RIO - Marcelo Crivella
(PRB) e Marcelo Freixo (PSOL), fala sobre temas urgentes da administração
carioca. Confira abaixo as respostas:
Diante
de um orçamento da prefeitura mais restrito para o ano que vem, o
auxílio financeiro ao carnaval e aos blocos de rua deve ser mantido? Por
quê?
Marcelo Crivella
“Eu vou compensar os gastos do carnaval com a redução da máquina pública. Vou fazer economia nos cargos em comissão. O carnaval é indutor de recursos para o Rio. São muitos turistas que visitam a cidade e alguns falam que o carnaval chega a movimentar R$ 800 milhões na economia do município. Como vou correr o risco de perder R$ 800 milhões?”
Marcelo Freixo
“Sim. O samba é um elemento da cultura muito importante. Isso tem que ser feito sempre com prestação de contas, com transparência. Mas não é dali que a gente tem que cortar. O samba merece investimento, tanto nos blocos quanto nas escolas, não só do grupo especial. O corte virá fundamentalmente dos cargos comissionados e dos acordos políticos.”
Como o senhor vê a possibilidade de o município do Rio de Janeiro passar a administrar o Maracanã?
Marcelo Crivella
"Nós temos um problema no orçamento. Acho que o Maracanã, assim como o Teatro Municipal seria uma grande aquisição para o Rio, mas depende de problema no orçamento."
Marcelo Freixo
"Foi um grande equívoco tudo o que se fez no Maracanã. Se o governo do estado topar municipalizar o Maracanã eu topo. O Maracanã tem que ser aberto. É um crime contra a cultura do Rio de Janeiro o Maracanã estar fechado neste momento e os times cariocas estarem jogando em outros lugares. Eu quero o Maracanã aberto, mas isso está nas mãos do estado."
O senhor pretende usar a Cedae para ampliar o serviço de água e esgoto na cidade e nas comunidades ou o melhor caminho é contratar empresas do setor privado?
Marcelo Crivella
"Sou contra a privatização da Cedae. Hoje, a companhia dá lucro para o estado e isso permite que ela faça investimentos na Baixada e na Zona Oeste do Rio. Caso a Cedae seja privatizada, pode-se pensar em um modelo de concessão a exemplo do que aconteceu na Zona Oeste, que deu resultado, embora as metas não tenham sido cumpridas. Nesse caso, o importante é que o contrato seja fiscalizado com rigor."
Marcelo Freixo
"Sou contra. A própria concessão na AP-5 (Área de Planejamento 5), que já existe, diz no contrato que a concessionária não tem obrigação de fazer o saneamento em áreas de risco, ou seja, nas favelas, justamente os locais que mais precisam. É um exemplo de PPP (Parceria Público-Privada) em que o interesse público não foi garantido. Não vejo razão de entregar para a iniciativa privada o saneamento. Tem que garantir que chegue nas pessoas."
O governo Eduardo Paes assumiu a gestão de dois hospitais, via OSs, para ajudar o governo do estado. Por quanto tempo o senhor pretende manter a gestão desses hospitais?
Marcelo Crivella
“Mesmo na crise, a prefeitura teria condições de manter o funcionamento dessas unidades. A prefeitura vai garantir o funcionamento das unidades, pois o mais importante é a população ser atendida com qualidade e rapidez. Depois do processo de municipalização, a responsabilidade passou a ser da prefeitura e vamos trabalhar com afinco para melhorar o atendimento nas unidades”.
Marcelo Freixo
“Tem que manter enquanto for necessário, por causa da população. O município tem muito mais condição de ter essa gestão do que o estado hoje. Mais do que isso, o SUS determina que a coordenação da saúde seja pública, e esse é o grande mal do PMDB. Eles terceirizaram a coordenação da saúde. Então, isso faz com que todo o sistema não funcione. O sistema de regulação é caótico. É muito importante que o gestor pleno da saúde seja o município”.
Veja também
Marcelo Crivella
“Eu vou compensar os gastos do carnaval com a redução da máquina pública. Vou fazer economia nos cargos em comissão. O carnaval é indutor de recursos para o Rio. São muitos turistas que visitam a cidade e alguns falam que o carnaval chega a movimentar R$ 800 milhões na economia do município. Como vou correr o risco de perder R$ 800 milhões?”
Marcelo Freixo
“Sim. O samba é um elemento da cultura muito importante. Isso tem que ser feito sempre com prestação de contas, com transparência. Mas não é dali que a gente tem que cortar. O samba merece investimento, tanto nos blocos quanto nas escolas, não só do grupo especial. O corte virá fundamentalmente dos cargos comissionados e dos acordos políticos.”
Como o senhor vê a possibilidade de o município do Rio de Janeiro passar a administrar o Maracanã?
Marcelo Crivella
"Nós temos um problema no orçamento. Acho que o Maracanã, assim como o Teatro Municipal seria uma grande aquisição para o Rio, mas depende de problema no orçamento."
Marcelo Freixo
"Foi um grande equívoco tudo o que se fez no Maracanã. Se o governo do estado topar municipalizar o Maracanã eu topo. O Maracanã tem que ser aberto. É um crime contra a cultura do Rio de Janeiro o Maracanã estar fechado neste momento e os times cariocas estarem jogando em outros lugares. Eu quero o Maracanã aberto, mas isso está nas mãos do estado."
O senhor pretende usar a Cedae para ampliar o serviço de água e esgoto na cidade e nas comunidades ou o melhor caminho é contratar empresas do setor privado?
Marcelo Crivella
"Sou contra a privatização da Cedae. Hoje, a companhia dá lucro para o estado e isso permite que ela faça investimentos na Baixada e na Zona Oeste do Rio. Caso a Cedae seja privatizada, pode-se pensar em um modelo de concessão a exemplo do que aconteceu na Zona Oeste, que deu resultado, embora as metas não tenham sido cumpridas. Nesse caso, o importante é que o contrato seja fiscalizado com rigor."
Marcelo Freixo
"Sou contra. A própria concessão na AP-5 (Área de Planejamento 5), que já existe, diz no contrato que a concessionária não tem obrigação de fazer o saneamento em áreas de risco, ou seja, nas favelas, justamente os locais que mais precisam. É um exemplo de PPP (Parceria Público-Privada) em que o interesse público não foi garantido. Não vejo razão de entregar para a iniciativa privada o saneamento. Tem que garantir que chegue nas pessoas."
O governo Eduardo Paes assumiu a gestão de dois hospitais, via OSs, para ajudar o governo do estado. Por quanto tempo o senhor pretende manter a gestão desses hospitais?
Marcelo Crivella
“Mesmo na crise, a prefeitura teria condições de manter o funcionamento dessas unidades. A prefeitura vai garantir o funcionamento das unidades, pois o mais importante é a população ser atendida com qualidade e rapidez. Depois do processo de municipalização, a responsabilidade passou a ser da prefeitura e vamos trabalhar com afinco para melhorar o atendimento nas unidades”.
Marcelo Freixo
“Tem que manter enquanto for necessário, por causa da população. O município tem muito mais condição de ter essa gestão do que o estado hoje. Mais do que isso, o SUS determina que a coordenação da saúde seja pública, e esse é o grande mal do PMDB. Eles terceirizaram a coordenação da saúde. Então, isso faz com que todo o sistema não funcione. O sistema de regulação é caótico. É muito importante que o gestor pleno da saúde seja o município”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário