Abertura depende de ministro do Supremo
A Procuradoria quer que os três políticos sejam investigados por suspeita de maquiagem de dados do Banco Rural para esconder o mensalão mineiro. Eles são suspeitos de terem tentado ocultar da CPI dos Correios, em 2005, informações sobre o suposto esquema de compra de votos em troca de apoio parlamentar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais durante a gestão do ex-governador Eduardo Azeredo (1995-1999), o chamado mensalão do PSDB.
Em nota, o prefeito Eduardo Paes informou que
“está à disposição da Justiça para prestar esclarecimentos sobre o
episódio”. A nota diz que “em nenhum momento
o então governador Aécio Neves solicitou qualquer tipo de benefício nas
investigações da CPI dos Correios. O prefeito reafirma que, como
deputado, teve muito orgulho em ter sido sub-relator geral da CPI dos
Correios que desvendou o esquema do mensalão”.
Também em
nota, o deputado Carlos Sampaio disse que o pedido de inquérito “é um
procedimento corriqueiro da PGR”. Argumentou ainda que não foi acusado
de qualquer ilegalidade por Delcídio. Já Aécio afirmou que tem
“convicção de que as investigações deixarão clara a falsidade das
citações feitas”.
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