Saúde libera R$ 4,8 milhões para testes rápidos de gravidez
Objetivo é diagnosticar com antecedência possíveis casos de microcefalia associados ao vírus Zika
O Dia
Rio
- O Ministério da Saúde liberou R$ 4,8 milhões para financiar o teste
rápido de gravidez nas mulheres atendidas pela Rede Cegonha, do Sistema
Único de Saúde (SUS). A ação tem como objetivo facilitar o diagnóstico
precoce, onde pode detectar ou descartar a presença do vírus Zika,
provocado pelo mosquito Aedes aegypti, e responsável pelos recentes
casos de microcefalia no país.
O diagnóstico precoce nos casos de microcefalia fará com que os profissionais de saúde ajudem as gestantes e a criança
Foto: Reprodução Internet
"O teste pode ser realizado dentro ou fora da
unidade de saúde e, caso a pessoa deseje, um profissional poderá ajudar.
O objetivo é respeitar o direito de autonomia e sigilo da mulher, além
de fornecer a ela todas as orientações e apoio necessários antes e
depois do teste", diz a coordenadora-geral de Saúde da Mulher do
Ministério da Saúde, Maria Esther Vilela.
Em casos de
microcefalia, os profissionais de saúde poderão ajudar as gestantes e a
criança com o diagnóstico precoce. "Iniciar o pré-natal no primeiro
trimestre da gestação, de preferência até a 12ª semana, é fundamental
para identificar os fatores de risco para favorecer as ações e
intervenções adequadas que evitam complicações e protegem a saúde da
mulher e da criança neste momento", afirma o Secretário de Atenção à
Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.
A Rede Cegonha foi
criada em 2011 para auxiliar a mulher e o bebê durante a gestação,
parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros
anos de vida. Mais de 2,6 milhões de gestantes são atendidas em 5.509
municípios brasileiros.
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