5.19.2013

Farmácia e Drogaria: Manual de Boas Práticas Farmacêuticas


 


Manual de Boas Práticas Farmacêuticas

XXX FARMÁCIA E DROGARIA LTDA.
Rua XXX – Bairro XXX
Cidade/XX – CEP XXXXX-XXX
Fone/Fax (XX) XXXX-XXXX
CNPJ 00.000.000/0000-00

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 

1.1. NOME E ENDEREÇO DO ESTABELECIMENTO 

XXX Farmácia e Drogaria Ltda.
Rua XXX – Bairro XXX – Cidade/XX
Telefone: (XX) XXXX-XXXX

1.2. NOME E REGISTRO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

XXXX
CRF: XXXX

2. OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO


Prestar serviços farmacêuticos de qualidade a toda a população, dispensar todos os produtos seguindo normas rígidas de qualidade e atendimento cordial a todos. 

3. OBJETIVO DO MANUAL


Manual de Boas Práticas de Dispensação para atender os requisitos da Resolução nº 328/99 da ANVISA e Resolução nº 357/01 do CFF, que dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias. 


Normatizar o funcionamento da Empresa de forma a manter regras de Boas Práticas de Aquisição, Armazenamento, Conservação e Dispensação dos produtos comercializados e serviços prestados por este estabelecimento. Normas elaboradas de acordo com nossas rotinas e para que o trabalho seja feito de uma maneira uniforme por todos. 

4. REFERÊNCIAS


Para a elaboração deste manual, seguimos orientações da Resolução 328 da ANVISA que regulamenta e implementa as Boas Práticas de Dispensação em Farmácias e Drogarias. 

5. DEFINIÇÕES ADOTADAS PARA EFEITO DESTE MANUAL

Dispensação - ato de fornecimento e orientação ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos a título remunerado ou não. 
Especialidade Farmacêutica - produto oriundo da indústria farmacêutica com registro no Ministério da Saúde e disponível no mercado. 
Drogaria - estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais. 
Responsável Técnico - profissional habilitado inscrito no Conselho Regional de Farmácia, na forma da lei. 
Sanitização - conjunto de procedimentos que visam a manutenção das condições de higiene. 
Produto - substância ou mistura de substâncias naturais (minerais, animais e vegetais) ou de síntese usada com finalidades terapêuticas, profiláticas ou de diagnóstico. 
Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. 
Armazenamento/Estocagem - procedimento que possibilita o estoque ordenado e racional de várias categorias de materiais e produtos. 
Registro do produto - ato privativo do órgão competente do Ministério da Saúde destinado a comprovar o direito de fabricação do produto, submetido ao regime de vigilância sanitária. 
Número de lote - designação impressa na etiqueta de um medicamento e de produtos submetidos ao regime de vigilância sanitária, que permita identificar o lote ou partida a que pertença. 
Produto descartável - qualquer produto de uso único. 
Prazo validade do produto - data limite para utilização de um produto. 
Produtos sujeitos a controle especial - medicamentos que contenham substâncias constantes das listas anexas à Portaria nº 344, de 12/05/98 e suas atualizações. 
Notificação de Receita - documento padronizado destinado à notificação da prescrição de medicamentos sujeitos a controle especial. 
Receita - prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado. 
Perfuro cortante - instrumento que perfura e corta ao mesmo tempo. 
Anti sepsia - emprego de substância capaz de impedir a ação dos microorganismos pela inativação ou destruição. 
Correlato - substância, produto, aparelho, cujo uso ou aplicação esteja ligada à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva. 

6. ESTRUTURA FÍSICA

6.1. INSTALAÇÕES


ÁREA ADMINISTRATIVA 

Descrição da área 

Piso: cerâmica. 
Paredes: concreto com tinta lavável. 
Teto: forro de PVC lavável. 
Materiais e equipamentos: escrivaninha de MDF, cadeira e telefone/fax 

ÁREA DE DISPENSAÇÃO 


Descrição da área 

Área destinada ao atendimento de clientes, onde é feita a avaliação das receitas médicas, dispensação de medicamentos e venda de produtos. 
Piso: cerâmica. 
Paredes: concreto com tinta lavável. 
Teto: forro de PVC lavável. 
Materiais e equipamentos: computador com impressora, telefone, balcão de MDF, banco de madeira, prateleiras e expositores de alumínio. 

ÁREA DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA 


Descrição da área 

Área destinada à realização de serviços farmacêuticos, como a aplicação de injetáveis, aferição da glicemia capilar, da pressão arterial e da temperatura corporal, aplicação de inalação e realização de pequenos curativos. 
Piso: cerâmica. 
Paredes: concreto com tinta lavável. 
Teto: forro de PVC lavável. 
Materiais e equipamentos: balcão de MDF com pia de alumínio, BD descartex, monitor de glicemia Optium MiniTM Abbott, aparelho de pressão arterial digital com leitura automática da pulsação Pro Check, termômetro clínico digital G-Tech e inalador Inalar Compact NS. 

ÁREA DE PERFURAÇÃO DE LÓBULO AURICULAR 


Descrição da área 

Área destinada à realização do serviço farmacêutico de perfuração de lóbulo auricular para a colocação de brincos. 
Piso: cerâmica. 
Paredes: concreto com tinta lavável. 
Teto: forro de PVC lavável. 
Materiais e equipamentos: balcão de MDF com pia de alumínio e pistola Studex e Perfur do Brasil Ltda. 

SANITÁRIO 


Descrição da área 

O atendente, o farmacêutico, o administrador e os clientes utilizam o sanitário localizado na farmácia. 
Piso: cerâmica. 
Paredes: concreto com tinta lavável e azulejos. 
Teto: concreto com tinta lavável. 
Aberturas: alumínio. 
Materiais: pia, vaso sanitário e ralo. 

6.2. CARACTERÍSTICAS

O estabelecimento possui infra-estrutura adequada às atividades desenvolvidas. Possui um acesso (entrada e saída) com áreas separadas para dispensação, atenção farmacêutica, perfuração de lóbulo auricular, escritório, depósito e sanitário. Local em boas condições de higiene. 

O piso, paredes e teto são de material liso, resistente, impermeável e de cor clara. 

A farmácia dispõe de iluminação, ventilação natural e artificial em quantidade suficiente, não havendo incidência de luz solar sobre os medicamentos. 

Os sistemas elétricos e hidráulicos estão em boas condições de funcionamento. A água utilizada para todos os procedimentos é proveniente da rede pública e para o consumo, é utilizada água mineral. O destino das águas servidas é a rede pública de esgotos. 

Os equipamentos de combate a incêndio estão em local de fácil acesso, dentro do prazo de validade. 

A empresa realiza semestralmente desinsetização e desratização através da empresa legalmente constituída e habilitada, mantendo-se os devidos registros destes procedimentos. 

O sanitário para uso dos funcionários possui sabão líquido, toalha de papel descartável, lixeira com tampa e pedal e saco plástico coletor e é limpo diariamente com desinfetante e água sanitária. 


6.3. EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS E ACESSÓRIOS

Os equipamentos são diariamente verificados conforme procedimento operacional padrão específico e, calibrados ao menos uma vez ao ano. Os equipamentos, utensílios e acessórios são limpos e sanitizados diariamente conforme procedimento operacional padrão específico. 

6.4. LIMPEZA E SANITIZAÇÃO


Existe procedimento operacional padrão descrevendo a limpeza e sanitização de todos os setores da farmácia. Todo o procedimento de limpeza executado é registrado em planilha de controle. A limpeza é realizada no final do dia de trabalho para não interferir nos trabalhos da farmácia. 

A limpeza e sanitização do piso é feita diariamente com pano úmido e sanitizante (sem varrer). As bancadas são limpas com álcool 70º GL antes do início dos trabalhos do dia e ao final do expediente. As paredes e tetos são limpos uma vez por mês. 

O lixo acumulado nas lixeiras de todos os setores é retirado no final dos trabalhos do dia, sendo transferido para o local de coleta. 

A farmácia possui Programa de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde (PGRSS), que se encontra em anexo ao Manual de Boas Práticas de Dispensação. 


6.5. PROGRAMA DE CONTROLE DE PRAGAS


A farmácia dispõe de programa de controle de pragas mantendo-se os respectivos registros. O controle de roedores, insetos, aves e outros animais é feito através de: 

1) Controle não-químico através da verificação das instalações, avaliando a presença de possíveis pontos de entrada de pragas, devendo estes ser eliminados; aparecimento de qualquer sinal que indique a presença de insetos e roedores, os sinais poderão ser fezes, materiais roídos, insetos. Todos os funcionários da farmácia devem participar do controle, comunicando ao farmacêutico caso observe alguma desconformidade. 

O controle não-químico deve ser utilizado primeiramente, caso seja possível. Este é feito através de medidas que visam modificar as condições favoráveis para a existência desta praga. Utilizam-se para tanto, barreiras de oclusão, armadilhas, aspiração, controle da luz e temperatura, manejo adequado dos resíduos, boas práticas de saneamento e manutenção nas instalações. 

2) Controle químico, por meio de contrato com uma empresa especializada em desinsetização, descupinização e desratização, que deverá apresentar literatura técnica dos ativos utilizados nos procedimentos, bem como, selecionar o defensivo químico adequado, aprovado pela autoridade sanitária, e a tecnologia de aplicação. O controle químico deve ser aplicado de forma planejada, racional e seletiva, objetivando diminuir a exposição aos agentes químicos. 

Repetir periodicamente a aplicação conforme orientação da empresa especializada ou sempre que necessário. Relatar as operações efetuadas, registrando-as. 

7. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL


Todo o funcionário que ingressa na empresa é submetido ao exame médico admissional conforme PCMSO. Recebe treinamento inicial de higiene e conduta, incluindo o uso adequado e manutenção dos EPIs fornecidos pela empresa, e treinamento específico para a função. O treinamento é registrado em registro específico. 

A empresa fornece os equipamentos de proteção individual necessários e a entrega destes é registrada em registro específico para controle de entrega de EPIs. 

Para todos os cargos existentes é feita uma descrição das atribuições pertinentes a cada um. O número de funcionários é suficiente para realizar todas as tarefas com segurança. A farmacêutica é encarregada de supervisionar a dispensação e permanece na farmácia por oito horas diárias, de segunda à sexta das 08:00h às 12:00h e das 14:00h às 18:00, e aos sábados, das 08:00h às 12:00h. 

7.1. ORGANOGRAMA





7.2. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES


DIRETOR ADMINISTRATIVO: 
Prever e prover os recursos financeiros, humanos e materiais necessários ao funcionamento do estabelecimento. 
Garantir que a qualidade do atendimento prevaleça sobre quaisquer outros aspectos. 
Estar comprometido com as atividades das Boas Práticas de Dispensação, melhoria contínua e garantia da qualidade. 
Favorecer e incentivar programas de educação continuada para todos os envolvidos nas atividades realizadas na farmácia. 

GERENTE COMERCIAL: 
Definir juntamente com a gerência técnica o perfil e atribuições de cada função necessária na empresa. 
Selecionar e contratar pessoal qualificado. 
Gerenciar toda rotina administrativa da empresa. 
Gerenciar toda rotina financeira da empresa. 
Estar comprometido com atividades de melhoria contínua. 
Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe e dos profissionais, visando prioritariamente a qualidade, eficácia e segurança do produto dispensado. 
Gerenciar o efetivo cumprimento de todas as normas legais e fiscais relativas à empresa. 
Gerenciar aspectos técnico-administrativos das atividades de dispensação. 
Zelar pelo cumprimento das diretrizes de qualidade estabelecidas nas BPD. 


GERENTE TÉCNICO-CIENTÍFICO: 
Desempenhada pelo farmacêutico. É responsável pela supervisão. São inerentes ao profissional farmacêutico as seguintes atribuições: 
Conhecer, interpretar, cumprir e estabelecer condições para cumprimento da legislação em vigor. 
Especificar, selecionar, inspecionar e armazenar, criteriosamente, os medicamentos. 
Qualificar fornecedores, estabelecer critérios e supervisionar o processo de aquisição. 
Avaliar a prescrição médica quanto a sua adequação, concentração e compatibilidade físico-química dos seus componentes, dose e via de administração. 
Assegurar que os rótulos dos produtos dispensados apresentem, de maneira clara e precisa, todas as informações legalmente exigidas. 
Assegurar condições adequadas de dispensação, conservação e transporte da medicação. 
Manter arquivos com toda a documentação correspondente aos serviços farmacêuticos prestados. 
Participar de estudos de farmacovigilância com base em análise de reações adversas e interações medicamentosas, informando a Autoridade Sanitária local. 
Organizar e operacionalizar as áreas e atividades da farmácia. 
Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação continuada, garantindo a atualização dos seus colaboradores, bem como para todos os profissionais envolvidos na dispensação. 
Supervisionar e promover auto-inspeção nas rotinas operacionais de dispensação. 
Guardar as substâncias sujeitas a controle especial e medicamentos que as contenham cumprindo com as exigências do artigo 68 da Portaria SVS/MS n.º 344/98. 
Prestar assistência farmacêutica necessária aos pacientes, objetivando o uso racional e seguro dos medicamentos, informando, sempre que necessário, o modo de usar, possíveis riscos, efeitos colaterais, interações com medicamentos e alimentos e outras informações pertinentes à utilização correta dos produtos ao paciente. 

ATENDENTE: 
Primeiro atendimento ao cliente é feito pela atendente. Tem que ser simpática, atenciosa, saber ouvir e ter boa comunicação. 
É importante entender qual a necessidade do cliente. 
Efetuar a primeira conferência das receitas. 
Conferir o produto antes da entrega ao cliente. 
Fazer a entrega e último contato com o cliente. 
Quando necessário, solicitar a presença do farmacêutico. 
Manter sempre a área de exposição de produtos em ordem e abastecida. 
Manter balcões e estantes sempre limpos. 
Cuidar para que pisos, paredes, janelas estejam sempre limpos, solicitando imediatamente a presença do auxiliar de serviços gerais sempre que necessário. 
Ficar atenta sobre a iluminação e ventilação. 
Em hipótese alguma dar informações ao cliente sobre os medicamentos, substâncias, ações e efeitos. Na insistência do mesmo solicitar a presença do farmacêutico. 


COMPRADOR: 
Efetuar as compras conforme orientações definidas pelo farmacêutico responsável. 
Cuidar do contato com os fornecedores, procurando manter o bom relacionamento e a qualidade dos mesmos. 
Cuidar para que não haja falta de produtos para o desenvolvimento das operações da empresa. 
Manter todos os dados de estoque e especificações técnicas de produtos atualizados. 
Cuidar da limpeza e manutenção dos equipamentos e mobiliário do setor. 


AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS: 
Responsável pela higiene e sanitização da todas as áreas da farmácia (internas e externas); do recolhimento e disposição do lixo; 
Controlar o estoque do material de limpeza, solicitando a compra, quando necessário. 

7.3. TREINAMENTOS


Objetivo: definir itens importantes a serem abordados em treinamento inicial e contínuo de higiene e conduta e treinamentos específicos para os funcionários, para manutenção dos conhecimentos, segurança e garantia da dispensação correta. 
Responsável: farmacêutico. 
Materiais: planilha de controle para registro do treinamento realizado, POPs sobre os assuntos a serem abordados, Manual de Boas Práticas Farmacêuticas. 
Procedimento: todo funcionário que ingressa na empresa deve receber treinamento inicial e contínuo sobre higiene e conduta, treinamento específico referente às suas atribuições e ao setor de trabalho ao qual será locado, conscientização dos padrões de qualidade por eles exigidos, cuidados para evitar a contaminação, sua responsabilidade dentro da empresa e junto ao consumidor final, motivação para a manutenção dos padrões de qualidade, estímulo para relatar erros não intencionais cometidos em qualquer etapa da dispensação ou propor correções. É fundamental, no treinamento de qualquer setor da farmácia colocar a importância do trabalho em equipe e que o trabalho de cada um depende do trabalho dos outros e qualquer setor pode, direta ou indiretamente, causar desvio na qualidade dos serviços prestados. Os funcionários devem ter consciência da sua importância para a empresa, indiferente do setor. Segurança (extintores de incêndio, matérias-primas de risco), uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), manutenção e a responsabilidade do funcionário. Perfis e responsabilidades no trabalho em farmácia de dispensação. O conceito de Qualidade e todas as medidas capazes de melhorar a compreensão e sua implementação devem ser amplamente discutidos durante as sessões de treinamento; periodicamente, todos os funcionários recebem treinamento de reciclagem. Os treinamentos realizados são registrados em registro de controle, que é arquivado na farmácia. 

Treinamento específico deve ser aplicado por área de atividade do pessoal envolvido e deve abordar: 

Atendimento ao cliente no balcão 
O treinamento deve abranger: como lidar com o cliente, execução do orçamento, avaliação da receita para evitar erros na dispensação, atendimento na entrega da medicação, com orientações sobre o uso correto do produto, conservação adequada, prazo de validade, cuidados especiais, observância da rotulagem (indicações especiais). Perfil para atender. 
Farmacêutico 
Deve receber treinamento sobre como auditar constantemente todas as atividades executadas por pessoas de outras áreas; desenvolvimento de espírito de liderança e espírito inovador para promover as mudanças necessárias para melhoria da qualidade na farmácia. 
Pessoal do departamento de limpeza 
Seu treinamento abrange a necessidade de executar bem suas tarefas para o conjunto do programa de qualidade da farmácia; soluções e produtos utilizados na limpeza e sanitização das dependências da farmácia. 

7.4. SAÚDE, SEGURANÇA, HIGIENE, VESTUÁRIO E CONDUTA

Todos os funcionários passam por exames médicos no momento de sua admissão, quando retornam de férias, quando da troca de função e também no momento da demissão. 

No caso de suspeita ou confirmação de qualquer enfermidade ou lesão, o funcionário é remanejado dentro do quadro de funcionários, afastado de suas atividades temporariamente ou definitivamente, de acordo com as recomendações médicas. 

Todos os funcionários recebem orientações quanto às práticas de higiene pessoal, devendo obedecê-las. 

Todo o funcionário tem a obrigação de informar ao seu superior qualquer condição de risco, relativas ao produto, ambiente, equipamento ou pessoal. 

Todo o funcionário, independente de sua função, deve estar corretamente uniformizado para a execução de suas funções, assegurando a sua proteção individual e a do cliente contra contaminação. Os uniformes devem ser trocados sempre que necessário para garantir a higiene adequada, no mínimo duas vezes na semana. 

Os procedimentos de higiene pessoal e paramentação são obrigatórios para todos os funcionários da farmácia. 

Qualquer acidente de trabalho deve ser imediatamente comunicado ao farmacêutico responsável, para que sejam tomadas as devidas providências. 

Não é permitido fumar, comer, mascar, pentear cabelos, atender celulares, manter plantas, alimentos, bebidas, fumo e objetos pessoais na farmácia. 

Os funcionários devem evitar atos não sanitários como: coçar a cabeça, introduzir dedos nas orelhas, nariz e boca. 

Antes de tossir ou espirrar, a pessoa deve se afastar, cobrir a boca e o nariz com a mão e lavar as mãos imediatamente para evitar contaminação. 

O lanche deve ser feito na copa ou fora das dependências da empresa, nos horários pré-determinados pela administração. 

Todos os funcionários devem manter sigilo sobre os produtos dispensados para os clientes. 

Os funcionários devem ser atenciosos e gentis com os clientes e colegas. 

8. FLUXOGRAMA

8.1. AQUISIÇÃO

A farmácia adquire produtos dos fornecedores legalmente habilitados, mantendo-se o cadastro com os seguintes documentos: Alvará Sanitário de Funcionamento e Autorização Especial para as Distribuidoras que nos fornecem produtos controlados. 

8.2. RECEPÇÃO

Os medicamentos/produtos chegam diariamente e são conferidas as caixas de transporte (se estão em boas condições e lacradas), se o número de produtos recebidos confere com o da Nota Fiscal. 

Os produtos devem ser examinados no momento da recepção, para verificar se as embalagens não foram violadas e se correspondem ao envio. 

Se tudo conferir, os medicamentos/produtos seguem para a Conferência. Caso haja rejeição por qualquer irregularidade, a mercadoria é devolvida aos fornecedores. As condições físico-estruturais são satisfatórias as necessidades de seu atendimento. 

Quanto aos medicamentos controlados, estes são separados e conferidos pelo Responsável Técnico. São acondicionados em armário com chave de material resistente. Antes do acondicionamento, procede-se à entrada no sistema. 

8.3. CONFERÊNCIA


É realizada por um funcionário treinado, mediante a Nota Fiscal, onde se observa os seguintes aspectos: se os medicamentos recebidos conferem com os solicitados e com os que constam na Nota Fiscal de entrega da distribuidora, se as caixas/embalagens estão em boas condições e lacradas, prazos de validade, lote, registro no Ministério da Saúde, identificação da distribuidora e integridade dos produtos. 

8.4. ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM


Existem procedimentos a serem observados para que os produtos farmacêuticos não sofram alterações durante seu armazenamento, assegurando que sejam armazenados de modo a diminuir ao máximo os fatores que possam incidir sobre sua qualidade, preservando a eficácia dos mesmos. 

A não observância das condições adequadas para sua conservação pode produzir deterioração física, decomposição química ou contaminação microbiana do produto. Devem ser manuseados e armazenados de acordo com as especificações dos fabricantes, de forma que a qualidade, a eficácia e a segurança dos mesmos sejam mantidas por todo o prazo de validade. 

Os medicamentos/produtos são devidamente armazenados, ou seja, são protegidos da ação direta da luz solar, umidade e de altas temperaturas. São dispostos em prateleiras de alumínio, afastados do chão, sendo que nenhum produto fica em contato direto com chão ou paredes. 

São dispostos em ordem alfabética nas prateleiras, separados dos cosméticos, perfumarias, produtos de higiene pessoal e produtos inflamáveis (estes são dispostos separadamente dos demais). 

A limpeza das prateleiras é realizada mensalmente e a validade de todos os produtos é verificada mensalmente. 

As áreas para armazenamento devem estar livres de pó, dejetos, insetos, roedores, aves ou qualquer outro animal. 

Os produtos próximos ao vencimento são relacionados (listados) por ordem de prazo de validade e retirados das prateleiras quando este prazo expira. São então colocados em caixas e estas são identificadas com caneta vermelha - “VENCIDOS”. 

O estoque deve ser inspecionado com freqüência, para verificar qualquer degradação visível e o prazo de validade dos produtos. 

Não trabalhamos hoje com produtos que podem exigir condições especiais de conservação (produtos que requeiram refrigeração, imunobiológicos, etc). 

Condições específicas para produtos de controle especial (psicotrópicos, entorpecentes e antibióticos): 

Devido às características destes produtos, suas áreas de armazenamento devem ser consideradas de segurança máxima, são armazenados em armário provido de chave e dispensados somente mediante prescrição médica. 

Independentemente das recomendações já mencionadas na recepção e nas condições gerais de armazenamento, estes produtos precisam ficar em áreas ou compartimentos isolados dos demais, podendo ter acesso a eles somente o pessoal autorizado pelo Diretor Técnico/Farmacêutico Responsável. 

Os registros de entrada e saída destes produtos devem ser realizados de acordo com a legislação sanitária específica, registrados em livros específicos e transferidos para a ANVISA – SNGPC através do Sistema POD1. 

8.5. DISPENSAÇÃO


Os produtos são dispensados através de prescrição que é conferida e avaliada pelo responsável técnico que também presta as informações necessárias quando se trata de medicamentos de venda livre. 

Em relação aos medicamentos controlados, estes são dispensados somente com receita de controle especial ou notificação de receita sendo exigida a documentação do cliente para preenchimento dos campos necessários. 

As notas, receitas e notificações de receita de controle especial são lançados diariamente nos respectivos livros de registros eletrônicos e em seguida, arquivados em pastas. 

No ato da dispensação devem ser dadas as seguintes orientações: condições de conservação e transporte, interações alimentares e medicamentosas, modo de usar, posologia, duração do tratamento, via de administração e, quando for o caso, os efeitos adversos e outras consideradas necessárias. 

8.6. MEDICAMENTOS VENCIDOS


Os produtos que por algum motivo tornaram-se impróprios para consumo ficarão acondicionados no período máximo de 30 dias e colocados em saco branco e destinado em local específico até o recolhimento pela empresa GTA Gestão Ambiental Ltda. 

Os controlados serão levados pelo Técnico Responsável para a Vigilância Sanitária local. 

No caso de medicamentos recolhidos/retirados do mercado por ordem da ANVISA ou do próprio Laboratório, verificamos o produto, o lote específico, estes são retirados imediatamente do local de produtos comercializáveis e separados em uma área própria segregada, até que seja completada a operação, de acordo com as instruções do titular do registro do produto ou determinadas pelas Autoridades Sanitárias competentes. 

No caso de produtos farmacêuticos identificados como adulterados ou falsificados, notifica-se imediatamente a Autoridade Sanitária, indicando o nome do produto, fabricante, número de lote(s) e procedência, a fim de que a Autoridade Sanitária tome as providências necessárias. 

9. SERVIÇOS FARMACÊUTICOS PRESTADOS


TÉCNICAS DE LAVAGEM DAS MÃOS (ANTISSEPSIA)

Sem tocar a pia, as mãos são umedecidas e ensaboadas com cerca de 2 mL de sabão líquido, preferencialmente, por aproximadamente 15 segundos ou 5 vezes cada posição a seguir: 

1 - Palma com Palma. 

2 - Palma direita sobre o dorso da mão esquerda e vice versa. 

3 - Palma com palma, entrelaçando-se os dedos. 

4 - Parte posterior dos dedos em palma da mão oposta; polpas digitais direitas em contato com as da mão esquerda. 

5 - Fricção rotativa do polegar direito com a palma esquerda e vice-versa. 

6 - Fricção rotativa em sentido horário e anti-horário com os dedos da mão direita unidos sobre a palma esquerda e vice-versa. 

Os pulsos também podem receber fricção rotativa. As mãos são secas com papel toalha descartável de boa qualidade (contra-indica-se o uso de toalhas coletivas de tecidos ou em rolo, assim como os secadores elétricos). Fechar a torneira usando papel toalha descartável. 

9.1. APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS


As aplicações de injetáveis são realizadas somente mediante prescrição médica e todas são descritas no Livro de Registro de Injetáveis, devidamente autorizado pela Fiscalização Sanitária, onde consta data, nome do paciente, endereço, nome do medicamento administrado, concentração, via de administração, lote, data de validade e fabricante, nome do médico prescritor e respectivo CRM e nome ou assinatura do profissional responsável pela aplicação. 

Observar os seguintes itens da receita médica: nome e número do CRM do médico, nome do paciente, data, nome do medicamento, dosagem, via de administração e concentração. Siga rigorosamente as orientações contidas na receita e na bula. Não misture medicamentos em uma mesma seringa sem conhecimento ou sem que a receita solicite. 

As instalações para o desenvolvimento deste procedimento possuem condições adequadas, sendo parcialmente azulejadas, pia com água corrente, armário para armazenamento de seringas/agulhas descartáveis, recipiente adequado para descarte de perfurocortantes, saboneteira com sabonete líquido e toalha de papel descartável. 

O procedimento de aplicação é feito pelo Responsável Técnico ou por profissional capacitado (supervisionado pelo Responsável Técnico). 

O material utilizado (seringas e agulhas) é descartável. 

O material perfurocortante é descartado em recipiente apropriado, rígido, resistente, impermeável, identificado pela simbologia de resíduo infectante. 

As aplicações podem ser: 
- Injeções Intramusculares (IM) 
- Injeções Subcutâneas (SC) 
- Injeções Intradérmicas (ID) 

PREPARO DA INJEÇÃO
  • Identifique o material a ser utilizado durante a aplicação confrontando com a receita. 
  • Lave bem as mãos e antebraço quando possível antes de preparar a injeção (conforme descrito anteriormente). 
  • Seque as mãos com toalha de papel. 
  • Aplique um anti-séptico nas mãos (ex.: álcool 70%). 
  • Abra a embalagem da seringa utilizando o local correto de abertura, sempre pelo lado do êmbolo da seringa, para diminuir o risco de contaminação. Certifique-se de que o invólucro não esteja molhado, úmido ou danificado. 
  • Conecte a agulha aplicando uma força e rotacionando-a para que ela fique travada. Se houver alguma demora na preparação mantenha a seringa dentro da embalagem. 
  • Não toque na agulha, bico da seringa ou na haste (parte que fica dentro do cilindro) durante o manuseio da seringa. 
  • Retire o protetor da agulha e aspire o medicamento. 
  • Reencape a agulha tomando o cuidado para não tocar a ponta contaminando-a ou se ferindo. 
  • Retire o ar da seringa. 
  • Troque a agulha. 
  • Realize anti-sepsia do local da aplicação com algodão e álcool 70%. 
OBS.: Um procedimento correto é usar uma agulha para aspirar o medicamento da ampola ou frasco ampola, e outra para realizar a aplicação, desta maneira diminui o risco de contaminação e de agulhas rombudas, melhorando a eficiência e segurança durante a aplicação. 


AMPOLA

  • Realize a desinfecção do gargalo da ampola com algodão e álcool 70%. 
  • Utilize uma proteção (algodão seco) para abrir a ampola. 
  • Aspire o conteúdo da ampola para a seringa. 
  • Retire as eventuais bolhas da seringa, expulsando o ar e deixando somente o líquido. 
  • Troque a agulha para evitar contaminações ou agulhas rombudas. 
  • Despreze a ampola vazia no descarte apropriado. 

FRASCO AMPOLA

  • Retire o lacre do frasco ampola e faça a desinfecção da tampa de borracha com algodão e álcool 70%. 
  • Realize a desinfecção do gargalo da ampola do diluente com algodão e álcool 70%, abra a ampola, aspire o conteúdo e injete-o pela parede interna do frasco ampola. 
  • Homogenize bem o pó com o diluente colocando o frasco ampola entre as mãos e realizando movimentos rotacionais. 
  • Aspire o conteúdo e retire as eventuais bolhas da seringa, expulsando o ar e deixando somente a suspensão. 
  • Troque a agulha. 
  • Despreze o frasco ampola no descarte apropriado. 

9.2. PEQUENOS CURATIVOS

  • Realizar a assepsia das mãos conforme descrito anteriormente no início do capítulo 9 em técnicas de lavagem das mãos e calçar as luvas cirúrgicas. 
  • Explicar ao cliente a finalidade do tratamento e como será realizado. 
  • Preparar o ambiente de forma organizada. 
  • Preparar o material esterilizado, colocando-o em um campo estéril. 
  • Colocar o cliente em posição adequada e expor a região. 
  • Retirar o curativo anterior, se houver; se estiver aderido à pele, molhar a gaze com solução salina estéril. 
  • Com a mão enluvada, estéril, não contaminada, fazer a inspeção da lesão. 
  • Desprezar a luva contaminada e colocar outro par estéril. 
  • Pegar a pinça e a gaze elevando a extremidade a ser pega por baixo do pacote com as mãos limpas, evitando contaminação do material. 
  • Limpar a lesão com S.F. 0,9%, da área menos contaminada para a mais contaminada. OBS.: Não cruzar o material nem conversar sobre a lesão durante o proce­dimento, usar os lados limpos da gaze. Fazer movimentos circulares na limpeza da ferida. 
  • Ocluir o local conforme característica da lesão e solução tópica prescrita. Sempre que possível cobrir a ferida apenas com micropore após a utilização da solução tópica. 
  • Desprezar as luvas usadas e o material contaminado (atadura, esparadrapo e/ou micropore e gazes) em recipiente adequado com símbolo e inscrição de resíduo biológico e a pinça utilizada em solução desinfetante por 30 minutos. 
  • Lavar as mãos. 
  • Anotar o procedimento em livro específico. 
  • Entregar ao cliente a declaração de serviço farmacêutico realizado. 
  • Realizar a desinfecção da bancada de trabalho com álcool 70% antes e depois de cada procedimento. 

9.3. INALAÇÃO

  • Registrar o procedimento em livro específico. 
  • Colocar o aparelho Inalar Compact NS sobre uma superfície plana na posição horizontal com a alça para cima. O produto possui apoio de borracha (pés) para melhor acomodação. (Tomar cuidado para nunca obstruir as aberturas de ventilação do aparelho). 
  • Realizar a assepsia das mãos conforme descrito anteriormente no início do capítulo 9 em técnicas de lavagem das mãos e calçar as luvas cirúrgicas. 
  • Explicar o procedimento ao cliente. 
  • Desrosquear o cabeçote do recipiente. 
  • Verificar se o anteparo está encaixado até o fundo do recipiente. 
  • Colocar o soro fisiológico dentro do recipiente. 
  • Depois colocar o medicamento conforme quantidade especificada pelo médico. 
  • Rosquear o cabeçote e encaixar o pino da extensão sob o recipiente. 
  • Encaixar a máscara adulto ou a máscara infantil. 
  • Conectar a extensão na saída de ar da unidade compressora (rosquear o conector completamente até o final, para evitar vazamento) e encaixar o pino da extensão sob o recipiente. 
  • Conectar o plugue à tomada. 
  • Ligar o interruptor da unidade compressora. 
  • Colocar a máscara no rosto do cliente e instruí-lo a respirar normalmente até o término do medicamento ou soro fisiológico. 
  • Procurar manter a unidade micronebulizadora o mais vertical possível durante o uso. 
  • Quando a névoa parar e o recipiente estiver praticamente vazio, o tratamento terá
  • terminado. Desconectar o cabo. 
  • Retirar a máscara da unidade micronebulizadora. 
  • Desmontar a unidade micronebulizadora e colocar as peças em um reservatório com solução desinfectante ou germicida (álcool 70%) durante 20 minutos, manuseando com cuidado. Agindo assim os acessórios ficarão limpos. 
  • Enxaguar em água corrente. 
  • Secar as partes que foram enxaguadas com pano limpo e macio. 
  • Caso necessário, limpar as outras partes do aparelho (unidade compressora, cabo de força) com um pano levemente umedecido em água e detergente neutro. Não permita que líquidos penetrem no mecanismo da unidade compressora. OBS.: A unidade micronebulizadora é indicada para o uso individual, porém, após a limpeza e desinfecção poderá ser reutilizada pelo mesmo cliente. 
  • Depois de concluir o procedimento, descartar as luvas utilizadas em recipiente adequado com símbolo e inscrição de resíduo biológico. 
  • Entregar ao cliente a declaração de serviço farmacêutico realizado. 
  • Todos os medicamentos utilizados pelo cliente deverão ser por ele levados para casa depois de abertos. 

9.4. VERIFICAÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR

  • Preparar o glicosímetro Optium MiniTM Abbott e o lancetador. 
  • Explicar o procedimento ao cliente. 
  • Realizar a assepsia das mãos, conforme descrito anteriormente no início do capítulo 9 em técnicas de lavagem das mãos. 
  • Calçar as luvas cirúrgicas. 
  • Retirar a tira teste da embalagem e introduzi-la no aparelho, evitando tocar na parte reagente. OBS.: Para garantir a obtenção de resultados precisos, certificar-se de que o número de código exibido no sensor é o mesmo do quadro azul localizado na lateral do frasco de tiras-teste. Ao visualizar a palavra "COdE" (CÓDIGO) e o número do código na tela do visor, use o botão "c" para avançar ou o botão "m" para retroceder até encontrar o número que coincide com o número do frasco de tiras-teste. O sensor Optium Mini™ possui um total de 50 códigos. Quando o número de código estiver configurado, os símbolos da gota de sangue e da tira-teste serão exibidos na tela do visor. Se desejar voltar para a tela de número de código depois que os símbolos da gota de sangue e da tira-teste forem exibidos, pressionar o botão "c". 
  • Escolher o local para a punção, o melhor é a ponta dos dedos, evitando a polpa digital. 
  • Desinfetar o dedo do cliente com BD alcohol swabs e aguardar tempo suficiente para evaporação deste. 
  • Ajustar a configuração de profundidade do lancetador no Nível 1. 
  • Tocar levemente o lancetador (com a tampa escura) na lateral da ponta do dedo; 
  • Pressionar o botão de liberação. 
  • Se necessário, apertar suavemente o dedo até que uma gota de sangue do tamanho da cabeça de um alfinete se forme. 
  • Encostar a tira-teste levemente inclinada na amostra de sangue. 
  • Não retirar a tira-teste até ouvir um bipe ou visualizar uma pequena linha se movendo em sentido horário na tela do sensor. Isso significa que foi aplicado sangue suficiente e que o sensor está lendo o nível de glicose. Se a linha não for exibida se movimentando pela tela do sensor após cinco segundos, isso poderá significar que a amostra foi pequena demais. Acrescentar mais sangue à mesma área de amostra anterior em até 60 segundos contados a partir da primeira aplicação. O resultado do teste de glicose no sangue estará completo quando for mostrado na tela do visor. Dois bipes serão emitidos, se o aviso sonoro estiver ativado. O tempo que o sensor leva para realizar o teste depende do nível de glicose. Quanto mais alto estiver o nível de glicose, mais o resultado irá demorar. OBS.: Não pressionar a tira-teste contra o local do teste. Não esfregar o sangue na tira-teste. Não aplicar sangue na parte plana da tira-teste. Não aplicar sangue em uma tira-teste que estiver fora do sensor. Não colocar sangue ou objetos estranhos na porta da tira-teste. 
  • Fazer a leitura do resultado. O glicosímetro desligará automaticamente após o término do exame. 
  • Fazer pressão no local da punção por alguns instantes com BD alcohol swabs. 
  • Descartar a lanceta no BD Descartex retirando a tampa do lancetador pressionando o clipe branco que segura a lanceta até que a mesma se solte. Depois de concluir o teste, descartar a tira-teste e as luvas usadas em recipiente adequado com símbolo e inscrição de resíduo biológico. 
  • Realizar uma lavagem completa das mãos. 
  • Anotar o resultado do exame na carteirinha de medição de glicemia do cliente e registrar o valor em livro específico. 
  • Entregar ao cliente a declaração de serviço farmacêutico realizado. 
  • Orientar o cliente sobre o resultado do exame. Se apresentar por seguidas vezes valores fora da normalidade (abaixo de 70mg/dL e acima de 100mg/dL), deve ser orientado a consultar um médico, seguir a prescrição médica, fazer dieta adequada e/ou fazer atividade física moderada. 
  • Resultados elevados ou baixos de glicose no sangue podem indicar problemas médicos potencialmente graves. O sensor Optium Mini™ exibe resultados de 20 mg/dL a 500 mg/dL. Se o resultado do teste for inferior a 20 mg/dL, a mensagem LO (Baixo) será exibida na tela do visor. Esse resultado indica hipoglicemia grave (nível baixo de glicose no sangue). Se obtiver resultado LO (Baixo) e apresentar sintomas como fraqueza, sudorese, nervosismo, dor de cabeça ou confusão, seguir as recomendações do médico para o tratamento de hipoglicemia. Se obtiver resultado LO (Baixo), porém não apresentar sintomas de nível baixo de glicose, repitir o teste com uma nova tira-teste. Se obtiver um resultado LO (Baixo) na repetição do teste, seguir as recomendações do médico para o tratamento de hipoglicemia. 
  • Se o resultado do teste for superior a 500 mg/dL, a mensagem Hl (Elevado) será exibida na tela do visor. Esse resultado indica hiperglicemia grave (nível elevado de glicose no sangue). Se obtiver resultado Hl (Elevado) e apresentar sintomas como fadiga, sede, excesso de urina ou visão turva, seguir as recomendações do médico para o tratamento de hiperglicemia. Se obtiver resultado Hl (Elevado), porém não apresentar sintomas de níveis elevados de glicose no sangue, repitir o teste com uma nova tira-teste. Se obtiver um resultado Hl (Elevado) na repetição do teste, seguir as recomendações do médico para o tratamento de hiperglicemia. 
  • Usar álcool isopropílico ou álcool 70% para limpar a parte externa do lancetador. Se desejar, remover a tampa, lavar com água morna e enxaguar bem. OBS.: Não mergulhar o lancetador em água ou em qualquer outro tipo de líquido. 

9.5. VERIFICAÇÃO DE TEMPERATURA E PRESSÃO ARTERIAL (PA)

A verificação da temperatura corporal e da pressão arterial é realizada na área de atenção farmacêutica, pelo farmacêutico ou sob sua supervisão.
Os aparelhos utilizados são levados para calibração periodicamente (semestralmente).


VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL

  • Realizar a assepsia das mãos conforme descrito anteriormente no início do capítulo 9 em técnicas de lavagem das mãos e calçar as luvas cirúrgicas. 
  • Explicar o procedimento ao cliente. 
  • Ligar o Termômetro Clínico Digital G-Tech pressionando o botão Liga/Desliga localizado ao lado do visor de cristal líquido. Um curto sinal sonoro será ouvido indicando que o termômetro está ligado. O termômetro realiza então um pequeno teste de funcionamento. Se a temperatura ambiente for inferior a 32°C, aparecerão um «L» e um «°C» intermitentes, na parte superior direita do visor. O Termômetro Clínico Digital G-Tech pode agora ser utilizado. OBS.: Durante a medição, a temperatura verificada aparece continuamente no visor e a letra «°C» aparece piscando. 
  • Colocar o sensor do termômetro na região axilar do cliente, debaixo do braço, no centro da axila. 
  • Aguardar o sinal sonoro que indica que a medição terminou. 
  • Retirar o termômetro da axila do cliente e proceder a leitura da temperatura. 
  • Se a temperatura axilar encontrar-se entre 35,5 ºC e 37 ºC, a temperatura é normal, entre 37 ºC e 37,5 ºC, a febre é baixa, entre 37,5 ºC e 38,5 ºC, febre moderada e acima de 38,5 ºC, febre alta. Se o cliente apresentar temperatura acima de 37 ºC, deve ser orientado a consultar um médico. 
  • Para prolongar a vida da bateria, desligar o termômetro após cada utilização, pressionando ligeiramente o botão “Liga/Desliga”. Se não o fizer, o termômetro se desligará automaticamente passados 10 minutos. 
  • Após cada uso o termômetro deverá ser desinfetado com BD alcohol swabs. 
  • Depois de concluído o procedimento, descartar as luvas utilizadas em recipiente adequado com símbolo e inscrição de resíduo biológico. 
  • Registrar o procedimento em livro específico. 
  • Entregar ao cliente a declaração de serviço farmacêutico realizado. 

VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

  • Realizar a assepsia das mãos conforme descrito anteriormente no início do capítulo 9 em técnicas de lavagem das mãos. 
  • Explicar o procedimento ao cliente. 
  • Certificar-se de que o cliente não está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos e não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medida. 
  • Deixar o cliente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável. 
  • Retirar qualquer roupa que aperte o braço do cliente. 
  • A pressão arterial é medida com o cliente sentado, com o braço repousado sobre uma superfície firme. O esforço do usuário para apoiar o seu braço poderá aumentar a pressão sangüínea. Se a braçadeira ficar consideravelmente abaixo ou acima da altura do coração, será medida uma pressão arterial erroneamente alta ou baixa. Uma variação de 15 cm entre a braçadeira e a altura do coração pode resultar num erro de leitura de 10 mmHg. Braçadeiras que não se ajustam adequadamente produzem medições incorretas. A seleção do tamanho, que é de extrema importância, irá depender da circunferência do braço a qual se destina. As braçadeiras Pro Check possuem impressa a faixa de variação de circunferências de braço a qual se destinam. A braçadeira padrão que acompanha o monitor se adequa a braços com circunferências situadas entre 22 a 32 cm. Uma braçadeira frouxa, apertada demais ou mal posicionada produz medições incorretas. Medições repetidas sem intervalos de descanso fazem com que o sangue acumule no braço. Isso pode levar a resultados incorretos. As medições devem ser feitas depois de um repouso de cinco minutos para assegurar a sua exatidão. 
  • Tomar as medições sempre no mesmo horário do dia, já que a pressão sangüínea muda com o decorrer do dia, e sempre no mesmo braço. 
  • Passar a extremidade da braçadeira pelo anel de metal de modo que ela dê uma volta. O fecho de velcro deverá ficar virado para fora. 
  • Colocar a braçadeira sobre o braço de modo que o tubo fique próximo ao antebraço. 
  • Certificar-se de que a extremidade inferior da braçadeira fique aproximadamente entre 2 e 3 cm acima do cotovelo e de que o tubo está mais próximo da parte interna do braço. 
  • Ligar o Monitor de Pressão Arterial Semi-Automático Pro Check pressionando o Botão Liga / Desliga / Memória. Vários ícones irão aparecer no visor durante dois segundos: Dois sinais sonoros curtos seguirão para indicar que o instrumento está pronto. O mostrador indicará um “0”. 
  • A pera deverá ser inflada pressionando continuamente a pera até uma pressão de pelo menos 40 mmHg acima da pressão sistólica esperada. Se você não souber o valor dessa pressão, inflar até um valor aproximado de 160 – 180 mmHg. A pressão da braçadeira é indicada continuamente no visor. 
  • Após ter terminado de inflar a pera, peça ao cliente permanecer sentado numa posição quieta e relaxada. Nesse momento a medição prossegue sozinha. 
  • Caso não ocorra qualquer medição e aparecer somente no mostrador uma seta apontada para cima piscando, pressione novamente a pera e infle a braçadeira até conseguir uma pressão de 20 mmHg maior que o início. A instrução para inflar mais poderá aparecer várias vezes se a pressão ainda não for suficiente. 
  • Quando o instrumento detectar a freqüência cardíaca, o símbolo do coração começará a piscar no visor e poderá ser ouvido um sinal para cada batimento do coração e após a medição for concluída soará um sinal longo. Os valores da pressão arterial sistólica e diastólica medidos, bem como o da freqüência cardíaca, serão mostrados então. A pressão da braçadeira poderá, então, ser rapidamente liberada, pressionando-se a válvula de deflação. 
  • Anotar a pressão obtida na carteirinha de controle da pressão do cliente. 
  • Registrar o procedimento em livro específico. 
  • Entregar ao cliente a declaração de serviço farmacêutico realizado. 
  • A pressão arterial é muito alta se, em repouso, a pressão diastólica for superior a 90mmHg e/ou a pressão sistólica for superior a 160mmHg. Nesse caso, instruir o cliente a consultar o médico imediatamente. Medidas desse nível durante um longo período de tempo ameaçam o coração devido aos danos contínuos causados aos vasos sangüíneos do corpo. 
  • Se a braçadeira for inflada demais (acima de 300 mmHg), irão aparecer no visor as letras “HI” e será ouvido um sinal sonoro de aviso. A pressão da braçadeira deverá ser imediatamente liberada com o uso da válvula de deflação, a braçadeira deverá ser retirada e aguardado pelo menos uns 5 minutos antes de iniciar outra medição. 
  • Caso seja necessário interromper a medição da pressão arterial por qualquer razão, pressionar a válvula de deflação. O dispositivo diminuirá imediatamente a pressão da braçadeira. Para garantir medições adequadas, as medições não deverão ser feitas em seqüências com intervalos pequenos entre as mesmas. Esperar pelo menos um minuto antes de repetir uma medição. 
  • Se ocorrer qualquer erro durante uma medição, a mesma será interrompida e será indicado um código de erro correspondente: 
  1. ERR 1: A pressão sistólica foi determinada. O tubo de conexão da braçadeira pode ter se afrouxado ou o pulso pode não ter sido encontrado. Assegure-se de que as conexões da braçadeira estão firmes e de que a braçadeira foi colocada adequadamente. 
  2. ERR 2: Impulsos de pressão incomuns. Motivo: O braço foi movimentado durante a medição. Repita a medição mantendo o braço parado. 
  3. ERR 3: O tempo para inflar a braçadeira foi muito longo, a braçadeira foi incorretamente posicionada ou as conexões não estão firmes. Verifique as conexões, a posição da braçadeira e repita a medição com o braço parado. 
  4. ERR 5: A diferença entre a pressão sistólica e diastólica é excessiva. Meça novamente, com cuidado, seguindo os procedimentos adequados para a braçadeira e faça a medição em condições tranqüilas. 
  5. HI: A pressão na braçadeira está muito alta (superior a 300 mmHg) ou o pulso é demasiadamente alto (superior a 200 BPM). Aguardar por cinco minutos e repita a medição. 
  6. LO: A pulsação está muito baixa (inferior a 40 batimentos por minuto) ou está abaixo da pressão mínima que o instrumento mede (30 mmHg). Repita a medição seguindo cuidadosamente as instruções. 
  • Para a manutenção do aparelho não expô-lo a temperaturas muito elevadas, umidade, poeira, ou à luz do sol direta. A braçadeira contém uma bolsa de ar (manguito) muito sensível. Manusear com cuidado e evitar qualquer tipo de compressão, torção ou dobra. Limpar o aparelho com um pano macio seco. Manchas na braçadeira poderão ser removidas cuidadosamente com um pano umedecido com água e espuma de sabão neutro. Manusear o tubo de conexão com cuidado. Não o puxe. Não permita que ele seja torcido ou colocado sobre superfícies cortantes. Não deixe o monitor cair e nem o trate de maneira rude. Evite vibrações fortes. 

9.6. COLOCAÇÃO DE BRINCOS

  • Averiguar se o cliente não se enquadra na categoria dos que tem que aguardar a melhora de seus lóbulos: havendo sinais de quistos, feridas, espinhas, acne, etc, perfurar somente quando os mesmos desapareçam ou com autorização por escrito do médico (documento será retido). Desaconselha-se totalmente perfurar o lóbulo das orelhas de pessoas com diabete, hemofilia e demais problemas de coagulação sanguínea e/ou cicatrização, como quando há predisposição genética na formação de quelóide, que é uma lesão tumoral, de superfície lisa e consistência endurecida. 
  • Logo após, proceder a leitura do Termo de Autorização para Perfuração, de Ciência e de Obrigação e das Instruções Padrão Pós Perfuração dos Lóbulos das Orelhas, sua devida compreensão, fornecendo explicações adicionais, caso sejam pedidas e colher sua assinatura, ou a do responsável, no caso de ser um menor. Constata-se melhor cumprimento das instruções, quando o menor assina conjuntamente, formalizando seu compromisso, independentemente de sua firma não possuir valor legal. Atentar no preenchimento do Termo, em relacionar cuidadosamente, o número do lote do brinco, sua data de vencimento e a data da perfuração do(s) lóbulo (s), além dos dados do cliente. 
  • Detalhar antes da perfuração, o procedimento de aplicação e cuidados essenciais pós perfuração a serem tomados pelo adulto ou menor autorizado pelo responsável legal e permitir ao cliente, acompanhar visualmente a desinfecção do aparelho, das mãos e das orelhas (com ajuda de espelho). 
  • Durante e após o procedimento, realizar a desinfecção do aparelho com cotonetes embebidos em álcool 70%, secando-o em seguida, dando atenção especial às partes que tocarão os brincos e os lóbulos. 
  • Proceder a assepsia das mãos conforme descrito anteriormente no início do capítulo 9 em técnicas de lavagem das mãos e calçar as luvas cirúrgicas. 
  • Realizar a desinfecção dos dois lados dos lóbulos das orelhas do cliente, com BD alcohol swabs, não mais tocando-os. 
  • Aguardar a secagem, para marcar simetricamente com a caneta de tintura a base de violeta genciana, o local no lóbulo a ser perfurado, ou seja, os dois lados a mesma altura e distância do rosto e peça ao cliente que, com auxílio do espelho, sem tocá-lo, autorize o procedimento, evitando, assim, que o mesmo fique contrariado após a perfuração. Caso haja diferença, limpe a marca e corrija a posição, até a sua satisfação. OBS.: Faça um ponto pequeno, pois o grande sempre parece fora do centro. 
  • Os brincos infantis Medi-SystemR, em suporte lilás claro, serão aplicados pelo aparelho lilás, e os adultos, em suporte verde claro, pelo aparelho verde. Os brincos StudexR serão aplicados pelo aparelho preto, selecionando-se o adaptador adequado (regular, mini ou grande) para os brincos que serão usados. Abra a embalagem dos Brincos para Perfuração, rompa a sua parte traseira e retire cuidadosamente o suporte plástico dos brincos sem tocá-los. A embalagem dos brincos só deverá ser rompida no momento da perfuração, para preservar a esterilidade do produto. 
  • Segurar o suporte plástico, pelas laterais, num angulo de 45º para baixo e retirar a tarraxa do mesmo, encaixando a parte em cunha do alojamento de tarraxa do aparelho, acomodando-a suavemente no fundo. Continue segurando o suporte plástico e o aparelho. 
  • Logo a seguir, virar o suporte plástico dos brincos no mesmo ângulo de 45° para baixo e com o aparelho tendo o porta pino apontado para cima a 45°, encaixar o pino e puxar o suporte plástico para o lado, alavancando o cilindro de baixo como ponto de apoio, sempre com suavidade. OBS.: Em caso de queda do brinco ou da tarraxa, em qualquer momento da perfuração, você deverá abrir outra embalagem, pois a esterilização foi perdida. Lembre-se de ter cuidado, para evitar tal ocorrência. 
  • Mantendo o aparelho num ângulo de 45°, com a tarraxa e o pino colocados nos seus respectivos lugares, puxar o puxador localizado na parte anterior do aparelho até ouvir um "clique" de trava, o que significa que o dispositivo está pronto para a aplicação. 
  • Ainda mantendo o aparelho em ângulo inclinado entre 30° e 45°, posicionar o aparelho de forma que o lóbulo a ser perfurado fique na região de ajuste e perfuração, existente entre a ponta do pino e a tarraxa. 
  • Alinhar a ponta do pino de acordo com a marcação feita no lóbulo acionando levemente o gatilho de ajuste até o primeiro estágio. 
  • Após os ajustes, apertar o gatilho até o devido disparo. O porta pino solta o pino, que se fixa automaticamente na tarraxa a ser solta, perfurando o lóbulo da orelha. 
  • OBS.: Neste momento, o cliente pode manifestar desejo de apalpar o local do furo, tocando o brinco, oriente-o a não fazê-lo. 
  • Para remover o aparelho da orelha, soltar o dedo do gatilho e mover cuidadosamente o aparelho para baixo, para desencaixar e soltar a tarraxa. 
  • Repitir a operação no outro lóbulo. 
  • Repitir e explicar as Instruções já recebidas pelo cliente, a respeito das 4 primeiras semanas após aplicação, de seguir as instruções contidas no rótulo da embalagem dos brincos, reforçando a sua importância e de que sua inobservância, poderá acarretar infecção no local da aplicação, ocasionando eventualmante inflamação, e em consequência, necessidade de consultar o médico. 
  • A rara, porém possível ocorrência de alergia individual, reação do organismo a um corpo estranho, mesmo que hipoalérgico, implicará na necessidade de retirar os brincos. 
  • Descartar o algodão e as luvas no recipiente com símbolo e inscrição de resíduo biológico. 
  • Registrar o procedimento em livro específico. 
  • Entregar ao cliente a declaração de serviço farmacêutico realizado. 
  • Para manter o Aparelho para Perfuração e Colocação de Brincos em boas condições de uso, observe o seguinte: 
  • Limpar as partes do aparelho, antes e depois de cada cliente atendido. Esse procedimento limpa e ao mesmo tempo esteriliza. O aparelho não necessita de lubrificação; 
  • Nunca mergulhar o aparelho em álcool, anti-sépticos e/ou outros, pois seu funcionamento será comprometido;
  • Não utilizar autoclave para esterilização. O aparelho é feito em poliestireno de alto impacto injetado, e esse procedimento o deformará, comprometendo seu funcionamento; 
  • Deixar o aparelho destravado, para conservar a pressão do mesmo. 

10. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS DA FARMÁCIA E DROGARIA


A classificação dos RSS objetiva destacar a composição desses resíduos segundo as suas características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para seu manejo seguro. 

A classificação adotada é baseada na Resolução RDC da ANVISA n.º 306 de 7 de dezembro de 2004, Resolução CONAMA n.º 358, de 29 de abril de 2005. 

Os resíduos gerados são: 
1. Grupo A4: Luvas, algodão, gazes, esparadrapo e tiras teste contendo secreções provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4. 
2. Grupo B: Resíduos de produtos ou de insumos farmacêuticos. 
3. Grupo D: Resíduos comuns – papel, metal, vidro e plástico. 
4. Grupo E: Materiais perfurocortantes – agulhas, cacos de vidro e plástico, lâminas de vidro e de barbear, etc. 

CRITÉRIOS PARA ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS INFECTANTES 

MATERIAL BIOLÓGICO 

Usar saco plástico, impermeável e resistente, de cor branca leitosa, com simbologia de resíduo infectante. 

MATERIAL PERFUROCORTANTE 

Acondicionar em recipiente rígido, resistente, impermeável, identificado pela simbologia de resíduo infectante, com tamanho compatível com a quantidade de resíduos produzidos e o número previsto de coleta e, quando cheio, sem sobrecarga, deve ser devidamente fechado e acondicionado em local específico. 

As agulhas não devem ser destacadas das seringas com as mãos, nem reencapadas, a fim de evitar contaminação do pessoal e garantir a segurança do manipulador. 

CRITÉRIOS PARA ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS FARMACÊUTICOS 

Usar saco plástico, impermeável e resistente, de cor branca leitosa, com simbologia de resíduo infectante. 

CRITÉRIOS PARA ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS COMUNS 

Acondicionar em recipiente com pedal e tampa (lixeira), forrado com saco plástico preto. 

11. DOCUMENTAÇÃO ENVOLVIDA NAS ATIVIDADES

Avaliação de Receituário 
Avaliação de Distribuidoras e Transportadoras 
Balanços de Medicamentos Psicoativos e de Outros Sujeitos a Controle Especial (BMPO) 
Declaração de Serviço Farmacêutico 
Livro de Registro de Aplicação de Injetáveis 
Livro de Registro de Aferição de Pressão Arterial 
Livro de Registro de Aferição de Temperatura Corporal 
Livro de Registro de Aferição de Glicemia Capilar 
Livro de Registro de Aplicação de Inalação 
Livro de Registro de Pequenos Curativos 
Livros de Psicotrópicos (Escrituração Eletrônica) 
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde 
Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) 
Receitas e Notificações de Receita 
Relação Mensal de Notificação de Receita 
Telefones de Emergência 
Treinamento de Funcionários 
Unidades de Saúde 

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 


1. Manual do Usuário Inalar Compact NS. 
2. Manual do Usuário Medi-System. 
3. Manual do Usuário Monitor de Pressão Arterial Semi-Automático Pro Check. 
4. Manual do Usuário Optium MiniTM Abbott. 
5. Manual do Usuário Termômetro Clínico Digital G-Tech. 
6. MOTTA, A. L. C. Normas, Rotinas e Técnicas de Enfermagem. 4. ed. São Paulo: Iátria, 2006. 
7. Resolução nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências. 
8. Resolução nº 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos dos serviços de saúde. 
9. Resolução nº 328/99 da ANVISA. 
10. Resolução nº 357/01 do CFF. 
11. Portaria SVS/MS n.º 344/98.

8 comentários:

Antonio Celso da Costa Brandão disse...

Quem gostou pode elogiar que "boaspraticasfarmaceuticas" ficará feliz.

Unknown disse...

excelente utilizei para orientar projeto de recolhimento de medicamentos nos domicílios sem uso

Antonio Celso da Costa Brandão disse...

Valeu Cleusa.

Unknown disse...

Meus parabéns Antônio.
A união faz a força.
Obrigado pelas ideias neste trabalho.
Abraço

Antonio Celso da Costa Brandão disse...

Valeu Daniel.

Maureen disse...

Boa tarde, favor dar o devido crédito ao material. Obrigada.

Unknown disse...

Excelente material para quem necessita se adequar as boas práticas de farmácia.





Lili disse...

Obrigado pelo material dr ótima qualidade e graruito