Quando comparado à quimioterapia, remédio chega a aumentar em 12 meses a sobrevida do paciente.
Chegou
ao Brasil no final do ano passado -2016- um novo medicamento para o
tratamento do câncer de pulmão. O afatinibe (Giotrif nas prateleiras)
serve para conter apenas um tipo bastante específico da doença, quando o
paciente tem um adenocarcinoma de pulmão com metástase e, além disso,
apresenta uma mutação do receptor do fator de crescimento epidérmico -
conhecido como gene EGFR.
Cerca de 70% dos pacientes com câncer de pulmão têm adenocarcinomas,
desses, aproximadamente 80% já apresentam metástase no diagnóstico - no
fígado, osso ou cérebro-. Dentro desse grupo de metastáticos detectaram
uma mutação no gene EGFR que, no Brasil, estudos mostram que é
encontrada em 20 a 25% dos casos.
Quando comparado à quimioterapia, o medicamento chega a aumentar em 12
meses a sobrevida do paciente, segundo Karina de Andrade, diretora da
Unidade de Negócios de Especialidades da Boehringer Ingelheim,
fabricante do Giotrif. Além disso, ele pode reduzir em 27% a progressão
da doença e aumentar em 25% a chance de redução do aumento do tumor. Em
outras palavras, a doença demora mais para progredir.
O afatinibe apresentou maior eficácia quando comparada aos similares. No
entanto, o acesso ainda é difícil, já que ele não está disponível no
Sistema Único de Saúde.
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