À caça de popularidade, Temer chama imprensa para escola do seu filho
Depois da pesquisa Ipsos que revelou que apenas 16% dos brasileiros querem que ele continue na presidência até 2018, o interino Michel Temer iniciou um esforço para tentar se tornar mais popular; nesta terça-feira 26, ele convocou a imprensa para vê-lo buscar o filho na escola, mas o plano não deu muito certo; pais de outros alunos reclamaram do tumulto causado pelo aparato de segurança presidencial e a própria imprensa noticiou que foi convidada por Temer a ir até a escola, o que acabou ficando constrangedorFracasso de Temer arrasta junto a mídia familiar
Primeiro, foi a Folha, de Otávio Frias Filho, que comprometeu sua credibilidade, ao tentar forçar a barra numa pesquisa para dizer que 50% dos brasileiros defendem a permanência de Temer no poder, quando o número real é de 16%; depois, o Globo, de João Roberto Marinho, teve que reconhecer, em editorial, que é o interino Michel Temer quem está promovendo uma das maiores farras fiscais da história do Brasil; por último, o Estado de S. Paulo, de Francisco Mesquita Neto, passou a defender o golpe contra a vontade da população, dizendo que "a maioria se equivoca"; sócios do impeachment sem crime de responsabilidade, ou seja, do golpe, os barões da imprensa familiar brasileira se distanciam cada vez mais do públicoMisoginia de Serra causa revolta no continente
A declaração machista e misógina do ministro interino de Relações Exteriores, José Serra (PSDB), no México, causou indignação internacional; com o título de "A infeliz piada sexista do ministro das Relações Exteriores do Brasil", o jornal argentino Infobae, um dos maiores da América Latina, disse que Serra faz uma observação sobre senadores locais que "causou indignação"; "O governo interino de Michel Temer recebeu uma chuva de críticas por não ter nomeado qualquer mulher em seu gabinete. O impasse 'macho' parecia esquecido, mas na segunda-feira o ministro do Exterior José Serra não poderia deixar de fazer uma piada em sua homóloga mexicana sobre o "perigo" que representa o seu país por ter tantas mulheres na política", disse o veículo; leia íntegra da reportagemUm dia depois de repressão, MinC demite mais de 70
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BRASIL
Eleonora de Lucena: elite deu tiro no pé com o golpe
Os dados dos levantamentos dos instiutos Ipsos e Paraná Pesquisas são eloquentes e revelam que a única maneira de tentar consertar o estrago feito na democracia brasileira pelo golpe parlamentar de 2016 é rejeitar o impeachment, que levou ao poder o interino Michel Temer – segundo o Ipsos, ele deve continuar no poder apenas para 16% dos brasileiros; um passo seguinte seria a consulta popular sobre reforma política e novas eleições presidenciais; caso os senadores, no entanto, confirmem o impeachment, a democracia brasileira terá sido ferida de morte para sempre, pois uma presidente terá sido afastada sem crime de responsabilidade para que em seu lugar fosse mantido um vice em exercício extremamente impopular
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