8.13.2010

Ministério da Saúde desmente Serra: "O número de cirurgias eletivas passou de 1,5 milhões em 2002 para 2 milhões em 2009.

Ministério da Saúde desmente Serra
Em resposta ao tucano, que apontou para uma redução do número de cirurgias eletivas, entre outros pontos, a pasta disse que o número de cirurgias cresceu meio milhão em sete anos
O Ministério da Saúde divulgou nota rebatendo as declarações do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, feitas durante entrevista na quarta-feira (11) ao "Jornal Nacional", da TV Globo. O ministério contesta, em seis tópicos, as alegações do candidato. Ex-ministro da Saúde, Serra elegeu a área como um de seus principais alvos nas críticas ao governo Luiz Inácio Lula da Silva. O tucano apontou a redução do número de cirurgias eletivas e de mutirões, questão que ele já havia explorado no debate entre presidenciáveis na Rede Bandeirantes. Ele acrescentou que faltam hospitais nas regiões mais afastadas dos grandes centros. "Enfim, tem um conjunto de coisas, inclusive relacionadas por exemplo com a saúde da mulher", afirmou, na entrevista. "Não é verdade que houve redução no número de cirurgias eletivas", inicia o comunicado do ministério. Segundo o órgão, o número de procedimentos realizados no âmbito da Política Nacional de Cirurgias Eletivas, criada em 2004, subiu de quatro (catarata, próstata, varizes e retinopatia diabética) para 90. "O número de cirurgias eletivas realizadas passou de 1,5 milhão, em 2002, para 2 milhões, em 2009", afirma.
O ministério rebate com exemplos a alegação de que "a prevenção de doenças ficou para trás". Afirma que o Brasil interrompeu a transmissão do cólera (2005), da rubéola (2009), a transmissão vetorial de Chagas (2006) e eliminou o sarampo (2007). E afirma que realizou as duas maiores campanhas de vacinação do País e do mundo: a de rubéola, em 2008, e a contra a Influenza A (H1N1), a chamada gripe suína, neste ano. Por fim, em relação à saúde da mulher, a pasta afirma que a gravidez na adolescência caiu 20% entre 2003 e 2009 e o investimento no planejamento familiar aumentou 605%, totalizando R$ 72,2 milhões no ano passado, para a compra de pílulas e outros contraceptivos.

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