1.27.2014

O ROUXINOL E A ROSA.


Este texto é de Oscar Wilde e já recebeu várias versões, mas em todas elas nos faz refletir o que somos e como somos. Seu nome é O ROUXINOL E A ROSA.
Esta versão recebi por mail e gostei muito. (Malu Silva)

REFLITAM!!!!

"Era uma vez um jovem que vivia num pequeno povoado. Poucos habitantes e um cenário de muita paz e tranquilidade. Toda manhã, ao acordar, ele ia para a janela, tomar seu café com pão. As migalhas do pão caiam ao chão, no jardim de uma única roseira, mas que não florescia há muito tempo. E nesse cotidiano, vinha um lindo rouxinol e sempre comia aquelas migalhas de pão, achando que o jovem sempre jogava para ele se alimentar.
Até que um certo dia, esse jovem se apaixonou por uma linda mulher, e ao se declarar para a sua amada, ela exigiu dele como prova de seu amor, uma única rosa vermelha. Ele procurou então o jardineiro da casa, que lhe disse que infelizmente ele não vai achar nenhuma rosa vermelha nessa época do ano.
Triste e desolado, o rapaz se fechou em seu quarto. O rouxinol, atento à conversa do jovem com o jardineiro, pensou - Como fazer para ajudar o amigo, que até então ele achava, por lhe jogar as migalhas de pão? Pensou, pensou e foi falar com o Mestre dos Pássaros.
- Senhor, como posso fazer para colher uma rosa vermelha, meu amigo necessita de uma!
- Você pode até conseguir. Mas vai lhe custar um grande sacrifício. Pode até lhe custar a vida!
- Não tem problemas, faço qualquer sacrifício pelo meu amigo! Respondeu assim o rouxinol.
- Bem, para conseguir uma rosa vermelha, você vá até a roseira em noite de lua cheia, e quando for a meia-noite, você vai cantar bem alto, e esse canto pode ser forte demais para você. Vai valer a pena mesmo?Perguntou o Mestre dos Pássaros.
- Vai sim, pelo meu amigo vale qualquer sacrifício. E assim foi...

Numa noite de lua cheia, o rouxinol se embrenhou na roseira cheia de espinhos, com poucas folhas e sem nenhuma rosa e começou a cantar. Cantou, cantou, cantou o mais alto que pode e com esse canto nasceu uma rosa branca. Mas ele queria era rosa vermelha. E continuou cantando, cantando até que seu pequeno peito de uma ave tão mignon não resistiu e como se fosse um milagre, o seu sangue manchou a rosa branca, tornando-a vermelha e com uma cor rubra única.

Pela manhã, ao abrir a janela de seu quarto, o rapaz teve uma enorme surpresa. Lá estava a única rosa vermelha que ele precisava. Foi à roseira, a colheu e junto ao pé da árvore, viu o pobre rouxinol inerte e sem vida. E exclamou!
- Ainda bem que essa ave estúpida morreu. Não me deixava dormir à noite!!!
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Bem, o melhor desta parábola, aqui contada dentro de minhas reminiscências e de livros antigos já amarelados pelo tempo, vem ao final, quando o autor de forma bem oportuna e feliz,resume:


No fim, cada um dá o que tem de melhor... e também recebe conforme seu merecimento..
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