Governo está preocupado com a manifestação dos coxinhas no próximo domingo

Nos monitoramentos diários das redes sociais, há a avaliação de que a manifestação pode ter confrontos 

A oposição desesperada pede a renúncia da presidenta, que ocupa um mandato conferido nas urnas,  a presidenta Dilma foi determinada:  não sou  mulher de renunciar.  O momento é considerado decisivo e delicado para todos e há uma preocupação com a possibilidade de confrontos, caso haja enfrentamento de grupos a favor e contra o ex-presidente Lula. O último fenômeno que o Palácio do Planalto deseja é o de enfrentamentos de graves, com vítimas. 
Desde segunda-feira, a presidenta Dilma tem comandando reuniões e, também no início da semana, apelou ao seu partido, o PT, e aos movimentos sociais, por meio dos seus ministros, para que cancelem os eventos marcados para o próximo domingo, pelo menos nas cidades onde já existem manifestações agendadas contra o governo. O objetivo é evitar, justamente, violência e graves confrontos. A oposição aposta num confronto com objetivo de fragilizar o governo.
Apesar da preocupação com seus impactos, o governo está tentando encarar os protestos de amanhã com naturalidade. Uma sala de acompanhamento foi montada no Ministério da Justiça. A presidenta Dilma ficará no Palácio da Alvorada, sem agenda oficial. Ao fim do dia, a presidenta deverá se reunir com os ministros da Casa Civil e da Secretaria de Governo para avaliar o quadro.
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, também estará a postos, em Brasília, assim como os comandantes das três Forças Armadas. Os militares não estarão de prontidão ou sobreaviso por conta dos protestos.

O coxinha e apresentador Luciano Huck lança camiseta apoiando Moro R$ 140 está  mais barata a dois dias de protesto(talvez bancada pelo ITAÚ).
A Reserva, marca de roupas do apresentador Luciano Huck, mais uma vez se vê no olho do furacão. Na manhã desta sexta-feira, a grife lançou uma camiseta cuja estampa apoia o juiz federal Sérgio Moro — que comanda o julgamento  da Operação Lava Jato — e causou polêmica na Internet.
O lançamento se dá dois dias antes da manifestação pró-impeachment (golpe), neste domingo, e um dia após  ato puramente político do Ministério Público de São Paulo que arbitrariamente  pediu a prisão preventiva do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e tb da sua família, que são  investigados na Lava Jato. Uma camisa da grife custa R$ 179. No entanto, apenas a estampa favorável a Moro custa R$ 40 até domingo — dia dos protestos convocados em todas as capitais federais.