Presidente Dilma Rousseff deve confirmar sua ida a Nova York, nesta quinta-feira, para participar da Cerimônia de Assinatura do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, na Organização das Nações Unidas (ONU), e pode usar a tribuna internacional para denunciar o golpe contra ela em curso no Senado; a votação da abertura de impeachment na Câmara, comandada por Eduardo Cunha (PMDB), virou um fiasco global e foi ironizada pelos principais jornais do mundo; em caso da viagem, quem assume a Presidência é o seu vice-presidente Michel Temer, acusado por Dilma de "golpista e conspirador"; ontem, em entrevista a jornalistas estrangeiros, com emissão para 56 países, Dilma reforçou que esse processo é a tentativa de eleição indireta: ‘É o golpe em que se usa de uma aparência de processo legal e democrático para perpetrar um crime que é a injustiça. Praticam comigo o jogo do “quanto pior, melhor”. Este meu segundo mandato, há 15 meses, tem o signo da desestabilização política'
Em caso da viagem, quem assume a Presidência é o seu vice-presidente Michel Temer, acusado por Dilma de “golpista e conspirador”.
Ontem, em entrevista a jornalistas estrangeiros, com emissão para 56 países, ela reforçou que esse processo da Câmara não é de impeachment, mas a tentativa de eleição indireta.
Segundo ela, o golpe não vai trazer estabilidade política para o país porque rompe a base da democracia: ‘É o golpe em que se usa de uma aparência de processo legal e democrático para perpetrar um crime que é a injustiça. Praticam comigo o jogo do “quanto pior, melhor”. Pior para o Brasil, melhor para a oposição. E praticam isso por meio de pautas-bomba. Também me sinto injustiçada por não me permitirem que governasse num clima de estabilidade política. Saio dessa questão dos atos com a consciência tranquila porque pratiquei atos que são praticados por todos os presidentes da República’.
Nenhum comentário:
Postar um comentário