Um dos maiores objetivos da realidade virtual é a imersão do usuário em um universo não real causando a sensação de realidade.
Nesses últimos anos essa tecnologia vem avançando muito e se espalhando para diversas áreas da sociedade, inclusive na medicina.
Médicos, empresas e universidades vem investindo na realidade virtual para o tratamento de fobias.
O paciente encara seus medos imerso em uma realidade paralela, a qual, não apresenta perigo real.
Uma equipe de profissionais, incluindo psiquiatras e cardiologistas, acompanha os pacientes durante o tratamento, condicionando-os a melhora.
Das fobias tratadas estão incluídas a claustrofobia, aracnofobia, medo de altura, medo de dirigir, medo de falar em público, fobia social entre muitas outras.
O tratamento submete o paciente a diversos níveis da fobia que sofre, ajudando o mesmo a controlar sua ansiedade e medo, com o objetivo final de ensinar progressivamente ao sistema límbico que o medo sentido não esta associado com um perigo real.
Isso possibilita aos médicos um tratamento cuidadoso com controle total em tudo que se passa na realidade e ao mesmo tempo cadenciar a intensidade da terapia de acordo com as necessidades individuais de cada paciente.
O realidade virtual para o tratamento de fobias funciona devido a um truque neurológico. Cientistas compararam as ligações neurológicas de pessoas com e sem fobias e chegaram a conclusão que os pacientes que não possuem fobias logo percebem que a realidade virtual não é real, enquanto os que possuem ficam mais preocupados e focados nos seus instintos de sobrevivência.
Após serem escaneados, os pacientes que finalizam o tratamento mostram que seus cérebros voltam a uma função normal, diminuindo a resposta da ínsula e amídala.
Programas de tratamento para jovens com autismo também são muito comuns.
Embora que ainda estejamos presenciando o começo dessa tecnologia, tudo aponta que ela veio para ficar.
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