17/04/2009
O Instituto Nacional de Saúde (NIH, em inglês) dos Estados Unidos propôs hoje novas regras que suavizam, mas não eliminam, os limites ao financiamento governamental das pesquisas com células-tronco no país.
As regras, que agora deverão ser submetidas a consulta popular até julho, antes da formulação definitiva, limitam o financiamento federal aos embriões desprezados nas clínicas de fertilização, e proíbem que as verbas sejam destinadas a embriões clonados ou criados por outros métodos.
Em março, o presidente Barack Obama revogou as restrições impostas em 2001 pelo ex-líder George W. Bush ao uso de fundos do Governo federal para a pesquisa dessas células, que têm a capacidade de se transformar em qualquer tecido no corpo.
Os cientistas, que acreditam que essas células servirão para reparar danos causados por doenças como o diabetes ou o Mal de Alzheimer, defendiam há anos que as mais aptas para tratamentos eram as obtidas através de embriões humanos. Os setores religiosos mais tradicionalistas denunciaram o método como um uso de embriões para fins médicos, e condenaram, em particular, a criação de embriões para a coleta de células-tronco. Nos anos posteriores à decisão de Bush, a pesquisa privada continuou nos Estados Unidos, e depois alguns estados americanos aprovaram o uso de recursos para essas análises científicas.
Além disso, outros métodos foram utilizados para obter células-tronco aptas para tratamentos. Obama revogou as restrições de Bush e deixou a regulamentação do uso de recursos federais nas mãos do NIH. Pelas regras do instituto, os cientistas que desejam receber fundos federais devem usar células-tronco obtidas dos embriões que, de outra forma, seriam destruídos nas clínicas de fertilidade.
Além disso, restringem o financiamento do trabalho com células que forem obtidas através de certos métodos experimentais, como a partenogênese, e uma técnica de clonagem denominada transferência nuclear somática. Fica proibido também o financiamento federal da pesquisa com embriões criados especificamente para a experimentação.
Fonte: Agência EFE - Notícias Terra
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