O juiz Sergio Moro recebeu uma denúncia do Ministério Público
Federal por corrupção ativa pelo oferecimento de R$ 10 milhões em
propina para o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra (falecido em 2014);
tornaram-se réus pelo crime os executivos Idefonso Colares Filho,
ex-diretor do grupo Queiroz Galvão, e Erton Medeiros, empresário ligado à
Galvão Engenharia, na Operação Lava Jato
"A Procuradoria da República, no Paraná, aponta que os valores teriam sido repassados a Sérgio Guerra e ao deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) para barrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás daquele ano. A denúncia sustenta que reriam participado dos acertos o então diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, e os intermediadores de pagamento de propinas Alberto Youssef e Fernando Antônio Falcão Soares.
Eduardo da Fonte foi denunciado perante o Supremo Tribunal Federal. A pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o Supremo desmembrou o inquérito em relação aos investigados sem foro privilegiado para a 13ª Vara Federal de Curitiba, sob a condução de Sérgio Moro.
“Quanto a Paulo Roberto Costa, Alberto Youssef e Fernando Antônio Falcão Soares, provavelmente não foram denunciados por conta dos acordos de colaboração e das prévias condenações. Mas o Ministério Público Federal não explicitou os motivos”, afirmou Moro na decisão que recebeu a denúncia. “De todo modo, presentes indícios suficientes de materialidade e de autoria em relação aos acusados Ildefonso Colares Filho e Erton Medeiros Fonseca, recebo a denúncia contra eles.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário