Ponto 1 - O STF, considerou que - para ser legal - a votação do impeachment da Presidente Dilma Rousseff neste domingo deve se restringir à denúncia original, que trata de pedaladas fiscais e de créditos extraordinários.
Ponto 2 - Com o impedimento aprovado na Câmara com base nestes dois fatos como determinou o Supremo, passo seguinte será qualquer cidadão brasileiro (por exemplo, um aliado de Eduardo Cunha) arguir que o mesmo tratamento deve ser dado ao Vice-Presidente Michel Temer, que - nas ausências de Dilma do País - também assinou decretos (todos publicados no Diário Oficial) de idênticas pedaladas e créditos extraordinários.
Ponto 3 - Assegurado o tratamento isonômico lógico entre Dilma e Temer, o próximo na linha de sucessão é Eduardo Cunha, que, dessa forma, se transformará em Presidente do Brasil sem ter sido eleito para isso, tendo sido um dos principais artífices do golpe e, como se sabe, sendo acusado em vários processos por corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fiscal, tendo várias contas de dinheiro sujo no exterior em seu nome e de familiares.
Ponto 4 - Caso estes fatos se confirmem , os golpistas que se fazem de "inocentes" (incluindo Miguel Reale Jr, Hélio Bicudo, Cristovam Buarque e outros) não me venham com futuras churumelas, nem culpem quem hoje luta contra o golpe pela verdadeira tragédia que se abaterá sobre o País.
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