Brasil 247.
Depois de ser o líder de uma oposição carbonária em 2015, disposta a incendiar o País para promover um impeachment(golpe), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) trocará o figurino em 2016, assumindo um papel de estadista preocupado com os rumos da economia; a mudança é fruto de pesquisas qualitativas que mostram como Aécio vinha sendo percebido pela população como um político oportunista e que apostava no 'quanto pior, melhor' e não respeitando a democracia que elegeu a Dilma com 54 milhões de votos. ; nova estratégia de Aécio, retratada em reportagem desta terça-feira do jornal Estado de S. Paulo, foi mal recebida pela oposição que ainda sonha com o golpe
Minas 247 – O
senador Aécio Neves (PSDB-MG) decidiu vestir um novo figurino em 2016.
Depois de ser, em 2015, o líder de uma oposição carbonária, disposta a
sacrificar a estabilidade fiscal com apoio a pautas-bomba, para tentar
aprovar um processo de impeachment(golpe) da presidente Dilma Rousseff, ele
agora pretende posar de estadista.
É o que aponta reportagem dos jornalistas Ricardo Brito e Igor Gadelha,
publicada nesta terça-feira. Aécio decidiu mudar porque pesquisas
qualitativas demonstraram que ele vinha sendo percebido pela população
como uma político oportunista, que apostava no 'quanto pior, melhor'
para atingir seus objetivos e não tinha respeito pela democracia, que elegeu a presidenta Dilma presidente da república com 54 milhões de votos.
"O presidente do PSDB,
senador Aécio Neves (MG), decidiu rever sua estratégia de atuação
política no Congresso e adotará este ano uma linha mais propositiva em
relação a 2015, quando se empenhou durante praticamente o ano inteiro no
afastamento da presidente Dilma Rousseff. O tucano apresentará ao
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), uma agenda mínima de
votações de interesse do partido na Casa", diz a reportagem.
A agenda de Aécio incluiu
temas como a reforma da Previdência e a abertura do pré-sal a empresas
estrangeiras. Ele e o PSDB, no entanto, não pretendem apoiar a criação
de novos impostos ou a volta da CPMF.
Pesquisas internas contratadas pelo PSDB mostraram resultados muito ruins para o líder tucano. "A
mudança de atuação do tucano, o maior representante da oposição no
Legislativo, decorre de uma série de avaliações feitas por aliados e
assessores próximos. Desde o segundo semestre do ano passado, pesquisas
mostraram uma queda das intenções de voto em Aécio em simulações de
corrida presidencial e ainda um aumento de rejeição", diz o texto dos
jornalistas.
"Levantamentos
qualitativos internos identificaram Aécio como um senador que não
propunha saídas para superar a crise. As sondagens também mostraram uma
corrosão na imagem do PSDB pelo apoio às pautas-bomba. Uma delas foi o
aval maciço da legenda à tentativa de derrubar, em setembro, o fator
previdenciário, regra de aposentadoria instituída no governo Fernando
Henrique, em 1999, para diminuir o déficit da Previdência Social."
Oposição dividida
O problema de Aécio, agora, será administrar seus aliados que ainda sonham com o golpe. Não
quero fazer discurso de bom moço, porque o PT, o Lula e a Dilma não são
bons moços", disse o deputado Pauderney Avelino (DEM-AM). Outro que se
revoltou foi Paulinho da Força. "É
um erro falar que vai apoiar reformas que tiram direito do trabalhador,
principalmente a da Previdência", afirmou. "Com essa postura, não tem
como trabalharmos juntos", afirmou.
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