Bendita por Francisco; o golpe contra Dilma Rousseff não caiu nas
graças do Papa, uma desconformidade que, nos últimos meses, ele vem
insinuando através de uma série de gestos discretos, pontifícios;
possivelmente, o mais eloquente tenha sido a correspondência que enviou à
presidenta que está a ponto de ser destituída; a correspondência do
Papa demonstra sua possível desconformidade com um processo anômalo
contra uma presidenta legítima, mas também merece ser avaliada por suas
implicâncias diplomáticas, numa região onde prevalece o catolicismo,
sitiado pelo evangelismo neoconservador, que tem entre seus
representantes Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sócio de Michel Temer de longa
data; análise de Darío Pignotti, na Carta Maior
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