RIO 247
Do Conjur
Garotinho teve a prisão preventiva decretada por Glaucenir de Oliveira no dia 11 de novembro e foi preso no dia 16. Foi solto no dia 24, por decisão da ministra Luciana Lóssio, do Tribunal Superior Eleitoral, justamente para que ele possa se tratar de maneira adequada. O ex-governador é acusado de compra de voto e associação criminosa.
Logo depois de ser preso, Garotinho teve um “mal súbito” e foi levado ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Rio. Lá, depois de uma série de exames, o médico responsável pelo atendimento decidiu que Garotinho deveria receber cuidados especiais e passar por um exame mais completo num hospital que tivesse uma unidade coronariana.
“Não autorizo sua remoção para instituições que não tenham os predicados acima referidos”, escreveu o médico Marcial Raul Navarrete Uribe. Segundo ele, Garotinho apresentava um quadro compatível com o diagnóstico de isquemia miocárdica e seriam necessários exames que o Souza Aguiar não tem equipamentos para fazer.
O juiz Glaucenir, no entanto, negou a transferência. Disse que Garotinho “está recebendo diversas regalias no Souza Aguiar” e ironizou as ordens médicas: “Não é sua função indicar direitos dos pacientes que estejam presos e sob custódia policial, além do que não é compreensível que tal médico indique justamente uma entidade hospitalar particular para receber o custodiado”.
A defesa do ex-governador também reclama da exposição da imagem de Garotinho durante a internação. Foram divulgados diversos vídeos de policiais tirando o ex-governador da cama e o transferindo para uma maca, e depois ele sendo colocado dentro de uma ambulância à força. “As terríveis cenas foram reproduzidas pelos meios de comunicação em um abominável e sádico espetáculo
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