Num dos trechos de sua entrevista à agência AFP, a presidente
eleita Dilma Rousseff afirma que não nutre sentimentos de ódio, rancor
ou vingança em relação ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, na
condição de presidente da Câmara, conduziu o golpe contra a democracia
que atirou o Brasil no atoleiro atual; "não dei esse luxo ao torturador,
muito menos ao Cunha", afirmou; o ex-deputado aceitou o impeachment
proposto pelo PSDB para tentar se salvar da Lava Jato, mas ainda não
obteve êxito; preso há quatro meses em Curitiba, ele agora ameaça
delatar Michel Temer; confira a fala de Dilma
Cunha esperava ser protegido por Michel Temer, por tê-lo colocado no poder, mas foi abandonado à própria sorte. Preso há quatro meses em Curitiba, ele ainda não conseguiu ser libertado e enviou perguntas ameaçadoras a Temer, sua testemunha de defesa, no processo sobre fraudes nos empréstimos da Caixa que corre em Brasília. Sem meias palavras, Cunha questionou o envolvimento de Temer e Moreira Franco no esquema de propinas na Caixa.
O prejuízo causado ao Brasil, que deixou de ser uma nação democrática e empobreceu drasticamente nos últimos dois anos, foi gigantesco, mas Dilma disse não alimentar ódios, rancores ou sentimentos de vingança em relação a Cunha.
Em entrevista à agência francesa AFP, publicada neste sábado (leia aqui), ela afirma que não deu esse luxo "nem aos torturadores, muito menos a Eduardo Cunha. No mesmo depoimento, anunciou que poderá concorrer a uma vaga ao Senado ou à Câmara dos Deputados. Confira, acima, um trecho
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