Venda foi feita para a Statoil Brasil Óleo e Gás.
Objetivo é priorizar ativos com maior potencial de gerencial de caixa.
Plataforma Cidade de São Vicente, em operação na Bacia de Santos (Foto: Divulgação/Petrobrás)
A petrolífera informou que o preço base negociado para a participação
no bloco é de US$ 2,5 bilhões. A primeira parcela, correspondente a 50%
do valor total, será paga no fechamento da operação.O bloco está localizado na Bacia de Santos, e é atualmente operado pela Petrobras (66%) em parceria com a Petrogal Brasil S.A. (14%), Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A (10%) e Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás LTDA (10%).
Em nota, a Petrobras afirma que a operação faz parte da política de gestão da Petrobras, "que prioriza investimentos em ativos com maior potencial de geração de caixa no curto prazo e com maior possibilidade de otimização de capital e de ganhos de escala, devido à padronização de projetos de desenvolvimento da produção".
"A transação é parte importante do Plano de Parcerias e Desinvestimentos 2015-2016 da Petrobras e sua conclusão está sujeita a determinadas condições precedentes usuais, incluindo o direito de preferência por parte dos demais parceiros no BM-S-8 e a aprovação pelos órgãos competentes."
Plano de venda de ativos
Para enfrentar a escalada da sua dívida, a estatal anunciou um programa de desinvestimentos, que prevê vendas de ativos de mais de US$ 14 bilhões até o final do ano.
Na véspera, a diretoria executiva da Petrobras aprovou a condução de negociações exclusivas com a mexicana Alpek para a venda de sua participação na Companhia Petroquímica de Pernambuco (Petroquímica Suape) e na Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe).
Na quarta-feira (27), a Petrobras comunicou que finalizou a operação de venda da totalidade de sua participação de 67,19% na Petrobras Argentina (PESA) para a Pampa Energía, em transação de US$ 897 milhões.
No dia 22, a Petrobras assinou o contrato de venda de 100% de sua filial no Chile, a Petrobras Chile Distribuición (PCD), detida através da Petrobras Caribe, em negócio estimado em US$ 464 milhões.
Também no dia 22, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou alterar o modelo de venda de uma parte da BR Distribuidora. Pelo novo modelo, a Petrobras passará a poder compartilhar o controle de sua unidade de distribuição de combustíveis. No novo processo, segundo o texto, a Petrobras deverá deter uma participação de 49% no capital com direito a voto, mas ficará majoritária no capital total (acionistas com e sem direito a voto)
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