Segundo o diretor científico de medicina psicossomática da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Geraldo Caldeira, o medo é uma reação que o indivíduo tem diante de um perigo conhecido, como um animal ou um avião. “Quando não exagerado, é bom por nos tornar preventivos. Quando extrapolado, vira fobia. É como ter pânico de barata. Na realidade, o problema não está na barata em si, mas no fato de ela se tornar a projeção de algum conflito inconsciente da pessoa”, esclarece.
Por outro lado, há quem veja no medo um motivo de vergonha e acabe se expondo a riscos desnecessários. O medo provoca reações psicofísicas, fazendo com que a pessoa fique assustada e ansiosa. Na preparação para a luta ou para a fuga, para encarar ou para se afastar da razão do medo, há um aumento da adrenalina, da noradrenalina e da cortisona, produzidas pela glândula suprarrenal. Também elevam-se a produção de glicose e a pressão arterial. A glicose é deslocada para os músculos, a fim de dar mais energia, e para o cérebro, deixando o indivíduo mais atento. “Quando o organismo foge da situação de medo, aos poucos, as coisas serenam. Quando enfrenta, produz endorfina, que faz o indivíduo não sentir dor, ficar menos cansado e se sentir menos ameaçado”, a
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