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Temer golpista aparelhou Estado e aumentou cargos de confiança
Apesar da promessa de cortes de gastos e eficiência, o golpista Michel
Temer aumentou a quantidade de cargos de confiança logo que assumiu a
Presidência, ainda como interino; também antes da consolidação do golpe de Dilma Rousseff, o peemedebista trocou a chefia dos órgãos
com maiores orçamentos da União, como o INSS (Instituto Nacional de
Solidariedade Social) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente),
por aliados do PMDB, DEM, Solidariedade e PV; nos dias que antecederam a
votação na Câmara que aceitou a admissibilidade do golpe,
políticos faziam caravanas para visitar Temer no Palácio Jaburu; as
indicações partidárias do presidente foram alvos de questionamentos nos
órgãos e em outras instâncias , como o Ministério Público Federal
17 de Outubro de 2016
247 - Apesar da promessa de cortes de gastos e
eficiência, O golpista Michel Temer aumentou a quantidade de cargos de confiança
logo que assumiu a Presidência, ainda como interino. Além disso, também
antes da consolidação do impeachment de Dilma Rousseff, o peemedebista
trocou a chefia dos órgãos com maiores orçamentos da União, como o INSS
(Instituto Nacional de Solidariedade Social) e o Ibama (Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente), por aliados do PMDB, Solidariedade e PV.
As informações são do jornal O Globo.
“Segundo dados do Portal da Transparência, o número totais de cargos
de confiança e funções gratificadas aumentou nos meses de governo
interino, passando de 107.121, em maio, para 108.514m em 31 de agosto,
dia em que o impeachment foi finalizado e data da ultima atualização do
banco de dados público."
As indicações partidárias do presidente foram alvos de
questionamentos nos órgãos e em outras instâncias. No caso do Ibama, o
Ministério Público Federal questionou o conhecimento da ex-deputada
estadual Vanessa Damo (PMDB-SP), indicada por Temer para a
superintendência do Ibama em São Paulo.
“Nos dias que antecederam essa votação [quando a Câmara aceitou a
admissibilidade do impeachment, em 17 de abril], políticos faziam
caravanas para visitar Temer no Palácio Jaburu. O tráfego de veículos
era tão intenso que chegou a formar filas na portaria da residência
oficial do vice -presidente. Seis meses depois, sobraram indicados pelo
PT em apenas dois dos órgãos e o governo considera a acomodação dos
aliados em cargos de segundo e terceiro escalões praticamente encerrada
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