Edson Fachin afastou o senador do cargo nesta quinta-feira
O Broadcast Político (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso a trecho da decisão de Fachin que afastou Aécio Neves do mandato de senador e determinou a prisão de sua irmã, Andrea Neves; de Frederico Pacheco de Medeiros, primo do senador; e de Mendherson Souza Lima, assessor parlamentar do senador Zezé Perrella (PMDB-MG). Senador Aécio Neves (PSDB) é investigado Divulgação / Agência Senado
O ministro também determinou que os mandados ocorressem com a "máxima discrição" e com a "menor ostensividade".
"Deverá
a autoridade policial responsável pelo cumprimento das medidas tomar as
cautelas apropriadas, especialmente para preservar a imagem dos presos,
evitando qualquer exposição pública. Não se tratando
as pessoas em desfavor de quem se impõe a presente medida, de
indivíduos perigosos, no sentido físico, deve ser evitado o uso de
algemas", ressaltou o ministro em sua decisão.Fachin também pediu que o plenário do STF analise "no tempo mais breve possível" a deliberação da matéria.
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"Determino, desde logo, que o Gabinete proceda à
inclusão incontinenti em pauta, à luz do calendário como definido pela
Presidência, eventual recurso em face desta decisão, a fim de que, no
tempo mais breve possível, seja ao exame
e à deliberação do colegiado do tribunal pleno submetida a matéria em
tela, assim que instruída, se necessário for, a irresignação recursal
respectiva", escreveu Fachin.
"Após a execução das medidas cautelares aqui estabelecidas, deverá a autoridade policial e/ou Ministério Público Federal comunicar a este Relator, quando será apreciado o pedido de levantamento de sigilo dos autos", afirmou Fachin.O ministro encerrou o despacho obtido pela reportagem citando o jurista romano Ulpiano: "Esses são os preceitos do direito: viver honestamente, não causar dano a outrem e dar a cada um o que é seu".
A decisão do ministro foi assinada na última quarta-feira, 17
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