O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (12) a suspensão das investigações contra o senador mineiro Aécio Neves (PSDB). A decisão
veio menos de 24 horas da apresentação da defesa do senador. Aécio é
suspeito de participação no esquema de desvio de dinheiro de Furnas.
A abertura de investigação foi pedida na semana passada pelo Ministério Público Federal (MPF). Gilmar quer que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informe se a abertura de inquérito é realmente necessária. O pedido foi enviado de volta para Janot para reavaliação.
No despacho de suspensão da investigação, o ministro do Supremo acata os argumentos da defesa de Aécio Neves. Os advogados do senador sustentam que as suspeitas se baseiam apenas na delação do ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS). A defesa de Aécio afirma que o ministro Teori Zavascki já havia arquivado investigação baseada em declarações do doleiro Alberto Youssef contra o tucano.
Delcídio do Amaral, em acordo de delação premiada, denunciou que o tucano foi beneficiário de corrupção na estatal. O esquema teria sido coordenado por Dimas Toledo, aliado de Aécio, e ex-diretor de Engenharia da Furnas. Gilmar chegou a autorizar, a pedido do procurador-geral da República, o desarquivamento da citação feita por Yousseff. Yousseff afirmou, também em delação, que Aécio se beneficiou de propinas pagas pela empresa Bauruense, que prestava serviços a Furnas. A irmã de Aécio, Andrea Neves, intermediava o suposto pagamento.
A abertura de investigação foi pedida na semana passada pelo Ministério Público Federal (MPF). Gilmar quer que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informe se a abertura de inquérito é realmente necessária. O pedido foi enviado de volta para Janot para reavaliação.
No despacho de suspensão da investigação, o ministro do Supremo acata os argumentos da defesa de Aécio Neves. Os advogados do senador sustentam que as suspeitas se baseiam apenas na delação do ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS). A defesa de Aécio afirma que o ministro Teori Zavascki já havia arquivado investigação baseada em declarações do doleiro Alberto Youssef contra o tucano.
Delcídio do Amaral, em acordo de delação premiada, denunciou que o tucano foi beneficiário de corrupção na estatal. O esquema teria sido coordenado por Dimas Toledo, aliado de Aécio, e ex-diretor de Engenharia da Furnas. Gilmar chegou a autorizar, a pedido do procurador-geral da República, o desarquivamento da citação feita por Yousseff. Yousseff afirmou, também em delação, que Aécio se beneficiou de propinas pagas pela empresa Bauruense, que prestava serviços a Furnas. A irmã de Aécio, Andrea Neves, intermediava o suposto pagamento.
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