O surto da variante da bactéria E. coli foi classificado como "muito severo" pela Organização Mundial de Saúde (OMS). "Não sabemos qual é a origem do problema, mas estamos pedindo que todos países fiquem alertas e cooperem com as investigações", afirmou a médica Hilde Kruse, gerente do programa de segurança alimentar da OMS.
De acordo com testes feitos na Alemanha, os pepinos espanhóis não são fontes do surto que causou 15 mortes e contaminou mais de 1,4 mil pessoas na Alemanha, informou nesta terça-feira a senadora de Saúde de Hamburgo, Cornelia Prüfer-Storks.
A titular de saúde da cidade-estado alemã explicou, segundo o jornal Hamburger Abendblatt, que as análises realizadas em laboratório evidenciaram que a variante desta bactéria descoberta nos pepinos espanhóis não coincide com a encontrada nos sedimentos dos pacientes.
Prüfer-Storks indicou que as investigações comprovaram que a variante O104, isolada nos sedimentos dos pacientes examinados, especialmente agressiva e resistente a antibióticos, não coincide com a detectada nas hortaliças espanholas do mercado central de Hamburgo.
"Como antes, a fonte (do surto infeccioso) ainda não foi identificada", acrescentou a senadora de Saúde.
Prüfer-Storks, que foi a pessoa que apontou em um primeiro momento em direção aos pepinos espanhóis como fonte da infecção, reconheceu que ainda "não é possível dar por superado" o pico de casos do surto.
O Instituto de Higiene de Hamburgo mantém os testes em tomates, pepinos e alfaces em mercados, lojas de alimentação e restaurantes em busca da fonte da infecção, o que é essencial para acabar com o surto.
Desde que foi detectado o primeiro caso na semana passada, ao menos 15 pessoas já morreram, em sua maioria mulheres idosas, por causa da "E. coli Hemorrágica" e outras 1,4 mil foram contaminadas, das quais 570 vivem em Hamburgo.
A Alemanha informou nesta terça-feira a morte de uma mulher de 87 anos vítima de uma variedade da bactéria Escherichia coli (E. coli). O surto da bactéria matou outras 14 pessoas no país e uma na Suécia.
Um dos maiores surtos de bactéria E.coli da Europa, a infecção já deixou mais de 1.200 contaminados na Alemanha, assim como centenas de pessoas na Espanha, Suécia, Reino Unido, Dinamarca, França e Holanda --todas que estiveram na Alemanha nos últimos dias.
Cientistas suspeitam que pepinos, tomates e alface possam ter espalhado a bactéria na Alemanha, mas até agora apenas amostras de pepinos procedentes da Espanha e comercializados em Hamburgo, na Alemanha, tiveram a contaminação constatada. Não se sabe, contudo, se a contaminação ocorreu no país, durante o transporte ou na Alemanha.
O governo alemão pediu que a população não coma pepinos até que os cientistas consigam identificar a origem exata. A maioria das mortes ocorreu no norte da Alemanha.
"A situação é tensa, mas podemos lidar com ela", disse o ministro de Saúde Daniel Bahr, em uma entrevista a jornalistas na noite de segunda-feira. Ele disse esperar que o número de casos continue a subir.
O governo alemão identificou a doença como a Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU), uma complicação séria de um tipo de E.coli que produz a toxina Shiga. Esta toxina específica destrói hemácias (células vermelhas do sangue) e provoca insuficiência renal, a SHU.
A E. coli se propaga principalmente pela comida, pela água contaminada ou pelo contado com animais doentes. Os sintomas típicos da infecção pela bactéria são febre moderada e vômito. Em alguns casos, há diarreia com sangue nas fezes.
A maioria dos pacientes se recupera em cerca de sete dias, mas uma parcela deles pode desenvolver a SHU. Nos casos mais severos, a síndrome provoca convulsões e problemas graves no sistema nervoso.
O Centro Europeu para a Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), com sede na Suécia, disse que o surto de SHU é "um dos maiores que já foram registrados no mundo e o maior já registrado na Alemanha".
Agencias de noticias
Kacper Pempel/Reuters
Instituto de Higiene de Hamburgo continua a testar produtos encontrados em mercados e restaurantes
A titular de saúde da cidade-estado alemã explicou, segundo o jornal Hamburger Abendblatt, que as análises realizadas em laboratório evidenciaram que a variante desta bactéria descoberta nos pepinos espanhóis não coincide com a encontrada nos sedimentos dos pacientes.
Prüfer-Storks indicou que as investigações comprovaram que a variante O104, isolada nos sedimentos dos pacientes examinados, especialmente agressiva e resistente a antibióticos, não coincide com a detectada nas hortaliças espanholas do mercado central de Hamburgo.
"Como antes, a fonte (do surto infeccioso) ainda não foi identificada", acrescentou a senadora de Saúde.
Prüfer-Storks, que foi a pessoa que apontou em um primeiro momento em direção aos pepinos espanhóis como fonte da infecção, reconheceu que ainda "não é possível dar por superado" o pico de casos do surto.
O Instituto de Higiene de Hamburgo mantém os testes em tomates, pepinos e alfaces em mercados, lojas de alimentação e restaurantes em busca da fonte da infecção, o que é essencial para acabar com o surto.
Desde que foi detectado o primeiro caso na semana passada, ao menos 15 pessoas já morreram, em sua maioria mulheres idosas, por causa da "E. coli Hemorrágica" e outras 1,4 mil foram contaminadas, das quais 570 vivem em Hamburgo.
A Alemanha informou nesta terça-feira a morte de uma mulher de 87 anos vítima de uma variedade da bactéria Escherichia coli (E. coli). O surto da bactéria matou outras 14 pessoas no país e uma na Suécia.
Um dos maiores surtos de bactéria E.coli da Europa, a infecção já deixou mais de 1.200 contaminados na Alemanha, assim como centenas de pessoas na Espanha, Suécia, Reino Unido, Dinamarca, França e Holanda --todas que estiveram na Alemanha nos últimos dias.
Cientistas suspeitam que pepinos, tomates e alface possam ter espalhado a bactéria na Alemanha, mas até agora apenas amostras de pepinos procedentes da Espanha e comercializados em Hamburgo, na Alemanha, tiveram a contaminação constatada. Não se sabe, contudo, se a contaminação ocorreu no país, durante o transporte ou na Alemanha.
O governo alemão pediu que a população não coma pepinos até que os cientistas consigam identificar a origem exata. A maioria das mortes ocorreu no norte da Alemanha.
"A situação é tensa, mas podemos lidar com ela", disse o ministro de Saúde Daniel Bahr, em uma entrevista a jornalistas na noite de segunda-feira. Ele disse esperar que o número de casos continue a subir.
O governo alemão identificou a doença como a Síndrome Hemolítico-Urêmica (SHU), uma complicação séria de um tipo de E.coli que produz a toxina Shiga. Esta toxina específica destrói hemácias (células vermelhas do sangue) e provoca insuficiência renal, a SHU.
A E. coli se propaga principalmente pela comida, pela água contaminada ou pelo contado com animais doentes. Os sintomas típicos da infecção pela bactéria são febre moderada e vômito. Em alguns casos, há diarreia com sangue nas fezes.
A maioria dos pacientes se recupera em cerca de sete dias, mas uma parcela deles pode desenvolver a SHU. Nos casos mais severos, a síndrome provoca convulsões e problemas graves no sistema nervoso.
O Centro Europeu para a Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), com sede na Suécia, disse que o surto de SHU é "um dos maiores que já foram registrados no mundo e o maior já registrado na Alemanha".
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