O jornal econômico Financial Times, que apresenta Cunha como “o arquiteto do movimento de impeachment(Golpe) contra Dilma Rousseff”, afirma que a decisão do juiz Teori Zavascki de suspender o presidente da Câmara dos deputados por obstrução da justiça é “histórica”.
Já o norte-americano Wall Street Journal explica que a queda de Cunha foi uma resposta ao pedido feito em dezembro pelo procurador-geral Rodrigo Janot, que argumentou que o parlamentar teria usado sua posição para prejudicar as investigações contra a presidenta. Mas para o diário, a notícia “adiciona mais incerteza ao cenário político tumultuado do país”.
O jornal britânico The Guardian lembra que Cunha está sob investigação por receber propinas do esquema de corrupção massiva da Petrobras. Enquanto o francês Le Monde ressalta que “o deputado evangélico corrupto e ultraconservador” é investigado de ter escondido em contas bancárias na Suíça pelo menos US$ 5 milhões provenientes da Petrobras.
Cunha é o segundo na linha de sucessão presidencial e, se Dilma Rousseff for suspensa pelo Senado dentro do início do processo de impeachment atualmente em julgamento, Cunha seria o substituto do vice-presidente Michel Temer.
A decisão do Senado a respeito do afastamento de Dilma está prevista para 11 de maio.
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