A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, está avaliando se convoca uma sessão extraordinária da corte para determinar a prisão de Michel Temer e do senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Temer foi flagrado num ato explícito de obstrução judicial ao pedir propina à JBS para comprar o silêncio de Eduardo Cunha, que foi o protagonista do golpe e hoje está condenado a 15 anos de prisão.
Aécio, além de pedir e receber propina de R$ 2 milhões, disse que o dinheiro teria que ser entregue por alguém que eles pudessem matar, antes de se tornar delator.
Segundo a Globo, Aécio foi flagrado como um "mafioso".
Recentemente, o ex-senador Delcídio Amaral foi preso por muito menos, acusado de tentar comprar o silêncio de Nestor Cerveró.
Golpe dos corruptos contra a presidente honesta desmorona.
Bomba atômica: JBS delata Temer, Aécio e compra do silêncio de Cunha
Donos da JBS, o empresário Joesley Batista e seu irmão Wesley foram ao STF fazer uma denúncia explosiva ao ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato; eles têm gravações de Michel Temer dando aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara e deputado cassado, hoje condenado e preso; já o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley; o dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, numa cena devidamente filmada pela Polícia Federal, segundo denúncia feita pela Globo
Os empresários disseram ter gravações de Michel Temer dando aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara e deputado cassado, hoje condenado e preso.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também foi gravado, pedindo R$ 2 milhões a Joesley. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB, em cena filmada pela Polícia Federal. A PF rastreou o dinheiro e descobriu que ele foi depositado numa empresa do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).
Segundo reportagem do Globo, "os diálogos e as entregas de malas (ou mochilas) com dinheiro foram filmadas pela PF. As cédulas tinham seus números de série informados aos procuradores. Como se fosse pouco, as malas ou mochilas estavam com chips para que se pudesse rastrear o caminho dos reais. Nessas ações controladas foram distribuídos cerca de R$ 3 milhões em propinas carimbadas durante todo o mês de abril".
Em duas oportunidades em março, Joesley conversou com o presidente e com o senador tucano levando um gravador escondido. A delação dos irmãos Joesley tem ainda um histórico de propinas pagas a políticos nos últimos dez anos.
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