Ela pode ser o início de uma calvície e precisa de tratamento.
Quando o cabelo começa a ficar escasso, o pânico surge. Muitas vezes, dá para ver os fios espalhados nas roupas, no travesseiro e na escova, mas em outras, só fica a impressão de que o volume de fios. E é aí que surge a dúvida: é queda de cabelo ou calvície? Segundo a tricologista Sheila Belotti é normal que uma pessoa perca entre 50 a 100 fios por dia. Porém, é preciso ficar atento. "A queda só é normal quando o fio que caiu é substituído por outro que está nascendo. Assim, a quantidade se mantém equilibrada", explica. A seguir, a terapeuta capilar tira as principais dúvidas sobre o assunto.
"A queda só é normal
quando o fio que caiu
é substituído por outro
que está nascendo.
Assim, a quantidade
se mantém equilibrada"
Existe diferença entre a queda anormal de cabelo e a calvície?
Sim. A queda anormal dos fios pode ser considerada uma etapa da calvície, resultante de fatores como a baixa quantidade de ferro no organismo, estresse, disfunções da tireoide e uso de medicamentos, por exemplo. A queda de cabelo é denominada de eflúvio telógeno, uma queda mais violenta que a perda natural dos fios, com perda de cerca de 300 fios ao dia. Esse tipo de queda pode ser até patológico. Um paciente com doença renal, por exemplo, pode sofrer um eflúvio telógeno e perder muito cabelo. Neste caso, um nefrologista vai cuidar da doença e um tricologista ajudará o paciente a nutrir e estimular novos fios. Já a calvície androgenética (andro = hormônio masculino e genético = predisposição transmitida por genes) pode ocorrer tanto em homens quanto em mulheres, mas é muito mais comum no sexo masculino. A disfunção é resultado da junção do hormônio DHT (dihidrotestosterona) com a enzima 5 (alfa-redutaze II). O hormônio atua no bulbo capilar (raiz), fazendo o fio nascer atrofiado (miniaturização) e mais fino, levando a rarefação capilar. Essa diminuição sinaliza a calvície.
As vitaminas presentes no organismo influenciam na perda de cabelos?
Sim, tanto a falta quanto o excesso de vitaminas pode levar à queda. Geralmente, a falta de magnésio, ferro e vitamina B predispõe a perda dos fios. O excesso também pode provocar a queda. O excesso de cobre no organismo, por exemplo, pode provocar a anemia hemolítica, que resulta na perda dos fios.
O uso de certos medicamentos podem levar à queda capilar?
Sim. Geralmente, antidepressivos, anfetaminas, medicações para emagrecimento e para tratamento de acne. Esse tipo de medicamento deve apresentar o tipo de efeito colateral na bula. A busca pelo aconselhamento médico é crucial para tirar as dúvidas sobre a atuação deles no organismo.
Durante a gravidez pode ocorrer perda de cabelo?
Sim. O crescimento do cabelo é dividido basicamente em três fases (anágena, catágena e telógena).
Fase Anágena: corresponde ao crescimento ativo do cabelo. Dura de três a seis anos.
Fase Catágena: é o período de regressão, ou seja, o cabelo começa a morrer. Dura três semanas.
Fase Telógena: dura aproximadamente três meses, onde o cabelo morto é empurrado por um novo fio anágeno.
Durante a gravidez, a fase anágena é prolongada. Isso quer dizer que cerca de 90% dos cabelos permanecem. Mas, após o parto, os fios entram em fase catágena e telógena e, até quatro meses após o nascimento do bebê, a queda de cabelos pode ser intensa, caracterizada como eflúvio telógeno. O quadro pode se agravar por conta de complicações anestésicas, quantidade baixa de proteínas no organismo e pela amamentação. Durante a gestação, é possível trabalhar a fibra capilar, mas não há como prever ou tratar um possível quadro de eflúvio capilar pós-parto que ainda não aconteceu.
Sim. O crescimento do cabelo é dividido basicamente em três fases (anágena, catágena e telógena).
Fase Anágena: corresponde ao crescimento ativo do cabelo. Dura de três a seis anos.
Fase Catágena: é o período de regressão, ou seja, o cabelo começa a morrer. Dura três semanas.
Fase Telógena: dura aproximadamente três meses, onde o cabelo morto é empurrado por um novo fio anágeno.
Durante a gravidez, a fase anágena é prolongada. Isso quer dizer que cerca de 90% dos cabelos permanecem. Mas, após o parto, os fios entram em fase catágena e telógena e, até quatro meses após o nascimento do bebê, a queda de cabelos pode ser intensa, caracterizada como eflúvio telógeno. O quadro pode se agravar por conta de complicações anestésicas, quantidade baixa de proteínas no organismo e pela amamentação. Durante a gestação, é possível trabalhar a fibra capilar, mas não há como prever ou tratar um possível quadro de eflúvio capilar pós-parto que ainda não aconteceu.
É possível ficar completamente sem cabelos por causa de estresse?
Em situações extremas, sim. Geralmente, o estresse provoca o eflúvio telógeno. Porém, o que merece atenção especial é o estresse oxidativo, que compromete o sistema circulatório periférico, afetando a fixação dos fios. Altas taxas do hormônio cortisol no organismo, resultante de estresse contínuo, também está na lista dos fatores que influenciam na queda de cabelo.
O que fazer para evitar o problema?
É preciso ter uma alimentação balanceada, rica em vitaminas e proteínas, manter o equilíbrio mental e praticar exercícios físicos. Mexer o corpo gera substâncias como a noradrenalina e adrenalina, favorecendo a circulação sanguínea e, portanto, a nutrição e absorção de elementos ativos pelos fios.
Em situações extremas, sim. Geralmente, o estresse provoca o eflúvio telógeno. Porém, o que merece atenção especial é o estresse oxidativo, que compromete o sistema circulatório periférico, afetando a fixação dos fios. Altas taxas do hormônio cortisol no organismo, resultante de estresse contínuo, também está na lista dos fatores que influenciam na queda de cabelo.
O que fazer para evitar o problema?
É preciso ter uma alimentação balanceada, rica em vitaminas e proteínas, manter o equilíbrio mental e praticar exercícios físicos. Mexer o corpo gera substâncias como a noradrenalina e adrenalina, favorecendo a circulação sanguínea e, portanto, a nutrição e absorção de elementos ativos pelos fios.
Quais os tratamentos utilizados para combater a queda de cabelo?
Geralmente, o tratamento é individualizado para que os ativos (jaborandi, cisteína,piridoxina, D-Pantenol, vitaminas, aminoácidos, fitoterápicos, inibidores de andrógenos) sejam escolhidos de acordo com o problema a ser tratado. Hoje, o método mais moderno é associar vários procedimentos para estimular, nutrir e reativar o nascimento de fios.
Uma vez que acontece, o problema de queda de cabelo pode ser recorrente?
Depende da razão da queda. Caso seja, por exemplo, uma predisposição genética, sim. Porém, fazer uso de medicamentos que provoquem queda é uma situação que pode ser revista pelo médico.
A queda capilar pode ser resultante dos seguintes processos:
- Androgenia (herança genética de perda capilar)
- Deficiência de ferro
- Estresse
- Anestesias prolongadas
- Síndromes e patologias
- Alguns medicamentos
- Problemas na tireoide
- Danos químicos provocados por agentes externos (por exemplo, escova de formol)
- Exposição demasiada ao sol (fotoenvelhecimento capilar)
Geralmente, o tratamento é individualizado para que os ativos (jaborandi, cisteína,piridoxina, D-Pantenol, vitaminas, aminoácidos, fitoterápicos, inibidores de andrógenos) sejam escolhidos de acordo com o problema a ser tratado. Hoje, o método mais moderno é associar vários procedimentos para estimular, nutrir e reativar o nascimento de fios.
Uma vez que acontece, o problema de queda de cabelo pode ser recorrente?
Depende da razão da queda. Caso seja, por exemplo, uma predisposição genética, sim. Porém, fazer uso de medicamentos que provoquem queda é uma situação que pode ser revista pelo médico.
A queda capilar pode ser resultante dos seguintes processos:
- Androgenia (herança genética de perda capilar)
- Deficiência de ferro
- Estresse
- Anestesias prolongadas
- Síndromes e patologias
- Alguns medicamentos
- Problemas na tireoide
- Danos químicos provocados por agentes externos (por exemplo, escova de formol)
- Exposição demasiada ao sol (fotoenvelhecimento capilar)
Nenhum comentário:
Postar um comentário