12.26.2009

AVELÓS:TEM PROPRIEDADES ANTICARCINOGËNICAS


AVELÓS: Mais um aliado contra o câncer
Avelós (Euphorbia tirucalli)
O avelós, planta muito comum no Nordeste do Brasil, tem propriedades anticarcinogênicas, antiasmáticas, antiespasmódicas, antibióticas, antibacterianas, antiviróticas, fungicidas e expectorantes. Também é purgativo e anti-sifilítico.


A parte usada da planta é o látex, que quando puro irrita a pele e os olhos (por isso deve-se manter o avelós longe de crianças e animais), mas dissolvido em água o látex é indicado para tratamento de tumores cancerosos e pré-cancerosos.

O látex puro é perigoso para os olhos, podendo até cegar, e também pode provocar hemorragia.
MODO DE USAR

Extraia três gotas de uma haste carnuda e coloque em um copo com água pura. Tome uma colher de sopa dessa água de quatro a seis vezes ao dia. Nos casos de tumores, esse tratamento deve ser feito durante muitos meses.

Fonte - Cura pela Natureza

Avelós: Euphorbia tirucalli L.
Avelós, pau-pelado, coroa-de-cristo, cachorro-pelado, árvore-lápis, graveto-dodiabo
são algumas denominações populares da Euphorbia tirucalli L. , uma planta tropical,
que se adapta bem em climas quentes, originária da África do Sul e bastante utilizada no
nordeste brasileiro. Ela é uma pequena árvore com aproximadamente 3-6 m de altura, que
possui vários ramos verdes, sem folhas (vide fotos). Quando apresenta flores, estas são
pequenas. Os ramos são suculentos, cheios de um suco leitoso – o látex, o qual é
potencialmente irritante da pele e das mucosas, podendo causar inflamações, eritemas e, até
mesmo, queimaduras. Em contato com os olhos pode destruir a córnea levando a cegueira.
Por conta disso, é classificada como planta tóxica pela Fundação Oswaldo Cruz. Ainda
assim, é muito utilizado pela população.
Foto: Exemplar de Euphorbia tirucalli L.
Historicamente, há relatos da utilização do látex retirado dos ramos do avelós na
medicina popular para tratamento de alguns tipos de câncer e pesquisas em fase inicial (in
vitro e animais) atribuem atividades anti-tumoral e imunomoduladora à planta. Entretanto,
ainda não existem estudos científicos conclusivos que atestem a sua eficácia clínica e nem
qual seria a dose exata do látex que traria efeito benéfico, sem efeitos tóxicos. Por conta
disso, o seu uso não é considerado seguro. Doses altas tem elevada toxicidade, em virtude,
como já foi dito, do alto poder de irritação do látex. Podem ocorrer distúrbios na
coagulação do sangue e intensa irritação do trato gastrintestinal (TGI), gerando náuseas,
vômitos e diarréia intensa, o que o torna contra-indicado em protocolos quimioterápicos
que são altamente irritantes do TGI e tem grande probabilidade de causar vômitos.
Dessa forma, como não se sabe ao certo se o avelós tem eficácia clínica e, tendo em
vista sua alta toxicidade e possíveis interações com alguns protocolos quimioterápicos, sua
utilização é contra-indicada por pacientes em tratamento oncológico.
Nome científico: Euphorbia tirucalli L
Nomes populares: almeidinha, cachorro-pelado, árvore-de-são-sebastião, árvoredo-
coral-de-são-sebastião, árvore-do-lápis, avelós, cassoneira, cega-olho, coral-desão-
sebastião, coral-verde, coroa-de-cristo, dedinho, dedo-de-diabo, dente-de-cão,
espinho-de-Cristo, espinho-de-judeu, espinho-italiano, graveto-do-diabo, labirinto,
mata-verrugas, pau-pelado, pinheirinho, pau-liso, pau-sobre-pau.
Origem: Sul da África, propagando-se por todas as regiões tropicais.
Parte usual: Látex, extraído dos ramos.
Mecanismo de ação: Ainda em elucidação. Estudos em fase inicial sugerem
possíveis atividades imunomoduladora e anti-tumoral.
Precauções:
 O látex, por ser potencialmente irritante da pele e das mucosas, pode causar
inflamações, eritemas e, até mesmo, queimaduras. Em contato com os olhos
pode destruir a córnea levando a cegueira.
 Pacientes com distúrbios do trato gastrintestinal.
 Pacientes com distúrbios de coagulação do sangue.
 Pacientes em quimioterapia.

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