"Todos do Brasil, você no seu estado, defenda o seu voto, a nossa democracia", diz Tássia. E chama as trabalhadoras e trabalhadores a se somar à Frente Brasil Popular e defender a Justiça, a liberdade e o avanço democrático. Para ela, quem ama o país vai para as ruas dia 18.
Assista Tássia Camargo:
Já Chico César afirma que "um governo não pode acabar porque aconteceu uma passeata. Quando isso acontece é golpe".
De acordo com o músico paraibano, quando uma mulher vai para a rua com uma faixa dizendo que pena que não mataram a presidenta da República, durante a ditadura. "É um crime".
O artista convida as pessoas a defender as conquistas dos últimos 14 anos. "Depois que uma série de acessos foram conquistados por um segmento que ficou 500 anos à margem, eu estou falando descendentes dos negros, dos índios, das mulheres, dos homosexuais".
Porque, explica César, somente "uma elite branca do país é que tinha acesso à educação, à saúde, ao transporte, o direito de ir e vir".
De acordo com Chico César, essa elite podia ter empregada doméstica e tratá-la "quase como uma escrava. Hoje não pode mais". É isso o que está em jogo com essa trama golpista. Os direitos de quem trabalha e produz a riqueza do país.
Todos os corruptos têm que ser julgados e se comprovado o ato ilícito serem condenados. O problema , segundo o artista, é que "temos um Ministério Público politizado, uma Polícia federal politizada a serviço de gente contrária a que os trabalhadores (e trabalhadoras) rurais tenham sua terra", por exemplo.
E sem "a democratização dos meios de comunicação" a luta fica desigual. Por isso, de acordo com Chico César ir para as ruas nesta sexta-feira (18) trata-se de "defender a democracia e o Brasil".
Marcos Aurélio Ruy - Portal CTB
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