiado ao exibir faixas e cartazes de apoio à presidente Dilma Rousseff e ao PT. Em uma das bandeiras havia os escritos “+ direitos, + democracia”.
Em greve desde a última terça por equiparação salarial com policiais federais e nomeação de aprovados em concurso, policiais civis também levaram cartazes à Esplanada dos Ministérios. Eles estavam vestidos de preto e criticavam o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, e a presidente Dilma Rousseff.
Marcha
Com o fim do desfile oficial de 7 de Setembro, representantes do Movimento Grito dos Excluídos deixaram o Museu da República em direção ao Congresso Nacional. O grupo se diz a favor da presidente Dilma Rousseff, mas contra o ajuste fiscal. Segundo a organização, o ato mobilizou 1,5 mil manifestantes.
O Congresso Nacional foi isolado com grades e um cordão policial, e manifestantes ficaram impedidos de acessar o gramado.
A líder do Movimento Papo Direto, Kelly Bolsonaro, afirmou que a marcha pede a "independência do povo brasileiro". "Hoje, em especial, queremos que marque a independência dos brasileiros por todo o sofrimento que vem passando, por tanto roubo e principalmente pela tentativa de implantação do comunismo no Brasil (sic)."
Um artefato explosivo, dois canos de PVC, hastes de bandeira, facas e tesouras foram apreendidos por policiais militares durante a revista. Além disso, pelo menos dois adultos e um adolescente foram encaminhados à 5° Delegacia de Polícia depois de serem flagrados com duas porções de droga na mochila.
A Polícia Militar informou que dois policiais civis chegaram a ser detidos por invadir a área do desfile. Eles foram liberados depois por não terem cometido crime, informou o capitão Michello Bueno.
Durante o desfile de 7 de Setembro, um grupo aproveitou a ocasião para colocar fogo em pneus na altura da Rodoviária do Plano Piloto, pedindo construção de moradias populares e auxílio-aluguel. O ato aconteceu a cerca de três quilômetros de distância do local do desfile.
Os manifestantes pertencem ao Movimento Resistência Popular e disseram não ter relação com o grupo que pede a saída da presidente Dilma Rousseff, que se concentrava com faixas e cartazes no Museu da República e a Catedral Metropolitana. Eles querem um posicionamento do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.
De lá, o grupo seguiu em direção ao Museu da República e prestou apoio aos manifestantes que diziam palavras de ordem contra o governo.
Cédulas com os rostos da presidente e miniaturas do boneco de Lula com roupa de presidiário eram vendidas no local. O bombeiro hidráulico Valter Ferreira comprou uma e disse que o protesto é o quarto do qual participa.
“Defendo um Brasil melhor, para que todos os cidadãos de bem possam ir e vir. Comprei o boneco para colocar no carro e para ajudar o pessoal que organiza”, afirmou.
"Acredito que alguém tem que fazer alguma coisa. Os movimentos estão fazendo a parte deles convocando a população e agora vai de cada um querer agir para mudar esse país", afirmou o desenvolvedor de sistemas Cleiton Batista, de 39 anos.
Um grupo foi vaiado ao exibir faixas e cartazes de apoio à presidente Dilma Rousseff e ao PT. Em uma das bandeiras havia os escritos “+ direitos, + democracia”.
Grupo com faixas e bandeiras de apoio ao PT (Foto: Mateus Rodrigues/G1)
O servidor aposentado Afonso Magalhães ajudava a segurar o “bandeirão”
de apoio à presidente Dilma. Segundo ele, o grupo é formado por diversos
movimentos sociais e não tem uma liderança específica. "Defendemos a
democracia, as conquistas dos últimos 12 anos e a companheira Dilma."Em greve desde a última terça por equiparação salarial com policiais federais e nomeação de aprovados em concurso, policiais civis também levaram cartazes à Esplanada dos Ministérios. Eles estavam vestidos de preto e criticavam o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, e a presidente Dilma Rousseff.
Policiais civis do DF que estão em greve e levaram faixas para a Esplanada dos Ministérios (Foto: Mateus Rodrigues/G1)
"Temos essa afinidade histórica, desde que a capital foi transferida
para Brasília. O governo federal ofereceu um reajuste igual ao do
servidor público do Executivo, mas precisamos que o governador
Rollemberg envie uma mensagem estendendo esse reajuste", disse o
presidente do sindicato da categoria, Rodrigo Franco.Marcha
Com o fim do desfile oficial de 7 de Setembro, representantes do Movimento Grito dos Excluídos deixaram o Museu da República em direção ao Congresso Nacional. O grupo se diz a favor da presidente Dilma Rousseff, mas contra o ajuste fiscal. Segundo a organização, o ato mobilizou 1,5 mil manifestantes.
Manifestantes
do Movimento Grito dos Excluídos, que são a favor da presidente Dilma e
contra o ajuste fiscal (Foto: Isabella Calzolari/G1)
"Temos uma necessidade de democratização dos meios de comunicação e
queremos debater a violência, principalmente contra a juventude.
Apoiamos as medidas progressistas do governo, mas somos totalmente
contra o ajuste fiscal", declarou o articulador, Fábio dos Santos.O Congresso Nacional foi isolado com grades e um cordão policial, e manifestantes ficaram impedidos de acessar o gramado.
Grades e cordão policial isolam acesso ao gramado do Congresso Nacional (Foto: Isabella Calzolari/G1)
Por volta de 12h15, manifestantes contrários ao governo Dilma decidiram
deixar a Catedral Metropolitana e desceram em direção ao Congresso
Nacional. Eles rezaram em frente ao monumento antes do início da marcha.A líder do Movimento Papo Direto, Kelly Bolsonaro, afirmou que a marcha pede a "independência do povo brasileiro". "Hoje, em especial, queremos que marque a independência dos brasileiros por todo o sofrimento que vem passando, por tanto roubo e principalmente pela tentativa de implantação do comunismo no Brasil (sic)."
Manifestantes contrários ao governo de Dilma Rousseff protestam em Brasília (Foto: Isabella Calzolari/G1)
ApreensõesUm artefato explosivo, dois canos de PVC, hastes de bandeira, facas e tesouras foram apreendidos por policiais militares durante a revista. Além disso, pelo menos dois adultos e um adolescente foram encaminhados à 5° Delegacia de Polícia depois de serem flagrados com duas porções de droga na mochila.
Em
cordão montado após a Rodoviária do Plano Piloto, policiais revistam
quem tenta ter acesso aos arredores do desfile de 7 de Setembro em
Brasília (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
“As abordagens eram direcionadas a pessoas que estão com bolsas,
mochilas, de bicicleta e ambulantes com caixa de isopor. Esses materiais
apreendidos, em uma manifestação podem se tornar uma arma", disse o
tenente Marcelo Languedey. "Essa bomba que encontramos faz mais barulho,
mas se for estourada perto de uma pessoa, pode machucar."A Polícia Militar informou que dois policiais civis chegaram a ser detidos por invadir a área do desfile. Eles foram liberados depois por não terem cometido crime, informou o capitão Michello Bueno.
Manifestante segura bandeira em ato contra Dilma em Brasília (Foto: Vianey Bentes/TV Globo)
Outro protestoDurante o desfile de 7 de Setembro, um grupo aproveitou a ocasião para colocar fogo em pneus na altura da Rodoviária do Plano Piloto, pedindo construção de moradias populares e auxílio-aluguel. O ato aconteceu a cerca de três quilômetros de distância do local do desfile.
Os manifestantes pertencem ao Movimento Resistência Popular e disseram não ter relação com o grupo que pede a saída da presidente Dilma Rousseff, que se concentrava com faixas e cartazes no Museu da República e a Catedral Metropolitana. Eles querem um posicionamento do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg.
De lá, o grupo seguiu em direção ao Museu da República e prestou apoio aos manifestantes que diziam palavras de ordem contra o governo.
Pneus queimados em protesto no centro de Brasília por moradia (Foto: Mateus Rodrigues/G1)
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