No Ceará, PDT e PCdoB lançam movimento contra impeachment
Ao lado do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, Ciro participou neste domingo no Palácio dos Leões, na capital maranhense São Luís, do anúncio do movimento ‘Golpe Nunca Mais’ — em alusão ao golpe de 1964 — que culminou na ditadura militar que perdurou por mais de 20 anos no país.
Segundo os políticos, o movimento vai se inspirar na ‘Rede da Legalidade’, lançada pelo ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro Leonel Brizola, que garantiu a posse de João Goulart na presidência da República em 1961, depois da renúncia de Jânio Quadros. A rede brizolista teve apoio de cadeias de rádios e o movimento em defesa do mandato de Dilma ganhou uma página no Facebook.
Segundo o governador do Maranhão, a intenção do movimento é alertar a população para os horrores que podem ser causados com ações antidemocráticas.Ciro Gomes foi o mais incisivo nas críticas à tentativa de impedimento do governo prosseguir no comando do País. “Pergunte o que ele (Temer) acha sobre as acusações de corrupção e contas na Suíça de Cunha (...) ele não tem opinião”, disse, antecipando a resposta.
Os políticos que integram a base aliada do governo reconheceram as falhas da gestão de Dilma, mas lembraram que o impeachment só se justifica na democracia brasileira em caso de crime de responsabilidade pela presidenta, o que não foi provado até o momento.
Ao reiterar o apoio do PCdoB ao governo, Flávio Dino afirmou que críticas são legítimas, mas que “nada pode estar acima do País”. “Nós não podemos nos calar e aceitar passivamente uma virada de mesa. Não podemos aceitar que se rasgue a constituição”, disse. O presidente pedetista, Carlos Lupi, direcionou suas críticas a Eduardo Cunha. “É um criminoso querendo tirar o foco do seu crime”, afirmou Lupi em alusão ao presidente da Câmara.
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