12.26.2009

Mito da Medicina Moderna - Em busca da Verdade




A Face Oculta da Medicina Moderna

Por: Vernon Coleman

A prática da medicina tradicional é um grande negócio. Milhares de empresas têm interesse documentado na sua doença. Para cada enfermeira e cada médico que oferecem serviços e conselhos, há inúmeros administradores e escriturários ajudando a assegurar que a máquina médica continue a gerar lucro. Como existe um interesse comercial tão grande nos cuidados de saúde, são fatores comerciais que influenciam o tipo e a qualidade do tratamento oferecido.
O relacionamento entre médicos e indústrias farmacêuticas mostra claramente este fato. Se, por exemplo, um médico quiser escolher um medicamento para determinado paciente, ele tomará sua decisão após consultar o material publicitário promocional oferecido pelos fabricantes dos produtos disponíveis. Como conseqüência importante desse relacionamento entre médicos e indústria farmacêutica, formas de terapia que não podem ser embaladas, vendidas e transformadas em um produto lucrativo são ignoradas tanto pelas revistas médicas quanto pelos próprios médicos, que obtêm suas informações através dessas revistas.
Por exemplo, embora cada vez mais estudos independentes comprovem que pessoas com hipertensão podem reduzir permanentemente sua pressão arterial aprendendo a relaxar, a maioria dos médicos ainda acredita que medicamentossão a única saída.

Formei-me como médico em 1971 e tornei-me logo conhecido como herético e criador de casos, por escrever uma série de artigos para os jornais argumentando que a maioria dos médicos receitava remédios demais e estava excessivamente dominada pela indústria farmacêutica.
Em retrospectiva, acho que foi bastante presunçoso da parte de um médico recém-formado achar que sabia mais do que a maioria dos profissionais da área médica. Os eventos ocorridos nas últimas duas ou três décadas, porém, justificaram plenamente a posição que eu tomei então.
Em 1975, meu primeiro livro foi publicado. Com o título The Medicine Men (OsProfissionais da Medicina), este livro mostrava, pela primeira vez, como a profissãomédica havia sido completamente “comprada” pela indústria farmacêutica. “Na realidade, os médicos não podem se definir como pertencentes a uma profissão”, escrevi. “Atualmente, são pouco mais do que um braço comercial da indústria farmacêutica.” Alguns anos mais tarde, fiz um novo contingente de inimigos poderosos ao escrever um livro entitulado Paper Doctors (Médicos da Papelada), no qual afirmei que a maioria das pesquisas médicas eradesperdício, inútil, desnecessária e mal direcionada.
Minha determinação em expor o que, em minha opinião, estava errado com a profissão médica foi inspirada pela percepção de que muitos pacientes estavam sendo tratados de modo iníquo
por seus médicos.
Mesmo hoje, muitos pacientes confiam em seu médico sem restrições — assumindo que ele, ou ela, estão sempre certos. Isso pode ser um erro fatal.
O que diferencia o bom médico do mau médico sempre foi a sua habilidade de diagnosticar. Tratar pessoas doentes é fácil. Se você é médico e sabe o que está errado com o seu paciente, você pode procurar o tratamento adequado em menos de dois minutos. Infelizmente, porém, muitos médicos parecem ter perdido a habilidade de diagnosticar corretamente.
Ao examinarem o prontuário de 100 pacientes falecidos, cujas autópsias indicavam ataque cardíaco, os pesquisadores descobriram que apenas 53% dos ataques cardíacos haviam sido diagnosticados. O que torna isto ainda mais alarmante é o fato de que a metade desses pacientes havia sido tratada por cardiologistas.
Outro relatório publicado após 400 autópsias revelou que, em mais da metade dos casos, o diagnóstico estava errado. Os autores do relatório afirmaram que aquelas doenças, que poderiam ser tratadas, não foram diagnosticadas em 13% dos pacientes. Entre 134 casos de pneumonia, 65 não haviam sido detectados e entre 51 pacientes que sofreram um enfarte, os médicos deixaram de diagnosticar o problema em 18 casos. Tudo isso é terrível. Se o médico não diagnosticar corretamente, não importa quantos medicamentos maravilhosos ele tem à disposição.


Os médicos, hoje, falham muito no diagnóstico correto por diversos motivos. O tipo de ensino, muitas vezes, é lamentável. Os professores ensinam sobre órgãos e tecidos em vez de ensinar sobre pessoas vivas, e depois avaliam os alunos por sua capacidade de lembrarem amplas listas de detalhes sobre ossos, vasos sangüíneos e patologias, sem jamais testar sua capacidade de empregar os conhecimentos adquiridos.
Estudos indicam que os médicos são piores quando tratam de pacientes com os quais se sentem pouco à vontade. Com treinamento limitado, os médicos se sentem constrangidos com a vasta gama de indivíduos. Muitas vezes, têm dificuldade em relacionar-se, conversar ou obter informações de pessoas de raça, sexo, ou nível social “diferente”.
Um problema ainda maior é que os médicos modernos confiam demasiadamente na tecnologia — pouco se preocupando em desenvolver sua própria habilidade de diagnosticar. O médico antigo costumava confiar no que seus pacientes lhe contavam e no que seus próprios olhos, ouvidos, nariz e dedos lhe informavam. O mais importante de tudo era, talvez, o sexto sentido que o médico adquiria através de anos de experiência clínica.
O médico, hoje, depende demais de equipamento muitas vezes defeituoso, freqüentemente mal calibrado e, às vezes, totalmente enganador.
Por exemplo, quase todos os estudos publicados sobre o assunto apontam uma taxa de erro entre 20% e 40% na leitura de raios-X. Radiologistas de um grande hospital discordaram 56% das vezes na interpretação de radiografias do tórax e 41% dos seus relatórios apresentavam erros significativos. Mesmo quando as radiografias foram examinadas pela segunda vez, apenas 1/3 dos erros iniciais foram detectados. Portanto, a lição é bem simples: não se deve assumir automaticamente que o diagnóstico do médico esteja correto. Para saber a verdade sobre os cuidados de saúde, as pessoas precisam novamente assumir parte da responsabilidade por sua própria saúde — e a saúde das pessoas que lhes são próximas.

Fonte: http://static.scribd.com/docs/z03xi527y93y.

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