A cirurgia aconteceu no último dia 17
e faz parte do programa SOS Reimplante. No caso de Carlos Henrique,
auxiliar de depósito de 33 anos, médicos retiraram o segundo dedo do pé
direito e colocaram no lugar do polegar. Segundo o coordenador do
projeto, o microcirurgião João Recalde, o membro implantado terá
circulação e sensibilidade normais. Em três meses e meio, o paciente
fará os primeiros movimentos.
A cirurgia durou três horas e meia.
Foram religados nervos, artérias e veias. Pinos de metal foram
implantados, temporariamente, para garantir a calcificação. No mesmo
procedimento, diz o médico, é feita pequena plástica no pé para que a
ausência de um dedo não seja percebida.
“O polegar é o dedo mais importante e corresponde a 40% da função da mão. Uma das metas é trazer o paciente de volta às suas atividades”, disse, acrescentando que os movimentos do pé não ficam prejudicados. “A pessoa corre e anda normalmente”.
Carlos Henrique trabalhava como auxiliar de
depósito e, nas horas vagas, fazia manutenção de piscinas.Assim que
soube da técnica, pensou ser uma piada, porém pesquisou sobre o assunto e
aceitou ser o primeiro paciente a passar pelo transplante. Foram dois
anos de espera. “Não fiquei preocupado com a estética. Recuperar a
função da mão foi o principal motivo”.“O polegar é o dedo mais importante e corresponde a 40% da função da mão. Uma das metas é trazer o paciente de volta às suas atividades”, disse, acrescentando que os movimentos do pé não ficam prejudicados. “A pessoa corre e anda normalmente”.
Requisitos para operação
Pacientes que perderam o polegar, ou mais de três dos demais dedos podem fazer o reimplante. É recomendado que a pessoa não tenha doenças como hipertensão e diabetes, seja jovem e não fumante. Segundo Recalde, basta ir ao Hospital de Saracuruna e não é necessário encaminhamento. “Temos uma demanda grande de pacientes que são elegíveis a esse procedimento, mas muitos ainda têm receio”, disse
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