"Assistimos estarrecidos e perplexos todas as tentativas de
dar um golpe dentro do golpe. Temos que ter a ousadia de defender mais
uma vez eleições diretas para presidente”, disse a presidente deposta
Dilma Rousseff, ao participar de um evento da Central Única dos
Trabalhadores, na noite de ontem em São Paulo; “É isso que se chama
golpe dentro do golpe. Você cria a temporalidade para que haja eleição
indireta”, disse Dilma, ao prever que o processo no Tribunal Superior
Eleitoral, que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, só será votado no
ano que vem, para que, em caso de afastamento de Michel Temer, o novo
presidente seja escolhido pelo Congresso – e não pela população
247 – A
presidente deposta Dilma Rousseff participou de um debate sobre mulheres
na Central Única dos Trabalhadores, na noite de ontem, e denunciou a
tentativa de se fazer um "golpe dentro do golpe", com o afastamento de
Michel Temer apenas em 2017, o que abriria espaço para que o novo
presidente fosse escolhido pelo Congresso – e não pelo povo brasileiro.
Diante desse risco, Dilma defendeu eleições diretas já. "Assistimos
estarrecidos e perplexos todas as tentativas de dar um golpe dentro do
golpe. Temos que ter a ousadia de defender mais uma vez eleições diretas
para presidente”, afirmou.
Dilma se referia à
possibilidade de cassação da chapa encabeçada por ela e composta pelo
presidente Michel Temer ocorrer depois do dia 31 de dezembro. “É isso que se chama golpe dentro do golpe. Você cria a temporalidade para que haja eleição indireta”, afirmou.
Ela também fez referência
ao caso Geddel Vieira Lima. “O estado se exceção é capaz de
criminalizar alguns atos legítimos e perdoar outros que não são
legítimos. Estes dois pesos e duas medidas está ficando claro em várias
ações. Sobretudo na dimensão para certas questões. Não é considerado
crime por advocacia administrativa defender que se libere a construção
de um edifício de 106 andares numa área de patrimônio histórico”,
afirmou.
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