"A Casa Civil, sabe-se, é dirigida por Eliseu Padilha, que
também pressionou o ex-ministro da Cultura. Não foi um pedido para
'quebrar o galho'. Foi um trator sobre Calero e o Iphan. Temer foi a
cereja do bolo fedorento", diz Fernando Brito, editor do Tijolaço
Na coluna de Sonia Racy, no Estadão, os sinais de que aquilo que Marcelo Calero chamou de “lastro probatório” tem mais chumbo que as gravações telefônicas.
Dois cartões timbrados do ex-chefe da Secretaria de Governo de Michel Temer foi muito mais longe do que fazer um simples pedido para que se liberasse a construção embargada em Salvador da qual é proprietário.
No primeiro, pede que seja exonerado Fernando Ornellas, então titular do Iphan baiano. Segundo Racy, “em face às novas diretrizes governamentais”.
No outro, remete o currículo de Bruno Tavares, que assumiria a direção do Iphan baiano e liberaria a obra geddelina, com o “delicado” aviso – em negrito: “Informo que encaminhamos o nome para a Casa Civil”.
A Casa Civil, sabe-se, é dirigida por Eliseu Padilha, que também pressionou o ex-ministro da Cultura.
Não foi um pedido para “quebrar o galho”. Foi um trator sobre Calero e o Iphan.
Temer foi a cereja do bolo fedorento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário