Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no DF e no RJ.
Zelotes investiga fraudes em conselho ligado ao Ministério da Fazenda.
A primeira etapa da Zelotes foi deflagrada em março. O esquema investigado, de acordo com a PF, consistia em pagamento de propina para integrantes do Carf com o objetivo de anular ou reduzir débitos tributários de empresas com a Receita Federal.
Os mandados desta quinta, de acordo com a PF, aprofundam investigações a partir de documentos apreendidos em março, na primeira etapa. Esses documentos, segundo a polícia, têm indícios de participação de um novo conselheiro do Carf no esquema e de escritórios de advocacia ligados a ele.
A PF também informou que nos sete meses de investigação até aqui ficou "comprovado" que conselheiros do Carf e funcionários do órgão "defendiam interesses privados, em detrimento da União", "valendo-se de informações privilegiadas".
Segundo as apurações, conselheiros suspeitos de integrar o esquema criminoso passavam informações privilegiadas de dentro do Carf para escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia.
Esses escritórios, de acordo com os investigadores, procuravam empresas multadas pela Receita Federal e prometiam controlar o resultado dos julgamentos de recursos. O esquema teria movimentado R$ 19 bilhões em irregularmente.
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