Que a vida é mesmo assim imprevisível indiscreta e às vezes até injusta. E que o tempo nos traz e também tira de nós pessoas, lugares, momentos,
paixões. É tudo um eterno aprendizado. E nem sempre aprender é tão
simples assim. Não é fácil aceitar as perdas, as tristezas, os enganos. E
nem por isso quer dizer que é fácil aceitar novas pessoas, os novos
ambientes, as novas situações. O que é difícil é sair do nosso senso
crítico comum, sair do habitual. Porque
tudo que é diferente causa estranhamento, e isso gera dentro de nós
novos sentimentos. E sim, sentir é complicado. Às vezes seria até mais
fácil não sentir e passar inerte às coisas. Mas qual a graça de se viver
sem as experiências, sem as situações, sem os desafios? Qual a graça da
vida ser um apelo ao tédio, ao marasmo, a falta de alegria? Qual o
sentido de se viver assim? Dói, dói sim, nem sempre as coisas irão sair
como nos previstos, como o imaginado.
Nem sempre o sinal vai estar aberto na hora que quisermos, nem aquela
pessoa estará no local marcado na hora exata. A vida se faz também dos
atrasos e dos imprevistos. E faz-se também do inaceitável. E é isso que a
faz ser tão digna de ser vivida. É a partir da percepção de que nada é
eterno e que as coisas podem sim mudar de uma hora pra outra que
apreciamos ainda mais as coisas simples, coisas que de vez em quando até
consideramos banais. Um bom dia, um telefonema, um abraço apertado, um
carinho. Mas nada, nada feito com amor pode ser considerado banal. E um
amor não morre devido às circunstâncias, podem até nos
privar da presença física, mas o sentimento que se tem ultrapassa as
limitações do tempo, do espaço e da saudade. E isso dá um outro sentido
ao viver, ao dia a dia. Porque de fato não existe um adeus, não existe o
fim em si. No fundo é tudo uma questão de até breve, de logo mais...
PS - E sim, é muito fácil nos esquecermos da brevidade da vida e das situações. Da rapidez com quem a vida é feita e também desfeita. Então será que vale a pena certos atos, certos desentendimentos? Será que vale a pena levar tanta coisa ao pé da letra, tanta mágoa ao fundo do peito? Ou é melhor viver a vida com mais paz, mais afeto, mais compreensão? Não digo para esquecermos do nosso amor próprio ou da nossa razão, mas para que levamos as coisas com mais leveza ao invés de nos importarmos tanto com o que em nada nos acrescentará. Então se permita mais alegrias, ao invés de preocupações, porque sim, a vida é breve e temos que fazê-la valer, e por que não então da melhor maneira possível?
Texto de Larissa Alves
PS - E sim, é muito fácil nos esquecermos da brevidade da vida e das situações. Da rapidez com quem a vida é feita e também desfeita. Então será que vale a pena certos atos, certos desentendimentos? Será que vale a pena levar tanta coisa ao pé da letra, tanta mágoa ao fundo do peito? Ou é melhor viver a vida com mais paz, mais afeto, mais compreensão? Não digo para esquecermos do nosso amor próprio ou da nossa razão, mas para que levamos as coisas com mais leveza ao invés de nos importarmos tanto com o que em nada nos acrescentará. Então se permita mais alegrias, ao invés de preocupações, porque sim, a vida é breve e temos que fazê-la valer, e por que não então da melhor maneira possível?
Texto de Larissa Alves
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