Chico Buarque: “O alvo não é a Dilma, mas o Lula”
“Querem enfraquecer o governo para que, em 2018, o PT
chegue desgastado nas eleições”, afirma, em entrevista, um dos ícones
da música brasileira
por Revista Fórum
Ling Wang Marina/Flickr Creative Commons
Em entrevista ao El País Brasil,
o músico e escritor Chico Buarque de Hollanda falou sobre a atual crise
política que acomete o Brasil. Para ele, a mira da oposição não está
apontada para a presidenta Dilma Rousseff, mas para seu antecessor. “O alvo não é a Dilma, mas o Lula; têm medo que Lula volte a se candidatar”, afirmou.
Chico pensa que não há “nenhuma maneira de saber o que vai acontecer nos próximos anos”, já que considera forte também a crise econômica que ocorre no país. Sobre as manifestações pró-impeachment de março e abril, diz que não têm “objetivo concreto ou claro”.
“Entre aqueles que saem às ruas há de tudo, incluindo loucos pedindo um golpe militar”, destaca. “Outros querem acabar com o Partido dos Trabalhadores, querem enfraquecer o governo para que, em 2018, o PT chegue desgastado nas eleições.”
Ele não esconde suas preferências políticas. “Sempre apoiei o PT, agora a Dilma Rousseff e antes o Lula. Apesar de não ser membro do partido, de ter minhas desavenças e de votar em outros candidatos e outros partidos em eleições locais”, destaca.
"Sempre soube que o problema deste país é a miséria, a desigualdade. O PT não resolveu tudo, mas conseguiu atenuar. Isso é inegável. O PT tem melhorado as condições de vida da população mais pobre.”
O músico conversou, ainda, sobre seu último romance lançado – O Irmão Alemão, sua relação com Vinicius de Moraes e Tom Jobim e seu processo de criação musical. “Componho menos do que aos 20. É normal. A música popular é mais uma arte da juventude, com o tempo você vai perdendo, não sei, não o interesse, mas ela já não flui com a abundância daqueles primeiros anos. Tenho que me esforçar mais, procurar mais, é mais difícil”, confidencia.
comentário:
Chico pensa que não há “nenhuma maneira de saber o que vai acontecer nos próximos anos”, já que considera forte também a crise econômica que ocorre no país. Sobre as manifestações pró-impeachment de março e abril, diz que não têm “objetivo concreto ou claro”.
“Entre aqueles que saem às ruas há de tudo, incluindo loucos pedindo um golpe militar”, destaca. “Outros querem acabar com o Partido dos Trabalhadores, querem enfraquecer o governo para que, em 2018, o PT chegue desgastado nas eleições.”
Ele não esconde suas preferências políticas. “Sempre apoiei o PT, agora a Dilma Rousseff e antes o Lula. Apesar de não ser membro do partido, de ter minhas desavenças e de votar em outros candidatos e outros partidos em eleições locais”, destaca.
"Sempre soube que o problema deste país é a miséria, a desigualdade. O PT não resolveu tudo, mas conseguiu atenuar. Isso é inegável. O PT tem melhorado as condições de vida da população mais pobre.”
O músico conversou, ainda, sobre seu último romance lançado – O Irmão Alemão, sua relação com Vinicius de Moraes e Tom Jobim e seu processo de criação musical. “Componho menos do que aos 20. É normal. A música popular é mais uma arte da juventude, com o tempo você vai perdendo, não sei, não o interesse, mas ela já não flui com a abundância daqueles primeiros anos. Tenho que me esforçar mais, procurar mais, é mais difícil”, confidencia.
comentário:
A
globo foi criada "pela" ditadura, exatamente para lhe dar sustentação e
apoio. Quem ainda não assistiu Cidadão Kane (filme disponível na net) e
não leu "O quarto poder" não sabe o que esse grupo representou na vida
dos brasileiros. Com seu quase monopólio - novelas, transmissões
esportivas e jornalismo nacional - ela fez (e ainda faz um pouco) a
cabeça de significativa parcela da população e influenciou decisivamente
na vida política nacional. Ainda bem que as coisas estão mudando. O
povo não é mais bobo... ABAIXO A REDE GLOBO!!!
E viva o Chico!!!!!
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