10.10.2017

Lula: “se me tirarem, vamos ver o que acontece”


Ricardo Stuckert:
Ex-presidente desafia quem tenta tirá-lo da disputa à presidência da República; "Trabalham todo dia com a certeza de me tirar da disputa. Façam e vamos ver o que acontece. Acham que não tenho força como cabo eleitoral", disse, em discurso durante ato político em Brasília em defesa da educação; Lula também afirmou que a "economia brasileira não vai ficar subordinada aos interesses do rentismo" e alertou sobre o discurso do governo que fala em investimentos de estrangeiros no Brasil; "Dizem que estão investindo no Brasil. É mentira. Eles estão vindo pra comprar ativos brutos do Brasil e comprando quase de graça" 
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desafiou na noite desta segunda-feira 9 quem tenta tirá-lo da corrida presidencial de 2018.
"Trabalham todo dia com a certeza de me tirar da disputa. Façam e vamos ver o que acontece. Acham que não tenho força como cabo eleitoral", disse, em discurso durante Seminário de Educação Pública – Desenvolvimento e Soberania Nacional, realizado em Brasília.
O ex-presidente ressaltou o papel da educação como elemento fundamental do desenvolvimento e destacou diversas ações realizadas em seu governo. "Quando você passa a ideia que investir em Educação é prejuízo, você está abdicando da nação", disse. Segundo ele, "é de sentir vergonha ter um torneiro mecânico mais preocupado com a educação desse país mais do que toda a elite brasileira".
"Esse país tratava tão mal a educação que mesmo quando nós aprovamos o piso salarial do magistério, nove governadores se recusaram a pagar. Se um país não é capaz de respeitar quem passa metade do dia cuidando dos nossos filhos, qual o respeito que vamos ter dos professores?", questionou.
Lula também afirmou que a "economia brasileira não vai ficar subordinada aos interesses do rentismo" e alertou sobre o discurso do governo que fala em investimentos de estrangeiros no Brasil. "Dizem que estão investindo no Brasil. É mentira. Eles estão vindo pra comprar ativos brutos do Brasil e comprando quase de graça", rebateu.

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