CCJ tem nova 'dança das cadeiras' para tentar salvar Temer
Estratégia bem sucedida do governo na primeira denúncia é repetida agora na votação da segunda denúncia da PGR contra Michel Temer; desde a apresentação da peça, no dia 14 de setembro, foram feitas oito movimentações para garantir cinco votos favoráveis a Temer, incluindo o do relator, Bonifácio de Andrada (PSDB-MG); os alvos são os deputados titulares, pois só eles têm direito a voto; indecisos ou favoráveis à aceitação da denúncia, portanto, são os que sofrem a maior parte das trocas, sendo transferidos para a suplênciaNa primeira denúncia, a estratégia da 'dança das cadeiras' deu certo. Entre 10 e 13 de julho, dia da votação, foram registradas 21 movimentações de membros do colegiado.
Os alvos são os deputados titulares, pois só eles têm direito a voto. Indecisos ou favoráveis à aceitação da denúncia, portanto, são os que sofrem a maior parte das trocas, sendo transferidos para a suplência.
Desde a apresentação da segunda peça de Rodrigo Janot, no dia 14 de setembro, já foram feitas oito movimentações para garantir cinco votos favoráveis a Temer, incluindo o do relator, Bonifácio de Andrada (PSDB-MG).
Os tucanos contrários à permanência de Temer forçaram a retirada de Andrada da relatoria, mas o governo deu um jeito para que o deputado não deixasse a comissão. Andrada passou a ocupar uma vaga cedida pelo PSC, partido do líder do governo no Congresso, André Moura.
O relatório de Andrada, que deve ser pelo arquivamento da denúncia, deverá ser lido nesta terça-feira 10 à tarde na CCJ.
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