A decisão do Santander de
encerrar uma exposição em Porto Alegre em razão de protestos do MBL
custou caro ao banco espanhol; acusado de ceder à censura promovida por
grupos de extrema direita – e, para alguns, de índole fascista – o banco
espanhol levou uma surra nas redes sociais; "A declaração do Santander é
absolutamente inaceitável, se desculpando de ter ofendido pessoas por
meio de uma exposição artística que tinha justamente por tema a
diversidade. O mínimo que podemos fazer é mostrar ao banco que o
encerramento da exposição vai gerar um custo ainda maior para a sua
imagem", escreveu o filósofo Pablo Ortellado; no MBL, Kim Kataguiri
reivindicou o crédito pela censura imposta ao banco, afirmando não se
tratar de arte
Ministro da Justiça de um governo que tem por
missão principal estancar a sangria da Lava Jato no que diz respeito ao
PMDB e seus principais aliados, Torquato Jardim pretende executar seu
papel; em entrevista publicada nesta segunda-feira, ele confirmou a
mudança no comando da Polícia Federal e disse que tentará anular as
provas da JBS – que atingem diretamente Michel Temer e Aécio Neves –
após a prisão de Joesley Batista; "Terá consequências graves para a
credibilidade do processo. Razoável presumir que depoimentos e provas
fiquem sob suspeição de manipulação pelos agora presos. O MPF por certo
será ainda mais cuidadoso e minucioso ao examinar os fatos e os
documentos pertinentes", afirma
"A prisão de Joesley só reforça a segunda
flechada de Janot em Temer, que está engatilhada segundo anunciam os
tambores, tanto se for por obstrução da Justiça quanto por chefiar
quadrilha. Ou ambas. A coleção de malas Louis Vuitton de Geddel deverá
ser 'la pièce de resistance'", diz o colunista do 247 Alex Solnik sobre a
decisão ministro Edson Fachin de mandar prender o dono da JBS e o
diretor da empresa Ricardo Saud; "Joesley foi preso agora por ter
cometido, por uma barbeiragem, não o crime alegado por Janot – omissão
de informações – o que não fica muito claro na gravação de quatro horas -
e sim por ter achincalhado quatro ministros do STF e o próprio Janot,
insinuando que são compráveis", diz Solnik
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